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Jamaxi

Firme e forte 

A senadora Mailza Gomes (PP) - ancorada no seu direito natural em disputar a reeleição -, caminha firme e forte no seu propósito de candidatar-se novamente ao posto em outubro próximo. Diante da decisão, cria-se mais um obstáculo a ser removido para a formatação da chapa majoritária que irá servir de âncora para o projeto de um novo mandato do governador Gladson Cameli (PP). Ao posto buscam habilitação outros 4 nomes, a saber: Alan Rick (DEM), Márcia Bittar (sem partido) Vanda Milani (SD) e Jéssica Sales (MDB).

Padrinho forte 

Na sexta feira, em reunião no Palácio do Planalto, Mailza esteve com o presidente nacional do Progressistas, o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, e este reforçou seu apoio e o do partido à candidatura da progressista, projeto tido como estratégico pela executiva nacional do PP. 

Credenciais 

Ciro foi só elogios à atuação da parlamentar em Brasília, mormente no apoio ao presidente Jair Bolsonaro e sua atuação a favor do Acre. “É uma alegria muito grande receber aqui na Casa Civil, no Palácio do Planalto, minha grande senadora e amiga Mailza. Historicamente, uma das senadoras que mais apoia nosso governo, o governo do presidente Bolsonaro. Quando ela vem a Brasília traz as reivindicações do povo do Acre, traz sua contribuição para o futuro do nosso país. Eu fico muito feliz senadora cada vez estar mais próximo da senhora e fica aqui a nossa homenagem ao povo do Acre por ter uma senadora tão séria e competente como a senadora Mailza”, disse Nogueira.

Confete 

A senadora avaliou a reunião como positiva e lembrou que o ministro é um importante parceiro do Acre. “Foi um encontro bastante positivo. O Ciro é um grande parceiro do Acre e reforçou seu compromisso mais uma vez. Nossa atuação conjunta do governo federal e o governador Gladson Cameli só traz benefícios para nosso estado e é claro para nosso povo acreano”, cravou.

Mais do mesmo 

O pré-candidato Ciro Gomes, do PDT, disse, em entrevista às jornalistas Camila Zarur e Jussara Soares, na edição do jornal O Globo de hoje, 30/01, que não irá votar no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, caso se repita em 2022 o cenário de segundo turno entre PT e Jair Bolsonaro. “Remember 2018”, disse Ciro. Para quem não lembra, naquele ano, Ciro Gomes viajou a Paris e se negou a apoiar Fernando Haddad, contra Jair Bolsonaro no segundo turno das eleições presidenciais. 

Psicologia 

Na entrevista, Ciro Gomes criticou a capacidade de Lula de formar alianças. “Você imagina, agora, o Lula está fazendo a proeza de juntar o (Guilherme) Boulos e o (Geraldo) Alckmin em São Paulo. Daí só pode sair crise”, afirmou. No mesmo depoimento, reconheceu sua dificuldade em atrair aliados. “Eu sou uma pessoa vetada pelo quadro conservador brasileiro, e não é pelos meus defeitos.”

Alianças 

Ciro disse que conversa com a ex-senadora acreana Marina Silva, da Rede, buscando formalizar aliança, mas reconheceu que o partido tem uma ala favorável a Lula. “Eu e Marina (Silva) temos conversado. Mas lá dentro (da Rede) há outra tensão grave. A Rede, que não queria nem ouvir falar do Lula, agora está dividida”, pontuou.

Apontando culpados 

Sobre políticos do PDT que querem apoiar Lula, como Weverton Rocha, que disputará o governo do Maranhão, Ciro culpou um suposto ‘gabinete do ódio’ petista. “Faz parte da estratégia de bastidor do gabinete de ódio do Lula fazer isso. Ele opera dentro de todos os partidos sem nenhum tipo de escrúpulo para causar esse tipo de psicologia”, afirmou. Ciro também disse ainda que parlamentares que apoiam Jair Bolsonaro serão expulsos. “Vão ter que sair do partido. O partido não aceita bolsonarista aqui dentro, ponto final”, afirmou.

Mundo cruel 

Escalado por Jair Bolsonaro para disputar uma vaga no Senado por Pernambuco este ano, o ministro do Turismo, Gilson Machado, apareceu em último lugar na mais recente pesquisa Vox Populi. De acordo com levantamento, cujos resultados foram divulgados na última sexta-feira (28/1), o titular do Turismo não ultrapassa os 3% das intenções de voto entre os entrevistados.

