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Jamaxi

Esmiuçando

Após os atos políticos, com ares de pré-campanha eleitoral, convocados e promovidos pelo presidente da República Jair Bolsonaro, a deputada federal Perpétua Almeida (PCdoB) solicitou através de requerimento informações sobre a utilização de equipamentos e recursos públicos pelo presidente nos atos ocorridos no último 7 de Setembro.

Números 

O documento requer ao Ministro-Chefe da Casa Civil da Presidência da República, Ciro Nogueira, informações sobre as despesas totais utilizadas por Bolsonaro nos atos do feriado de Independência.

Périplo 

Tanto em Brasília quanto em São Paulo, antes de discursar, Bolsonaro fez sobrevoos pelas concentrações na Esplanada dos Ministérios e Avenida Paulista, respectivamente.

Segundo a parlamentar, os atos de Bolsonaro são considerados de “pré-campanha eleitoral”.

Nas asas do erário 

“Foi pública e notória a utilização de um helicóptero, que o Presidente, assessores, seu filho e ministros acenavam para os manifestantes presentes na Esplanada dos Ministérios num verdadeiro ato de pré-campanha eleitoral. A manifestação é permitida de forma pacífica, a utilização de recursos públicos para financiá-la não”, disse a parlamentar.

Sob nova direção 

A direção do DEM no Acre, partido do deputado federal Alan Rick, vai mudar praticamente toda nesta sexta-feira, 10, em evento marcado para às 17h, no auditório da secretaria de Fazenda, em Rio Branco. A direção municipal passará a ser presidida pelo fiscal da Fazenda Oton Sales, e o diretor do Ieptec, Francineudo Costa, assume a vice-presidência da executiva estadual. A presidência continua sob o comando do ex-vice-prefeito de Sena Madureira, Jairo Cassiano.

Elenco 

O DEM, segundo a direção estadual, é um dos que mais cresceu nas últimas eleições. É um partido organizado em 17 dos 22 municípios. Elegeu, na última eleição, 18 vereadores. Alguns foram os mais votados em seus municípios como o Elvis Dany em Sena Madureira. Na capital foi eleito o vereador Francisco Piaba e em Capixaba, o prefeito Manoel Maia, além de três vereadores. “Temos nosso mandato de deputado federal e o do Antônio Pedro na ALEAC, além de lideranças importantes ajudando o governador Gladson Cameli na gestão do Estado”, contabiliza o deputado federal Alan Rick, estrela maior da sigla. Cm informações do sitehttps://acrenews.com.br


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Metamorfose ambulante 

Chamado de “canalha” pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) nos atos de 7 de Setembro, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi citado pelo mandatário do país, em “Declaração à Nação” divulgada na tarde de ontem, quinta-feira (9/9), como “jurista e professor” – com direito a menção sobre suas “qualidades”.

Urbano

O texto divulgado ontem pelo chefe do Executivo federal, momentos após se encontrar com o ex-presidente Michel Temer (MDB), aponta um recuo de Bolsonaro nas ofensivas ao magistrado e à Corte. “Em que pesem suas qualidades como jurista e professor, existem naturais divergências em algumas decisões do ministro”, afirma Bolsonaro no texto.

Outra pessoa 

Em tom bem mais ameno, Bolsonaro afirma que “nunca teve nenhuma intenção de agredir quaisquer dos Poderes. A harmonia entre eles não é vontade minha, mas determinação constitucional que todos, sem exceção devem respeitar”, enfatizou Bolsonaro.

180º

Dois dias antes, o presidente havia dito que não cumpriria quaisquer decisões que vierem a ser expedidas por Moraes contra ele. “Sei que boa parte dessas divergências decorrem de conflitos de entendimento acerca das decisões adotadas pelo ministro Alexandre de Moraes no âmbito do inquérito das fake news”, completou o Bolsonaro nesta quinta.

Ação impensada 

“Mas na vida pública as pessoas que exercem o poder não têm o direito de ‘esticar a corda’, a ponto de prejudicar a vida dos brasileiros e sua economia. Por isso quero declarar que minhas palavras, por vezes contundentes, decorreram do calor do momento e dos embates que sempre visaram o bem comum”, diz a nota.

Respeitoso 

O presidente ainda reiterou respeito pelas instituições, que descreveu como “forças motoras que ajudam a governar o país”. “Democracia é isso: Executivo, Legislativo e Judiciário trabalhando juntos em favor do povo e todos respeitando a Constituição”.

Pacifista 

“Sempre estive disposto a manter diálogo permanente com os demais Poderes pela manutenção da harmonia e independência entre eles. Finalmente, quero registrar e agradecer o extraordinário apoio do povo brasileiro, com quem alinho meus princípios e valores, e conduzo os destinos do nosso Brasil”, finaliza a nota divulgada nesta quinta.

Balanço 

O deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara, voltou para o ‘bico do corvo’ com o recuo do presidente Jair Bolsonaro.

Valentia 

Nas vésperas da manifestação de 7 de Setembro, um Barros “valente” postou foto do aeroporto dizendo que iria a Brasília para “autorizar” Bolsonaro.

Bazofia 

O mandatário vendeu a ilusão de que invadiria o STF e que cassaria a vaga do ministro Alexandre de Moraes, mas, na hora H, Bolsonaro “afrouxou a tanga” e assinou um termo de rendição incondicional mediado pelo antecessor Michel Temer.

Balé 

O líder na Câmara cumpriu a sua parte indo ao protesto, no entanto, o presidente da República refugou e deixou seus seguidores sangrando na estrada.

Pescaria 

A CPI da Covid mirou em Ricardo Barros, maior peixe que pescou até agora, e dificilmente permitirá que ele saia da fisga.

Protagonismo 

Os senadores da comissão de investigação colocaram na cabeça que Ricardo Barros era articulador de negociações sob suspeita de irregularidades envolvendo vacinas e o Ministério da Saúde.

Trampo

É dura a vida de quem tem de lidar com Jair Bolsonaro. Flávia Arruda e Ciro Nogueira suaram a camisa depois da terça-feira do 7 de Setembro para convencer o presidente a desarmar o espírito e estender a mão ao STF, mas tomaram um “chapéu” do presidente. Fizeram a cama, nas palavras de um palaciano, mas quem deitou nela e ficou com a fama foi Michel Temer, muito à vontade no papel de “pacificador”.

Morde e assopra 

O ex-presidente ainda conservou a imagem de “independente”: na mesma terça fatídica, chancelou, com Ricardo Nunes, prefeito de São Paulo, a dura nota do MDB contra Bolsonaro.

Vixe

Para piorar, enquanto Bolsonaro se entendia com Temer, e os “moderados” do Planalto, junto com Arthur Lira, trabalhavam pelo armistício entre Poderes, Baleia Rossi (SP), presidente nacional do MDB, castigava o governo e Bolsonaro na GloboNews.

Por…

Segundo um conhecedor das tramas do Planalto, o “erro” de Lira e de Nogueira foi figurarem em reportagens da imprensa no papel de “fiadores” da estabilidade e da moderação, capazes de frear Bolsonaro. Esqueceram-se de combinar com o presidente.

…conta

Bolsonaro fica contrariado com esses movimentos e gosta de fazer justamente o contrário.

Risca no chão

A despeito da decepção de alguns, o pronunciamento de Arthur Lira após o 7 de Setembro foi lido como muito duro por gente importante do Planalto e do Congresso. O de Luiz Fux então…

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