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Encontro 

Ontem (11/02) no final do dia, na Casa da Indústria, o prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PP), o deputado estadual, José Bestene (PP) e o vereador Samir Bestene (PP), formam recepcionados pelo presidente da Fieac, José Adriano e diretores da instituição, além dos presidentes do setor produtivo Assuero Veronez e Leandro Domingos, onde, na ocasião, o setor industrial apresentou propostas para a gestão municipal.

Propostas 

Bocalom reafirmou seu propósito de implementar na sua gestão o projeto ‘produzir para empregar’, salientando que a interface entre o agronegócio e o setor secundário da economia (ramo de atividade que processa ou transforma os produtos oriundos do setor primário) somando-se ao setor terciário (ramo corresponde às atividades de comércio de bens e à prestação de serviços) possuem o condão de posicionar o estado em outro patamar empregatício e de estatura financeira.

Potencial 

Exemplificando, citou o caso da cultura de arroz que, somente para atender a demanda do mercado interno, geraria receitas na ordem de R$ 500 milhões/ano, algo que internalizados na economia local potencializariam uma extraordinária rede de negócios no mercado interno de beneficiamento, consumo e serviços, além de gerar milhares de empregos com carteira assinadas para os acreanos.

Aquiescência 

O raciocínio levantado por Bocalom foi secundado pelo presidente da Federação da Agricultura no Acre, Assuero Veronez e  pelo presidente da Fecomércio, Leandro Domingos. Para Assuero Veronez, é preciso trabalhar de maneira mais positiva para se resolver os gargalos que travam o setor privado. “Temos um grande potencial e isso precisa ser melhor explorado, senão iremos sempre lamentar nossos indicadores”, ressaltou.

Coro 

Ecoando Veronez, Domingos salientou que as ações das federações representativas do setor produtivo são convergentes com os interesses da Prefeitura. “Prestamos um excelente trabalho à sociedade. Então, precisamos que os gestores públicos nos ajudem a criar melhores condições de vida para todos. Queremos trabalhar juntos para isso”, observou.

Alvíssaras 

Por seu turno, o presidente da Fieac José Adriano salientou que o setor da indústria já se sente contemplado pela disponibilidade do prefeito em tratar dos assuntos debatidos com a atenção requerida.

Propósitos 

“Senti boa vontade com a resposta aos ofícios que encaminhamos solicitando a manutenção de benefícios conquistados pelo setor anteriormente, como a prorrogação dos alvarás por seis meses. Temos outras demandas, divididas em questões tributárias e burocráticas, que visam a um grande retorno social e esperamos poder contribuir ainda mais com a gestão da Prefeitura”, reforçou Adriano.


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The end

A montadora Ford anunciou ontem, segunda-feira (11), que encerrará a produção de veículos no Brasil em 2021, o que levará mais brasileiros à fila de desemprego. Apenas o Centro de Desenvolvimento de Produto, na Bahia, o Campo de Provas e sua sede regional, ambos em São Paulo, permanecerão funcionando.

Inconcebível 

As fábricas de Camaçari (BA) e Taubaté (SP) serão fechadas imediatamente. A planta da Troller, em Horizonte (CE), será desativada no último trimestre de 2021. A empresa alega que trabalhará em colaboração com os sindicatos para “minimizar os impactos do encerramento da produção”. Os veículos da marca vendidos no Brasil de agora em diante serão importados da Argentina, Uruguai, e de outras regiões fora da América do Sul.

Insaciável

A Ford, que acaba de anunciar que não vai mais produzir carros no Brasil, recebeu cerca de R$ 20 bilhões em incentivos fiscais desde 1999, de acordo com estimativas da Receita Federal do Brasil. Nem tamanha renúncia fiscal do estado brasileiro foi capaz de frear a decisão da matriz da Ford, que em 2019 já tinha fechado sua fábrica em São Bernardo. Com a decisão, assim que os estoques forem esgotados, não serão mais comercializados a EcoSport, Ka e Troller T4.

Justificativas 

“A Ford está presente há mais de um século na América do Sul e no Brasil e sabemos que essas são ações muito difíceis, mas necessárias, para a criação de um negócio saudável e sustentável. Estamos mudando para um modelo de negócios ágil e enxuto ao encerrar a produção no Brasil, atendendo nossos consumidores com alguns dos produtos mais empolgantes do nosso portfólio global”, disse Jim Farley, presidente e CEO da Ford.

Obstáculo provável

O pedido da Anvisa de esclarecimentos sobre a Coronavac não é lido como medida isolada por integrantes do governo paulista. A avaliação, por ora, é de que a agência questionará filigranas para garantir que o registro da vacina bancada por João Doria não saia antes da vacina de Oxford, de Jair Bolsonaro. 

Racionalismo 

A esperança do Estado, porém, se resume em uma expressão: “in Ricardo Lewandowski we trust”, ou seja, o relator das ações relativas ao tema no Supremo tem tido atuação de enfrentamento ao negacionismo e, portanto, favorável à ciência.

Stop

Para o governo paulista, a ação protocolada pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) no STF, pedindo que a Anvisa dê o registro à Coronavac em 72 horas, foi a mais importante até o momento.

Prova

Deverá pôr em xeque a atuação da agência porque, mesmo que não conceda o registro, terá de dar uma justificativa tão detalhada capaz de escancarar qualquer eventual tentativa de politização do tema.

Cenário

Os laboratórios brasileiros esperam um aumento significativo da busca por testes de covid-19 neste mês em todo o País.

Cenário 2

De acordo com o presidente da Câmara Brasileira de Diagnóstico Laboratorial, Carlos Gouvêa, ainda não é possível quantificar a demanda, mas ele afirma que o setor já sentiu uma maior procura e a tendência é de que ela aumente nos próximos dias.

Efeito praia

Representantes de laboratórios afirmam que a maior demanda pelos testes tem como justificativa as viagens de fim de ano e as férias de verão.

Vamos testar? 

Para Gouvêa, o Ministério da Saúde deve estimular uma política de incentivo para que os Estados realizem uma testagem em massa. Para ele, o governo pode tornar disponíveis os testes guardados desde o ano passado, como mostrou o Estadão.

Grampo? 

Hamilton Mourão disse, em entrevista à Rádio Gaúcha, que Eduardo Pazuello quer gravar as reuniões do Ministério da Saúde com a farmacêutica Pfizer. Mourão e o ministro parecem não ter entendido quem precisa mais de quem nessa negociação.

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