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Encontro

Encontro

O Partido Social Democrático (PSD) recebeu na tarde de ontem, sábado (16) o ex-prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre, e dirigentes do Movimento Democrático Brasileiro (MDB), para debater possíveis alianças e estratégias para as eleições municipais de 2024.

Pauta

O senador Sérgio Petecão (PSD) anfitrionava os convidados na Tenda Amarela, local que fica defronte a sua residência, nas proximidades do bairro Vila Ivonete, que, dentre outros, contou com a presença do presidente do MDB, Flaviano Melo. “Encontro com os amigos do MDB para tratar do futuro de Rio Branco. Foi um debate lindo, todos em prol de uma cidade melhor para todos”, disse a vice-prefeita de Rio Branco, Marfisa Galvão.

Xadrez

O encontro prova que as articulações de ideias sobre uma possível aliança entre MDB e o PSD já estão em tratativas e que o PSD pode estar ao lado do MDB nas próximas eleições, numa frente que busca a disputa com o atual prefeito Tião Bocalom (PP) e o outro candidato a ser ungido pelo Palácio Rio Branco pelo próprio PP, o que faria Bocalom, migrar para outra sigla.

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Prestígio

A articulação do deputado Eduardo Veloso (UB) junto ao Ministério das Cidades foi fundamental para a liberação de recursos para a construção de um total de 1384 casas populares no Acre (383 para o Governo do Estado e 1001 para Prefeitura de Rio Branco).

Intervenção

A liberação dos recursos se deu muito, pelo prestígio que Veloso desfruta junto ao ministro Jàder Filho, titular do ministério, fato reconhecido por muitos envolvidos na própria liberação.

Contrato

O governador Gladson Cameli (PP) já acordou com o ministro das Cidades, detalhes para a liberação de R$ 42,7 mi da Caixa Econômica Federal (CEF) para a construção de 383 casas populares na Cidade do Povo, em um contrato que tem a contrapartida de R$ 5,7 milhões do governo estadual.

Emprego e renda

O edital de licitação já será lançado brevemente. Veloso lembrou que a construção dos imóveis vem trazer conforto e segurança para a população beneficiada além de movimentar a economia do Estado, “gerando emprego e renda local”

Distribuição

De acordo com Veloso, a prefeitura da capital, por seu lado, será contemplada pelo Ministério das Cidades com R$ 30 mi para garantir a infraestrutura do Projeto 1001 Dignidades, O projeto prevê a construção de casas pré-fabricadas a partir de resíduos florestais, em seis bairros da capital. ”É extremamente gratificante poder contribuir com um projeto de caráter eminentemente social que vai levar bem-estar à população”, acrescentou o parlamentar acreano.

Compromisso

Eduardo Veloso destacou que o lado social é uma das bandeiras de seu mandato, E falando em casas populares, ressaltou a importância da habitação de interesse social para a garantia de direitos essenciais. Para 95% das pessoas, lembrou veloso, a casa representa o seu local favorito e é onde 76% passam a maior parte do tempo.

Dignidade

O acesso à habitação, assegurou o deputado, simboliza um dos pilares essenciais da política com compromisso social. ”A casa própria vem complementar a dignidade do cidadão ao lado da saúde e educação, fundamentos que complementam a cidadania”, concluiu o representante acreano.

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Para choque

O ex-ajudante de ordens Mauro Cid decidiu quebrar o silêncio e firmar um acordo de colaboração premiada após ver militares sob a sua tutela serem arrastados para o centro das investigações sobre o suposto desvio de presentes recebidos por Jair Bolsonaro enquanto presidente da República.

Incômodo

De acordo com pessoas próximas ao tenente-coronel, Cid demonstrou especial incômodo e angústia ao ver dois militares que trabalhavam em sua equipe – o tenente Osmar Crivelatti e o sargento Luis Marcos dos Reis – tragados pelas investigações.

Teia

O sargento Dos Reis, como é conhecido, também está envolvido em fraudes em cartões de vacina, e foi preso em maio, no âmbito da mesma operação da Polícia Federal que prendeu Cid. Conforme esses relatos, Cid chegou a chorar ao tratar da situação dos militares. “A gente é leal ao superior, mas protege o subordinado”, disse em uma das conversas.

Contexto

O tenente-coronel chefiou a ajudância de ordens da Presidência durante os quatro anos do governo Bolsonaro. Conforme revelou VEJA nesta edição, o militar confessou à PF as fraudes nos cartões de vacina de seus familiares e a participação na venda de relógios obtidos por Bolsonaro – com o repasse, na íntegra, ao ex-presidente.

Em nome do Pai

Também pesou na decisão o fato de o general Mauro Lourena Cid, pai do tenente-coronel, entrar nas investigações após ter cedido uma conta bancária nos Estados Unidos para receber o dinheiro das vendas. A conta foi disponibilizada após um pedido de Cid.

Drama

De acordo com pessoas que conversaram com o militar enquanto ainda estava preso, ele caiu em prantos quando os e-mails que revelavam as transações vieram à tona e afirmou que precisaria se posicionar para tirar o pai da confusão.

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Na lama

Uma pesquisa realizada pelo Datafolha revelou que a confiança dos eleitores brasileiros na conduta dos militares durante o governo do presidente Jair Bolsonaro está em declínio. De acordo com os resultados, impressionantes 61% dos entrevistados acreditam que oficiais das Forças Armadas estiveram envolvidos em irregularidades sob a liderança do capitão reformado do Exército.

Indiferença

Em contrapartida, 25% dos entrevistados não veem mérito nessas alegações, enquanto 14% afirmaram não ter opinião formada sobre o assunto, segundo reportagem de Igor Gielow, na Folha de S. Paulo de hoje, 16.

Dia D

Um dos incidentes que têm atraído atenção é a investigação em andamento relacionada aos eventos de 8 de janeiro, quando manifestantes invadiram as sedes dos três Poderes em Brasília. Há questionamentos sobre o papel desempenhado por militares do Exército encarregados de proteger o Palácio do Planalto naquele dia.

Conjunto

Embora nenhum militar esteja oficialmente entre os acusados desses incidentes, o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no Supremo Tribunal Federal, possui informações do inquérito do Exército, que não identificou crimes militares naquela ocasião, mas não exclui a possibilidade de outros delitos cometidos por militares.

Só o ouro

Outro caso que gerou controvérsia envolve as joias sauditas recebidas pelo ex-presidente Bolsonaro. Nesse contexto, o tenente-coronel Mauro Cid, que atuava como ajudante de ordens de Bolsonaro, foi preso por falsificação de dados de vacinação contra a Covid-19. No entanto, sua conexão com a tentativa de recuperar as joias apreendidas pela Receita Federal no Aeroporto de Guarulhos durante uma viagem à Arábia Saudita também levantou questionamentos.

Delação

Cid foi libertado recentemente após concordar em colaborar com as investigações, admitindo ter vendido relógios do ex-presidente nos Estados Unidos e ter entregue dinheiro em espécie diretamente a Bolsonaro na Flórida, onde o ex-presidente estava em exílio voluntário.

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