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Foco

Foco

Nos dois mandatos do petista Jorge Viana frente ao Governo do Acre (1999/2006), um dos aspectos de maior visibilidade dada à gestão foi a preocupação expressa com o resgate do aspecto urbanístico, histórico e a retomada cívica de pertencer ao território acreano.

Resgate

A frase ‘Orgulho de ser acreano”, estampada em camisetas, desfilava junto com turistas acreanos em outros estados da Federação. Eram mimos disputados por visitantes de nosso Acre. A geração da época e os estudantes secundaristas, sabiam, no máximo, alguma estrofe do Hino Acreano. Em pouco tempo, o cântico nativo passou a ser entoado por muitos, vez que era executado em solenidades e atividades culturais. Ocorre que com o tempo essa política foi relegada por administrações posteriores e tudo voltou a ser como dantes.

Omissão

A peroração acima vem a propósito do descaso a que estão submetidas as obras daquela época, a exemplo de parques, bibliotecas, espaços de cultura e todo o arcabouço urbanístico deteriorado pelo transcorrer do tempo.

Desleixo

Como exemplo acabado do descaso, o Parque da Maternidade, o Parque do Tucumã - dotados de quiosques, jardins e pistas para a prática de esportes -, o Calçadão da Gameleira, a Tentamen, a Usina de Arte João Donato, o Centro Cultural Lydia Hammes e outros espaços, que no tempo presente cobram manutenção. A foto que ilustra essas notas, clicada na data de hoje, 01.02.2024, denuncia o descaso dos espaços públicos por quem de direito, transformando o Parque do Tucumã em Parque do Tumã.

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Eleição

O advogado pernambucano Antônio de Rueda foi eleito ontem, 29, o novo presidente do União Brasil, após uma turbulenta disputa com o deputado federal pernambucano Luciano Bivar, seu ex-aliado, que tentava a reeleição.

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Rueda recebeu os 30 votos registrados na Convenção Nacional do partido, que chegou a ser cancelada por Bivar pela manhã, mas ocorreu após a aprovação de um recurso de líderes da legenda. A chapa de Bivar, fundador do PSL - que se fundiu ao Democratas para a criação do União Brasil -, não recebeu nenhum voto.

Ligação com o Acre

Antônio Rueda vem a ser irmão do médico pernambucano Fabio Rueda, que nas eleições de 2022 concorreu à cadeira de deputado federal pelo Acre, ficando na 1ª suplência. No pleito de 2022, Fábio Rueda conquistou mais de 12 mil votos e até meados de abril estará a ocupar a vaga do médico oftalmologista Eduardo Velloso na Câmara Federal, posto que este se afastou em dezembro de 2023, por quatro meses, alegando “questões familiares”. Fábio Rueda também ocupa a presidência da Executiva Municipal do União Brasil em Rio Branco.

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Sobressalto

Os mais de 20 alvos da operação envolvendo uma trama golpista instalada no seio do governo Jair Bolsonaro podem divergir da melhor estratégia jurídica para lidar com a apuração – como ficar ou não em silêncio nos depoimentos –, mas um ponto ao menos é consensual: o que já veio à tona é só a ponta do iceberg de uma investigação que ainda deve produzir novas fases e até mesmo mais delações premiadas com potencial para complicar o ex-presidente e o seu entorno.

Oitiva

Nesta sexta-feira, o ex-comandante do Exército Marco Antônio Freire Gomes é o último dos ex-chefes das Forças Armadas a prestar depoimento à PF, depois que a operação Tempus Veritatis revelou uma série de evidências da participação de Bolsonaro, ex-ministros e oficiais das Forças Armadas em uma tentativa de golpe de Estado.

Nervos de aço

Até aqui, mais de 20 pessoas já prestaram depoimento à Polícia Federal. O temor de parar atrás das grades é tão grande que um dos investigados se preparou para o pior: chegou para prestar depoimento, na semana passada, com uma mala de mão preparada para o caso de ser dada uma ordem de prisão e ele ter que sair da PF direto para a cadeia. “Ainda nem começou a investigação de fato, e muitos acham que vão ser detidos”, diz um dos advogados que acompanham de perto os desdobramentos do caso.

