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Indecisão

Geraldo Alckmin vem analisando a possibilidade de se filiar ao PSD não para disputar o governo de São Paulo, mas sim ser candidato a vice-presidente de Lula numa coligação com o PT.

Opção 

No entanto, Gilberto Kassab diz que a porta está aberta para ele ser candidato ao governo de São Paulo, e lembra que o partido tem candidato a presidente da república, no caso o presidente do Senado Rodrigo Pacheco.

Fato Novo

Configurada a candidatura de Geraldo Alkmin à vice-presidência numa chapa com Lula e o ex-tucano paulista estando filiado ao PSD, surge um fato novo envolvendo as forças políticas do Estado, numa ação que vem de cima para baixo: a coligação entre o PT de Jorge Viana e o PSD de Sérgio Petecão. 

Ressurgimento 

Indo além, viabilizada a Federação discutida entre o PT, o PSB e o PCdoB, teríamos, então – na essência -, em âmbito estadual, a reedição da falecida Frente Popular do Acre, pela união das figuras dos líderes e dos partidários de Sérgio Petecão (PSD), Jorge Viana (PT), Jenilson Leite (PSB) e Edvaldo Magalhães (PCdoB).  Tudo pode acontecer, inclusive nada! 

Entendimento 

A propósito da aliança entre Lula e Alkimin, apesar de enfrentar resistências de alas mais à esquerda do PT, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pré-candidato do partido à Presidência da República, tem defendido diante de interlocutores próximos uma possível chapa tendo como vice o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (de saída do PSDB). 

Cenário 

Para o petista, a composição com o antigo rival é a melhor estratégia para enfrentar quem ele vê como potencial adversário de peso em 2022: o ex-juiz federal e ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro (Podemos).

Potencial adversário

“O Lula quer muito”, contou um petista muito ligado ao ex-presidente, que pediu reserva. “Lula acha que, de fato, nosso adversário principal vai ser o Moro, e, cada vez mais, isso está evidente. A terceira via, enfim, encontrou o seu nome, depois de muita batalha”, avaliou um petista de alto coturno. 

Neutralizando 

Entre pessoas próximas a Lula, Alckmin já tem sido chamado de “antídoto” contra um provável crescimento de Moro entre setores da elite financeira brasileira, insatisfeitos com o presidente Jair Bolsonaro (PL), que pretende disputar a reeleição.

Conversas

No último encontro de Lula com Alckmin, na sexta-feira (3/12), o ex-presidente teria reafirmado ao ex-governador o desejo de formar a chapa, idealizada em julho deste ano em uma conversa entre os dois, ocorrida na casa do ex-deputado e ex-secretário de Educação de São Paulo Gabriel Chalita.

Desfecho

Entre julho e dezembro, Lula e Alckmin mantiveram conversas pelo telefone. O encontro da semana passada ocorreu após o resultado das prévias do PSDB, que decidiu pelo lançamento do atual governador paulista, João Doria, ao Planalto e consolidou a decisão de Alckmin de deixar o ninho tucano.

Posição

A direção do partido evita confirmar a existência de um convite: “Houve encontro, mas ainda não há negociação sobre essa questão da vice”, disse ao site Metrópoles a presidente do partido, Gleisi Hoffmann (PR). “O nome do Alckmin ganhou um impulso grande pela imprensa e por movimentos muito estimulados por São Paulo, envolvendo as eleições para governador”, minimizou.

Compasso de espera 

Na visão de outro petista histórico, também sob condição de anonimato, a negociação avançou, mas as condições ainda precisam ser dadas e analisadas pelo próprio Alckmin, inclusive com a definição de a qual legenda ele se filiará. “É bobagem dizer que não existe, mas é uma coisa que ainda está em curso. Pode dar certo, pode não dar. Ainda é preciso ver em que condições isso irá acontecer. Em qual partido?”, disse outro petista do círculo de Lula.

Apostas

A possibilidade de Moro superar Bolsonaro e ser o adversário mais competitivo de Lula em 2022 soa bastante plausível dentro do PT. O próprio ex-presidente acredita que Bolsonaro deverá manter uma faixa do eleitorado, mas que entrará em dificuldades ao longo da campanha.

Probabilidades 

Sobre a formação do quadro político, a aposta é que Jair Bolsonaro – recém filiado ao PL - conte com alianças com o PP, comandado pelo atual presidente da Câmara, Arthur Lira (AL), e pelo ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (PI). Já a candidatura de Ciro Gomes (PDT-CE) é vista com reservas, principalmente pelo isolamento que experimenta hoje o PDT, distante da esquerda e também dos nomes da terceira via. Neste caso, integrantes da terceira via consideram que a candidatura de Ciro é importante para enfraquecer Lula, levando parte do eleitorado de centro-esquerda. 


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Sob nova direção

A jornalista Nayara Lessa assumirá a Secretaria de Comunicação do Acre. A nomeação será oficializada no Diário Oficial de segunda feira, 13. A confirmação veio ontem, sexta-feira (10), após reunião da jornalista com o governador Gladson Cameli.

Currículum 

Mestre em linguagem e identidade, Nayara trabalhou como assessora de comunicação da Federação do Comércio durante 11 anos e na atual gestão chegou a ser secretária adjunta de Comunicação. Ela assume o lugar deixado pelo também jornalista Rutembuergue Crispim que pediu exoneração do cargo.

Estilo

Falando ao site Notícias da Hora (https://www.noticiasdahora.com.br), Nayara esboçou a forma de atuação: “Assumo esse compromisso com muita humildade e responsabilidade. As boas ações do governo Gladson Cameli precisam chegar em todas as regiões do nosso Acre e a toda a população, seja pelas ondas do rádio, pelas redes sociais, o site oficial e todas as formas possíveis de comunicação. Nosso objetivo é esse, dar responsabilidade social a comunicação pública e institucional.” 


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A fórceps 

A prefeitura de Manaus está estruturando uma força-tarefa para buscar 150 mil pessoas que não tomaram nenhuma dose da vacina contra a Covid-19 e outras 300 mil que não receberam a segunda dose. 

Meia volta 

O prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), estava prestes a embarcar para um evento em São Paulo, mas teve de cancelar a participação na cerimônia para participar de uma reunião de emergência com o secretariado da cidade.

Histórico

Manaus foi o epicentro das ondas de Covid-19 que atingiram o país, e a falta de oxigênio para os pacientes da cidade foi um dos temas centrais na CPI da Pandemia. Mais de 9 mil manauaras morreram em decorrência do vírus.

Pano de fundo

A ação da prefeitura tem como objetivo impedir que Manaus seja atingida pelo surgimento da variante Ômicron e pela quarta onda de Covid-19 que assola os países europeus. 80% da população de 2 milhões de manauaras está com o clico vacinal completo, ocorre que a “nova ameaça chegou” e que as autoridades precisam estar atentas ao avanço de novas variantes.

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