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Jamaxi

Força total

Força total

O governador Gladson Cameli (PP), foi reeleito neste domingo (7) governador do Acre para os próximos quatro anos. Ele toma posse em 1º de janeiro de 2023, e terá como vice a hoje senadora Mailza Gomes (PP). Ontem no final da tarde o governante, procedente de sua cidade natal, Cruzeiro do Sul, foi recepcionado por sua militância, que comemorava a vitória alcançada defronte ao Palácio Rio Branco.   

Palavra empenhada 

Cameli foi reeleito com 56,75% dos votos válidos. Somou 241.978 votos, contra 24,20% do petista Jorge Viana, que somou 103.162 votos. Ainda em Cruzeiro do Sul, aonde vota, Gladson garantiu que vai cumprir com suas promessas de campanha e falou, especificamente, sobre as áreas da educação e saúde.

Repisando

“Vamos continuar respeitando a democracia, a liberdade de imprensa e, ao mesmo tempo, cumprir com o que falamos em relação à redução do alto índice de desemprego para que a gente possa, além de gerar emprego, aquecer a economia. Queremos também criar mais oportunidades em todas as áreas como universalizar, por exemplo um prato extra para todas as escolas estaduais”. 

Economia rural 

Adiante: “Temos um programa criado no primeiro ano de governo onde nós vamos comprar tudo aquilo que o pequeno produtor produzir nas suas localidades para que a gente possa utilizar nas refeições dos nossos alunos. Na saúde queremos acabar com as filas eletivas e humanizar mais a saúde, além do atendimento através da telemedicina”.

Merci 

Já no defronte ao Palácio Rio Branco, Cameli agradeceu ao povo que o elegeu e disse que a caminhada continua. “Em primeiro lugar, quero agradecer por esta caminhada. Tentamos levar uma mensagem às pessoas, aos lugares mais difíceis levando em conta que eu, como governador, ainda tinha as obrigações governamentais. Quero agradecer meu chefe maior, que é Deus, à Mailza, o Ney e o meu povo que reconheceu o que fizemos, cobrou o que ainda não fizemos, e, principalmente, confiou em tudo o que ainda vamos fazer.”

Citações especiais 

O governador eleito agradeceu também à família e a todos os que o ajudaram a ser reeleito. “Quero agradecer a minha família, meu filho, a Ana Paula, que estão em Cruzeiro, e a todos os coordenadores, os que balançaram bandeira, porque foram essas pessoas as responsáveis por levar a mensagem ao eleitor que estava indeciso. As urnas não mentem, a votação deu a cada um o tamanho que realmente tem. Para mim, o recado foi claro mais uma vez, o recado foi claro, o povo me deu oportunidade de seguir à frente a agora com a responsabilidade dobrada de promover os avanços que o nosso Acre necessita. Aos meus adversários com mandato quero assegurar que a eleição termina agora, já nessa segunda-feira a gente vai sentar para unir as forças para melhorar de fato a vida das pessoas parabéns”. 

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Câmara alta

O deputado federal Alan Rick Miranda (União Brasil), cujo mandato vai até 31 de dezembro de 2022, foi eleito o novo senador do Acre na eleição deste domingo (2) com mais de 147 mil votos válidos. Alan Rick Miranda é jornalista, casado e atua na política há 12 anos.

Compromisso 

Já como senador eleito, Alan agradeceu os votos dos acreanos e afirmou que não guarda mágoa de ninguém na política acreana. “Não guardo mágoa alguma. Estou feliz e farei o meu melhor para ser um senador bom para o Acre”, diz. “Vamos continuar trabalhando fortemente para ajudar o presidente Bolsonaro a realizar as reformas que o País precisa, por exemplo, a reforma tributária. Precisamos reduzir esse arcabouço tributário que prejudica o Brasil. Vamos simplificar a vida para aqueles que geram emprego e renda, para que a gente possa garantir a vinda de empresas para o Acre”, disse Alan. 

Olhar convergente 

Sobre seu compromisso com o povo acreano e a relação com o governador reeleito Gladson Cameli, Alan foi taxativo: “Sempre tive uma relação extremamente próxima ao governado. O Gladson sabe dessa relação, da minha amizade com o seu governo. Obviamente, ele fez uma escolha, a sua equipe fez uma escolha, a meu ver equivocada. A votação do escolhido e a eleição mostraram isso. Mas, agora não é hora de olhar para o retrovisor, é hora de olhar para a frente. Quero que ele faça um grande segundo mandato. O Acre precisa de um segundo grande governo. Estamos aqui para contribuir com o governador”. 

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Faxina geral

O Progressistas e o União Brasil obtiveram três cadeiras cada das oito disponíveis para a Câmara Federal e conquistaram o maior número das cadeiras neste pleito de 2022. Em 2018, os acreanos elegeram Jesus Sérgio, Perpétua, Leo de Brito, Mara Rocha, Vanda Milani, Flaviano Melo e Jéssica Sales,. Nenhum deles voltou este ano. 

