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Exclusão

Exclusão

Em tom equilibrado, mas bastante enfático, a presidente municipal do Partido Progressista (PP), deputada federal Socorro Neri, afirmou ontem, 07, que o atual prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PP) não terá a sigla para disputar a reeleição.` “O nome em pauta é Alysson”, sentenciou a deputada federal, em meio às polêmicas e conjecturas sobre a pessoa ungida pelo PP para concorrer às eleições para a Prefeitura de Rio Branco.

The end

A afirmação veio sepultar de vez as especulações formadas sobre a questão, sobretudo depois que o próprio prefeito Bocalom declarou, em entrevista, que teria legenda garantida na sigla. ”Asseguro que a informação não procede”, disparou Neri ao descartar qualquer hipótese em torno do nome de Bocalom e reiterar que o Partido terá candidato próprio a prefeito, “e para tanto será escolhido alguém que tenha o perfil político adequado e participe do projeto político do PP”.

Moldura

Segundo a parlamentar, é o secretário Alysson Bestene , “quem possui sintonia com o Partido e conta com a simpatia e aceitação de grande parte de seus dirigentes, lideranças e militantes. Enfim, é o nome que constrói”, resumiu.

Conjuntura

A deputada salientou ainda que , no momento oportuno, e após consultar os partidos aliados, a executiva municipal do PP vai se reunir para definição do pré-candidato. Mas hoje, reiterou, a escolha aponta para o nome de Alysson Bestene.

Prerrogativa

Neri foi veemente ao assegurar que a decisão de indicar candidato a prefeito cabe exclusivamente ao PP. “Portanto, o Partido não trabalha com a possibilidade de candidatura natural”, sintetizou ao lembrar que o PP indicará o nome que melhor convier em termos políticos.

Foro íntimo

Polidamente, a deputada acrescentou ainda que, dadas as circunstâncias, “caberá tão somente ao senhor Bocalom a decisão de manter-se ou não filiado ao PP”. Entretanto, rechaçou qualquer possibilidade que o atual prefeito da capital acreana venha a ser convidado a sair do Partido.

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Encaminhamento

O deputado estadual Luiz Gonzaga (PSDB), presidente da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), reuniu-se com o senador Alan Rick (UB) na quarta-feira (6) para tratar sobre a recuperação das BRs no estado, instalação de aterros sanitários e crise aérea.

União

De acordo com Gonzaga, é importante essa união das bancadas estadual e federal visando a busca por soluções para os problemas do Acre. “Quero agradecer o senador Alan Rick pela reunião e parabenizá-lo pelo empenho em buscar soluções para os problemas dos acreanos. Tenho certeza que trabalhando juntos iremos ter êxito na busca por melhorias”, disse Gonzaga.

Alinhamento

Alan Rick explicou que a reunião serviu para alinhar as pautas que serão apresentadas durante audiência pública com o ministro do Desenvolvimento Regional, Waldez Goés, marcada para outubro. Inclusive, durante a reunião, Alan Rick ligou para o ministro e, juntamente com Gonzaga, conversaram sobre as demandas do Acre.

Objetivo comum

“Estamos unindo as bancadas estadual e federal na busca de soluções para os problemas do nosso Acre. Essa reunião com o presidente Luiz Gonzaga serviu para tratarmos sobre a audiência pública com o ministro Waldez para darmos continuidade à instalação de aterros sanitários, reconstrução das nossas estradas, debatermos a crise aérea e problemas de conectividade”, concluiu Alan.

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Pulando n’água

O Diretor presidente do Deracre, Beto Murad, após dois meses no comando do Departamento, deixará o cargo arguindo motivos pessoais. Murad é engenheiro civil há 27 anos e professor da Universidade Federal do Acre (UFAC), com experiências nas áreas de estruturas e meio ambiente, e doutorado em engenharia civil pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Também tem especialização em gestão de recursos ambientais pela União Educacional do Norte.

Desgaste

Recentemente Beto Murad foi duramente criticado após suas explicações acerca das obras de reparo e manutenção da ponte metálica Juscelino Kubistchek. Em um vídeo publicado na página do DERACRE, nas redes sociais, o engenheiro explicou sobre a necessidade de interdição da estrutura, porém não informou o início das obras, tampouco deixou claro quanto tempo a ponte permaneceria inoperante. O que gerou muitos comentários negativos.

Pano de fundo

Especula-se, no entanto, que a decisão do engenheiro em largar o cargo tem vínculo com a decisão recente do governo do estado em glosar no índice de 30% os repasses governamentais à Secretarias, autarquias e órgãos que dependam dos repasses governamentais – medida que inviabiliza os planos administrativos do engenheiro frente ao órgão -, numa ação que busca equilibrar as finanças do estado, possibilitando, assim, que a fazenda estadual garanta o custeio mínimo da máquina administrativa.

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Abrindo o bico

Ontem, 07, a Polícia Federal aceitou o acordo de delação premiada oferecido pela defesa do ex-ajudante de ordens do presidente Jair Bolsonaro (PL), tenente-coronel do Exército Mauro Cide. A informação foi divulgada pela TV a cabo Globo News e confirmada por outros veículos de imprensa nacional.

Imbróglios

O militar é investigado em uma série de operações da Polícia Federal. Entre as quais, a que apura a venda ilegal de joias e outros objetos do acervo da Presidência da República durante a gestão de Jair Bolsonaro (PL).

Desenrolar

A expectativa de que Cid faça uma delação se intensificou após o advogado Cezar Roberto Bitencourt assumir a defesa do militar, em agosto. Agora, após a confirmação da PF, cabe ao Ministério Público Federal (MPF) e ao Supremo Tribunal Federal (STF) darem o aval e analisar as condições para que o acordo seja firmado.

Mutismo

Em nota, a Polícia Federal afirmou que não se manifestará sobre o assunto, “considerando o sigilo das investigações e o bom andamento dos trabalhos de polícia judiciária”. O ex-ajudante de ordens está preso, suspeito de envolvimento em um esquema de fraude nos cartões de vacinação de familiares e do ex-presidente.

Depoimentos

Nas últimas semanas, Cid prestou uma série de depoimentos sobre diferentes casos à Polícia Federal. O mais recente ocorreu em 31 de agosto, em investigação sobre o caso das joias.

Informações preliminares indicam que apenas Mauro Cid e seu pai, Lourena Cid, falaram aos investigadores em Brasília; Frederick Wassef, advogado da família Bolsonaro, prestou esclarecimentos em São Paulo.

Estratégia

Bolsonaro e Michelle permaneceram em silêncio durante a oitiva. A ex-primeira-dama se baseou em parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR) que questiona a competência do Supremo Tribunal Federal (STF) em julgar o caso. Fabio Wajngarten também não falou. Um dos motivos apresentados por ele é o fato de ser advogado do casal Bolsonaro.

Esclarecimentos

Cid também prestou depoimento em 28 de agosto, no âmbito do inquérito que apura as ações do hacker Waler Delgatti Neto contra o sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Nessa oitiva do ex-ajudante de ordem, a PF apurou se Mauro Cid participou ou tem informações do encontro e das tratativas que o ex-presidente Jair Bolsonaro teve com a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP). Nas conversas, os dois teriam discutido um plano para invadir o sistema do CNJ e também para contestar a efetividade do sistema eleitoral.

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