Números 

O ministro ficou atrás do ex-deputado Anderson Ferreira (PL), pré-candidato do partido de Bolsonaro ao Senado no estado. Ferreira registrou 12% das intenções de voto e lidera no cenário em que concorre com Carlos Veras (PT). A pré-candidata ao Senado por Pernambuco melhor avaliada na pesquisa, que foi encomendada pelo PT, é a deputada federal Marília Arraes (PT-PE). Ela tem 26% das intenções de voto. 


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Cupido 

Integrante do núcleo duro da campanha de Lula para as eleições de outubro, o vice-presidente nacional do PT, deputado José Guimarães (CE), afirmou que a recomposição do partido com a ex-senadora e ex-petista Marina Silva (Rede) é importante para o país.

Feridas 

Segundo Guimarães, Lula quer conversar e se reaproximar de Marina Silva. A senadora, entretanto, ainda se ressente das eleições de 2014, quando enfrentou a ex-presidente Dilma Rousseff na corrida ao Planalto e foi alvo de uma série de ataques, na televisão, no programa eleitoral de Dilma, e nas redes sociais. O deputado disse ainda não haver reflexão no PT sobre pedir ou não disposição para um pedido formal de desculpas à ex-senadora.

Prospecção 

Guimarães confirmou também que o partido tenta conseguir o apoio do PSD, legenda presidida por Gilberto Kassab, mas admitiu que as negociações ainda estão muito embrionárias. O deputado explicou que o PT quer firmar uma aliança com o PSD em Minas Gerais, o que dará à legenda o palanque do prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil, caso ele concorra a governador.

Temas gerais

“Se a gente conseguir materializar um apoio político em Minas Gerais em torno do programa que o Lula quer apresentar para o país, eu penso que é possível uma aliança no primeiro turno, mas claro, esperando as conversas com o ex-governador Geraldo Alckmin”, disse o vice-presidente nacional do PT. Sobre a federação com o PSB, Guimarães disse que ele e a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, vêm conversando com o partido e que existem “boas chances” da aliança sair.

Novos tempos 

O deputado disse também que o PT está disposto a ceder nas negociações com o PSB e rebateu as críticas que o partido historicamente recebe de buscar a hegemonia.“Essa história de que o PT é hegemonista é coisa do passado. O líder da Oposição e o líder da Minoria na Câmara são deputados do PSB. O PT vai construir um programa e um bloco de forças para ganhar e governar o Brasil e compreende que é importante ceder nessa composição de forças”, afirmou Guimarães. 


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Derrocada 

Está ruindo por toda parte, e não só no Nordeste, o apoio de partidos do Centrão à pretensão de Jair Bolsonaro de se reeleger. Os líderes do PP, PL e Republicanos teimam em dizer que o apoio à candidatura de Bolsonaro à reeleição continua de pé, mas não têm forças para assegurá-lo. Confrontados com a realidade, compreendem que não podem obrigar seções estaduais dos partidos a respeitarem acordos que eles fizeram por cima, em Brasília.

Olhar futuro 

A compreensão do fenômeno é prosaica: eleições passam, mas os partidos devem permanecer. Daí, diante dessa certeza, os poderosos chefões não querem se indispor com suas bases.

Exemplo prático 

São Paulo, o maior colégio eleitoral, é um bom exemplo. Ali, é Rodrigo Garcia (PSDB), candidato ao governo, que atrai o Centrão. Gilberto Kassab, presidente do PSD, ainda não decidiu se adere desde já a Lula ou se só no segundo turno, se houver.

Parceria 

No comando federal do PT, conta-se com um convite que Lula fará em breve a Kassab para que faça parte do comando de sua campanha. Sem admitir até agora que será candidato, Lula vai aos poucos escalando seu ministério caso se eleja.

Cenário 

A chamada terceira via não dá sinais por enquanto de que será capaz de romper a polarização entre Lula e Bolsonaro. O voto espontâneo nos dois, revelado pelo eleitor sem que lhe mostrem lista de candidatos, parece cada vez mais consolidado.

Pule de dez 

Só um fato imprevisto, e de grandes proporções, será capaz de dar um novo rumo à eleição presidencial de outubro próximo. Se não liquidar a eleição no primeiro turno, Lula enfrentará Bolsonaro no segundo.

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