Escalação 

Por ordem de votação, a Câmara federal será composta pelos novatos: Socorro Neri (Progressistas); Coronel Ulysses (União Brasil); Meire Serafim (União Brasil); Zezinho Barbary (Progressistas); Gerlen Diniz (Progressistas); Dr. Eduardo Velloso (União Brasil); Antônia Lucia (Republicano) e Roberto Duarte (MDB). 

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Retrato

Ainda no pleito de ontem, domingo (2), os eleitores do Acre definiram os nomes que ocuparão as 24 vagas da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac). O PDT foi o partido com mais deputados eleitos (4). O governador reeleito, Gladson Cameli, deve contar com a maioria da Casa. Em 2022, as vagas foram disputadas por 359 candidatos, segundo dados disponibilizados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Assembleia estadual 

Seguindo ordem de votação, a Assembleia Legislativa do Estado do Acre terá a seguinte composição: Nicolau Junior (Progressistas); Maria Antônia (Progressistas); Emerson Jarude (MDB); Manoel Moraes (Progressistas); Gilberto Lira (União Brasil); Clodoaldo Rodrigues (Republicanos); André da Droga Vale (Podemos); Pedro Longo (PDT); Tchê (PDT); Fagner Calegário (Podemos); Whendy Lima (União Brasil); Luiz Gonzaga (PSDB); Tadeu Hassem (Republicanos); Adailton Cruz (PSB); Drª Michelle Melo (PDT); Edvaldo Magalhães (PCdoB); Afonso Fernandes (PL); Antonia Sales (MDB); Tanizio Sá (MDB); Chico Viga (PDT); Gene Diniz (Republicanos); Arlenilson Cunha (PL); Pablo Bregense (PSD) e Eduardo Ribeiro (PSD). 

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Parada federal

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL) vão disputar o segundo turno das eleições. A votação será no próximo dia 30 de outubro, último domingo do mês. Lula somou 48,42% dos votos e Bolsonaro, 43,2% —diferença de pouco mais de 6 milhões de votos. O resultado deste domingo (2) frustra expectativas petistas de vitória em turno único ou a ida ao segundo turno com grande vantagem. As pesquisas indicavam as duas possibilidades, e o candidato trabalhou por este objetivo nas duas últimas semanas. Do outro lado, o resultado é comemorado pela equipe bolsonaista, que tem quatro semanas para reverter o cenário. 

Enigma 

Com 100% das urnas apuradas, Lula liderou a disputa em 14 estados; Bolsonaro, em 12 e no Distrito Federal. Com o resultado, o discurso antipesquisa do presidente ganha força, e a equipe de Lula —que estava otimista— recomeça a campanha tentando entender o que aconteceu em estados onde esperava vencer.

Prorrogação 

Lula e lideranças petistas procuraram demonstrar satisfação no discurso após a confirmação do resultado, em um hotel na capital paulista O candidato afirmou que São Paulo “será um grande palco de confronto” no segundo turno —tanto nacional como estadual, e sinalizou que vai intensificar a campanha no estado. Segundo o resultado das urnas paulistas, o ex-prefeito da capital Fernando Haddad (PT) vai disputar o segundo turno com o ex-ministro Tarcísio de Freitas (Republicanos) —reproduzindo o cenário nacional de polarização. Tanto Lula quanto Bolsonaro terão palanque no estado. Tarcísio teve 42,32% dos votos e Haddad, 35,7% .

A batalha mãe

É um confronto de ideias, um confronto programático, é um confronto de propostas para a sociedade. E estou disposto a fazer tudo o que for possível, Haddad. Tenho certeza que nós dois juntos vamos ganhar São Paulo e vamos ganhar o Brasil.” Lula perdeu no estado —teve 40,89% dos votos, contra 47,71% de Bolsonaro. São Paulo tem o maior colégio eleitoral do país, com dois a cada dez votos do Brasil.

Otimismo 

Ao lado de um dos filhos, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Bolsonaro falou com jornalistas e apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada. Em entrevista, disse considerar que “as pesquisas [de intenção de voto] estão desmoralizadas” e enalteceu a ida ao segundo turno em uma disputa mais acirrada do que se esperava. Para ele, o resultado do pleito mostrou que há setores da sociedade que alimentam desejo de “mudança”, sobretudo por conta dos problemas na economia.

Didatismo

“Tenho certeza que vamos poder melhor mostrar para essa parcela da sociedade que as mudanças que porventura alguns querem podem ser pior, até mesmo a gente mostrando aqui melhor Argentina, o Chile, a Colômbia; a Venezuela já estava em crise antes mesmo da Covid. Então entendo que é por aí o nosso trabalho por ocasião do segundo turno”. 

Maré alta

Bolsonaro  já indicou que vai procurar o governador reeleito de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), para angariar mais votos, assim como no estado do Rio de Janeiro, onde venceu Cláudio Castro (PL). Aliados também conquistaram vagas no Congresso. 

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