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Jamaxi

Entendimento 

Entendimento 

A campanha começou oficialmente e até agora Lula e a ex-senadora acreana Marina Silva (Rede) não se acertaram. Lula, no entanto, tem dito a interlocutores que vai ligar pessoalmente para sua ex-ministra do Meio Ambiente e convidá-la para almoçar.

Condicionantes

Ninguém duvida que a tendência é um entendimento entre eles. Mas quem tem conversado com Marina nas últimas semanas aposta que o apoio dela a Lula só se dará após ele se comprometer com alguns itens da pauta ambiental.

Largada 

Ontem, o governador Gladson Cameli (PP) deu o pontapé inicial em sua campanha. Acompanhado da candidata a vice, a senadora Mailza Gomes (PP) e do candidato ao senado da coligação “Avançar para fazer mais”, ex-deputado estadual Ney Amorim, Cameli empreendeu caminhada na Baixada da Sobral, percorrendo a avenida principal do bairro Sobral e fazendo algumas paradas no comércio da região. 

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Apêndice

Ainda sobre o primeiro ato de campanha rumo a reeleição de Gladson Cameli, o deputado federal Alan Rick, candidato ao Senado pelo União Brasil, que tem o senador Marcio Bittar como candidato ao governo, quebrou o protocolo eleitoral e participou da atividade política puxada pelo govenador na Baixada da Sobral.

Receptividade

“Senti o carinho do povo pelo nosso nome. O reconhecimento ao trabalho desenvolvido como deputado federal, porque só para essa região foram mais de R$ 1 milhão destinados para a compra de equipamentos e reforma da UPA, e pavimentação de ruas como a Rádio Farol, obra que já, já, deve começar porque já foi licitada e contratada. É por isso que a comunidade da Baixada acredita que poderemos fazer ainda mais. É isso que eu quero”, afirmou Alan ao avaliar a recepção que obteve da comunidade.

Caminhos diferentes 

Esta não é a primeira vez que Alan Rick participa publicamente de atos eleitorais de Gladson Cameli. Embora o candidato oficial ao Senado da chapa de Cameli seja Ney Amorim (Podemos), a aparição de Alan na campanha de Gladson tem significado duplo: revela a proximidade dele com a campanha do governador e também mostra que não há nenhum alinhamento de sua candidatura com o candidato do seu partido, o União Brasil, cujo postulante ao Palácio Rio Branco vem a ser o senador Marcio Bittar, que colocou a ex-esposa como candidata ao senado na chapa do MDB. 

Pulando n’água

Ontem, 18, em entrevista coletiva, o médico Carlos Beyruth, acompanhado de lideranças do PSDB, anunciou a retirada da sua candidatura ao Senado da República e apoio ao candidato do Podemos, Ney Amorim. Beyruth, que tem mais de 40 anos de vida pública, afirmou que ele, junto com a direção do partido no Acre, decidiu pela retirada da candidatura e em nome da unidade coligação “Avançar para fazer mais”, que dá suporte a candidatura do governador Gladson Cameli à reeleição. “Retirar um projeto nunca é fácil, mas entendemos que o projeto coletivo com o governador nesse momento é mais importante para todos os acreanos”, disse Beyruth. 

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Estabilidade 

A principal novidade da nova pesquisa Datafolha, divulgada ontem, que marca Lula com 47% e Bolsonaro com 32, é a ausência de novidades no comportamento do pedaço mais pobre do eleitorado. 

Cenário 

O início do pagamento do Auxílio Brasil vitaminado ainda não rendeu votos para Bolsonaro no rodapé da pirâmide social. Entre os eleitores que ganham até dois salários mínimos, que compõem 51% da amostra, o presidente manteve os mesmos 23% que amealhara em 29 de julho. Lula oscilou um ponto para cima, somando 54%. No resultado global, caiu de 18 para 15 pontos a vantagem de Lula (47%) sobre Bolsonaro (32%). O candidato petista se manteve estável. O presidente subiu três pontos. No cenário de segundo turno, a diferença é de 17 pontos. 

Decepção 

Bolsonaro e seus operadores esperavam que a conversão do Tesouro em cabo eleitoral produzisse uma enxurrada de votos. O avanço em conta-gotas apressa o plano dos estrategistas de Bolsonaro de submeter Lula a uma pancadaria sem precedentes. Os golpes abaixo da linha da cintura, já iniciados nas redes sociais, migrarão na semana que vem para a propaganda eletrônica no rádio e na TV.

Nicho 

Bolsonaro deve seu crescimento miúdo no cômputo geral sobretudo ao avanço graúdo que obteve em dois nichos que se sobrepõem na amostra do Datafolha. Ele cresceu sete pontos entre os eleitores que ganham de 2 a 5 mínimos, empatando tecnicamente com Lula. Esse grupo é suscetível à queda no preço dos combustíveis e da energia. Bolsonaro cresceu seis pontos entre os evangélicos, alargando para 17 pontos sua vantagem sobre Lula. Nessa faixa estão os eleitores que aplaudem Michelle Bolsonaro e a pauta de costumes do presidente.

Prorrogação

Hoje, Lula somaria 51% dos votos válidos. A hipótese de vitória no primeiro turno ainda é uma possibilidade estatística. Mas vem decrescendo desde maio, quando a soma dos votos válidos atribuídos a Lula era de 54%, fora da margem de erro. A conjuntura impõe a Bolsonaro um desafio duro de roer. Graças à inanição da terceira via, o capitão já não tem de onde tirar votos. Ciro Gomes ainda dispõe de 7% das intenções de voto. Mas esse ativo está mais próximo de Lula do que de Bolsonaro.

Constatação

Hoje, Lula somaria 51% dos votos válidos. A hipótese de vitória no primeiro turno ainda é uma possibilidade estatística. Mas vem decrescendo desde maio, quando a soma dos votos válidos atribuídos a Lula era de 54%, fora da margem de erro. A conjuntura impõe a Bolsonaro um desafio duro de roer. Graças à inanição da terceira via, o capitão já não tem de onde tirar votos. Ciro Gomes ainda dispõe de 7% das intenções de voto. Mas esse ativo está mais próximo de Lula do que de Bolsonaro.

Tarefa

Para garantir o segundo turno, Bolsonaro precisa roubar votos de Lula. Não será fácil, pois 75% dos eleitores dizem estar totalmente decididos sobre a opção de voto. A taxa de certeza é maior entre os eleitores de Bolsonaro (80%) e de Lula (83%). A campanha de Bolsonaro abrirá a caixa de ferramentas para tentar reativar o antipetismo de 2018. O diabo é que 51% dos eleitores declaram que jamais votariam no atual presidente. A ojeriza a Lula é bem menor: 37%. Ou seja: o antibolsonarismo vai se tornando a maior força política de 2022. 

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