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Estrangulamento

Estrangulamento

O Ministério da Educação (MEC) foi acionado para apurar os prejuízos causados a alunos com o encerramento das atividades do Centro Universitário U:Verse, em Rio Branco. O assessor especial do ministério e ex-deputado estadual do Acre, Léo de Brito, anunciou nas redes sociais na última sexta-feira (21) que abriu um procedimento e encaminhou para a Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres) para acompanhar a situação.

Caos

O ex-deputado afirmou que recebeu diversas ligações e mensagens de alunos relatando os prejuízos causados com a suspensão das aulas no centro universitário. O assessor especial chamou a situação de gravíssima e confirmou que abriu um procedimento para que o MEC tome as providências necessárias.

Ação

“Os estudantes estão sendo muito prejudicados nesse processo. Quero dizer que, do ponto de vista daqui do Ministério da Educação, eu que sou do Acre também, estamos tomando todas as providências cabíveis sobre essa situação e esperamos que os estudantes sejam, de fato, acolhidos em suas necessidades nesse momento tão difícil que estão passando”, diz na publicação.

The end

O centro universitário anunciou encerramento das atividades a partir do dia 30 de junho. Entre os motivos que levaram ao fechamento, a direção da instituição citou a pandemia de Covid-19 e grande evasão de alunos.

Promessa

À época do anúncio, o centro universitário informou que os estudantes seriam transferidos para a Unimeta. O Ministério Público do Acre (MP-AC) convocou uma reunião com o reitor em exercício da instituição, Igor Clem, para acompanhar os procedimentos relacionados aos alunos que estavam matriculados na instituição.

Protestos

Na tarde de quinta-feira (20), alunos do 5º ano do curso de Direito do centro universitário fizeram um protesto em frente à instituição. As turmas alegam que a instituição não está cumprindo com as normas da transferência assistida feita nesses casos. Na oportunidade, as turmas também entregaram para a reitoria um requerimento pedindo a garantia da colação de grau deles no final do ano.

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Ampliação

O ministro da Justiça e Segurança Pública Flávio Dino e representante do PSB na Esplanada dos Ministérios, defende a importância da entrada do Centrão no governo como uma medida positiva para fortalecer a base política do Palácio do Planalto.

Pragmatismo

Segundo ele afirmou em entrevista ao jornalista Sergio Roxo, do Globo, a presença do Centrão aumentaria o comprometimento desse grupo nas votações no Congresso, baseando-se na “ética do resultado”. No entanto, sua visão contrasta com a posição do presidente de seu partido, Carlos Siqueira, que critica a aliança com partidos que apoiaram o governo Bolsonaro.

Leitura

Flávio Dino explica que o espaço ocupado pelo PSB no governo não é exclusivamente uma questão de representação partidária, citando exemplos de membros como Geraldo Alckmin, que está no ministério devido a suas conexões econômicas. O ministro considera sua atuação política mais abrangente e acredita que a entrada do Centrão aumentaria o compromisso político com o governo, dada a força do Congresso atualmente.

Normas

Em relação ao projeto de regulação das redes sociais, Flávio Dino prevê que o tema pode voltar à pauta da Câmara no segundo semestre, após as questões econômicas serem resolvidas. Quanto aos ataques sofridos pelo ministro do STF, Alexandre de Moraes, o ministro da Justiça reitera que todas as medidas cabíveis foram tomadas, mas acredita que ainda há “elos perdidos” a serem revelados sobre o ocorrido.

Agenda

Flávio Dino esclarece que não está buscando uma vaga no STF e não faz campanha para isso. Sua prioridade é seu trabalho como ministro da Justiça e Segurança Pública, e ele está satisfeito com suas responsabilidades atuais. Quanto à permanência do procurador-geral, Augusto Aras, o ministro ressalta que o presidente deve considerar todas as opiniões e deve conversar com diferentes pessoas antes de tomar uma decisão.

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Herança

Pelo menos 36 milhões de vacinas compradas pelo governo Bolsonaro foram herdadas pela gestão Lula já vencidas ou prestes a perder a validade, sem prazo suficiente para o uso. Como resultado, o Ministério da Saúde incinerou essas doses no primeiro semestre deste ano, numa média de 200 mil doses descartadas ao dia.

Crime

O levantamento, com base em dados obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação, mostra que, de janeiro a junho, o ministério incinerou 36,6 milhões de doses de imunizantes. A cada 10 doses de vacina descartadas, nove venceram ainda em 2022 ou até março deste ano.

Números

Do contingente total, 66% das vacinas são de Covid, com 24,3 milhões de doses. Em seguida, com 15%, a vacina tríplice, ou DTP (difteria, tétano e coqueluche), com 5,6 milhões de doses. A vacina contra febre amarela, com 3,3 milhões de doses incineradas, representou 9% do total.

De A a Z

Também foram descartadas vacinas contra raiva canina; BCG (tuberculose grave); hexavalente (difteria, tétano, coqueluche, poliomielite, hepatite B e Hib); catapora; tetra viral (sarampo, caxumba, rubéola e catapora); e cólera.

Cenário

Todas essas doses destruídas foram compradas pelo governo de Jair Bolsonaro, que fazia ataques públicos à vacinação contra a Covid, na contramão de regras sanitárias básicas e internacionais. O ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid, está preso por suspeita de ter fraudado cartões de vacinação contra a doença.

Rotina

Na distribuição de vacinas, o Ministério da Saúde precisa entrar em contato com estados e municípios, que nem sempre têm estoques com grande capacidade. Outra dificuldade é o tamanho continental do Brasil e o custo para transportar esses insumos.

Ação emergencial

Procurado, o Ministério da Saúde afirmou que conseguiu salvar outras 12,3 milhões de vacinas com ações emergenciais neste semestre, obtendo uma economia de R$ 251 milhões. A pasta ressaltou que retomou campanhas de vacinação, negociou doações humanitárias e criou um comitê permanente para monitorar os estoques.

Queda histórica

Nos últimos anos, a taxa de vacinação no país caiu a índices alarmantes. Até 2014, a cobertura vacinal passava de 90%. Em 2017, o Brasil ostentava a segunda maior cobertura vacinal infantil do mundo.

Rescaldo

Já em 2021, com Bolsonaro trabalhando abertamente contra a confiança em vacinas, só 60% das crianças foram imunizadas contra hepatite B, tétano, difteria e coqueluche. No ano seguinte, o Brasil entrou para a lista dos 10 países com mais meninos e meninas com o cartão de vacina atrasado, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

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Sem cores

O deputado bolsonarista Marcelo Álvaro Antônio (PL-MG), ex-ministro do Turismo de Jair Bolsonaro, quer impedir Lula de utilizar o vermelho e outras cores que não o verde, o amarelo e o azul em peças oficiais do governo. Na segunda-feira passada, (17/7), em meio ao recesso parlamentar, Antônio protocolou um projeto de lei na Câmara sobre a “identidade visual da República Federativa do Brasil”. Pelo projeto, os atos oficiais dos poderes da República “deverão ser divulgados observando-se as cores oficiais da bandeira nacional”. Ou seja, nada do vermelho, marca registrada do PT.

Argumentos

“É de conhecimento geral que as cores dos programas do governo federal, bem como toda a simbologia da atual gestão da Brasil, vêm desrespeitando as cores da bandeira nacional e utilizando-se da estrutura oficial para promover o partido político do presidente da República”, justifica o deputado no projeto. O ex-ministro propõe ainda que “a promoção de pessoas ou entidades privadas” em atos oficiais seja tipificada como crime de responsabilidade e que possa embasar pedidos de impeachment de presidentes da República.

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