Mais do mesmo

Entre os defensores de oficiais das Forças Armadas e ex-integrantes do governo Bolsonaro impera a certeza de que a operação deve ter uma segunda fase, com mais medidas de busca e apreensão, atingindo novos alvos, após a análise do material coletado na primeira etapa.

Prudência

Por isso, apesar da tensão e das queixas de falta de acesso às provas, os investigados têm feito cálculos para não comprar brigas desnecessárias nem criar desgastes antecipados com o relator do caso, o todo poderoso ministro Alexandre de Moraes.

Sinais

Moraes deixou um recado contundente na semana passada, quando Bolsonaro tentou adiar o depoimento, sob a alegação de que não havia obtido acesso à íntegra das provas reunidas no caso. O ministro do STF negou o pedido duas vezes, destacando que a defesa do ex-presidente teve “acesso integral aos elementos de prova já documentados nos autos”, ressalvados o acesso às diligências em andamento e à delação explosiva de Mauro Cid, que fundamentou a operação.

Dura lex, sed lex

Alvo preferencial dos ataques dos bolsonaristas, Moraes afirmou que o Supremo já firmou o entendimento de que a negativa de acesso a termos de colaboração premiada antes do recebimento de denúncia — ou seja, antes de o Ministério Público Federal apresentar formalmente uma acusação – não configura cerceamento de defesa, uma vez que o investigado “não detém direito a acessar informações associadas a diligências em curso ou em fase de deliberação”.

Lógica

“Se o Alexandre de Moraes já negou tudo pro Bolsonaro, por que eu, que sou menor numa escala de importância, vou tentar a mesma estratégia? Esse momento não é de fazer embate nem ir pro confronto com o ministro”, calcula um advogado. Investigados e seus advogados têm afirmado que não ter acesso ao inteiro teor da delação de Mauro Cid nem ao resultado da operação de busca e apreensão dificulta a construção de qualquer linha de defesa.

Temores

Um dos receios é o de tentar emplacar uma versão que venha a ser facilmente desmentida por um áudio, gravação ou mensagem revelada com as quebras de sigilo. A garantia do acesso a trechos sigilosos de investigações é uma das medidas que vêm sendo discutidas por lideranças do Congresso no âmbito da PEC da Blindagem, que prevê uma série de ações em retaliação ao Supremo, como o fim do foro privilegiado.

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Economia

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o Brasil precisa de investimentos para crescer de forma sustentável e fazer a “economia rodar”. A afirmação foi feita nesta sexta-feira, 1, , em entrevista, em São Paulo. “No ano passado, não foi o investimento que puxou crescimento”, afirmou Haddad, ao se referir ao avanço de 2,9% do Produto Interno Bruto (PIB), em 2023. Ele comemorou o dado e observou que o PIB foi puxado pela produção agrícola, o consumo das famílias e o do governo, as exportações. “O investimento foi a variável que menos acompanhou essa evolução”, afirmou.

Ambiente

A seguir, Haddad acrescentou: “Agora, queremos criar o ambiente de negócio necessário para que o empresário invista fortemente. O investimento melhora as condições econômicas e o país cresce sem risco inflacionário, porque aumenta a demanda por um lado e, logo ali na frente, está aumentando a oferta. Essa é a forma mais saudável de crescer.”

Haddad acrescentou que espera que a política monetária, conduzida pelo Banco Central (BC) ajude nesse avanço. Ele observou que a taxa básica de juros no país, a Selic, segue bastante elevada, mas já caiu 2,5 pontos percentuais em relação ao início do ano passado.

Importância do Congresso

O ministro da Fazenda também destacou a importância do Congresso para aprovar propostas de reformas, além de auxiliar na organização das contas nacionais. Nesse cenário, Haddad voltou a afirmar que o Brasil pode crescer 2,2% em 2024. As projeções do mercado indicam um avanço de 1,8%.

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