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Emergência

Emergência

O governo do Acre, em virtude da grande quantidade de chuvas que atingiu o estado nesta semana, através do decreto 11.413, editou estado de alerta em todo o Acre. O ato foi lançado na última sexta-feira, 23. A Defesa Civil do Estado, em parceira com os órgãos estaduais e prefeituras, atua nos vários municípios do estado, atendendo a população atingida pelas cheias.

In loco

Ontem, 24, o governador Gladson Cameli (PP), esteve visitando as áreas atingidas pela cheia dos rios e também inundações de igarapés tanto na capital como no Alto Acre. Em Rio Branco, o governador navegou pelo Rio Acre, acompanhando as ações das equipes no apoio às família e também a retirada de balseiros pelo Departamento de Estradas de Rodagem, Infraestrutura Hidroviária e Aeroportuária do Acre (Deracre).

Estágios

No Alto Acre, em Brasileia e Epitaciolândia, Cameli conversou com as equipes, gestores municipais, visitou abrigos e sobrevoou as áreas atingidas. Para Plácido de Castro e Jordão, onde a situação é mais crítica, foram encaminhados reforços. O Rio Acre está acima da cota de transbordo e na manhã deste domingo, 25, chegou a 15,46 metros.

Transbordamento

Quatro mananciais transbordaram em Rio Branco: Rio Acre, igarapés Batista, São Francisco e Dias Martins. Há 30 bairros atingidos: Vila Maria; Parque das Palmeiras; Hélio Mello (Sapolândia); Mocinha Magalhães; Bairro da Paz; Conquista ; Edson Cadaxo; Sobral; Tropical; Adalberto Aragão; Seis de agosto; Ayrton Senna; Volta Seca; São Francisco; Cadeia Velha; Panorama; Baixada do Habitasa; Triângulo Novo; Cidade Nova; Base; Oscar passos; Taquari; Palmeiral; Habitasa; Raimundo Melo; Bosque; Casa Nova; Vila Nova; Vila Ivonete e Distrito Industrial.

Estrutura

Nas seis cidades mais atingidas, há 39 abrigos atendendo 3.717 pessoas desabrigadas, além ainda do registro de 3.379 pessoas desalojadas, ou seja, que foram para casa de familiares ou amigos. Os dados de Plácido de Castro ainda estão sendo contabilizados.

Previsão

Para os próximos dias a previsão é que as chuvas continuem sendo intensas na região. De acordo com o Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), a alta da Bolívia segue intensa e atuante em altos níveis da atmosfera, favorecendo a convecção em todo o sul da Amazônia neste domingo, 25.

Pancadas

No Acre, a previsão é de céu nublado a encoberto com chuva a qualquer hora do dia nas cidades do oeste acreano. Já na capital e demais regiões do estado o dia será de sol entre muitas nuvens, mormaço e pancadas de chuva com trovoadas entre a tarde e a noite.

Monitoramento

Há possibilidade de grandes acumulados de chuva em todas as regiões do estado.

Todos os dados são concentrados pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) por meio do Centro Integrado de Geoprocessamento e Monitoramento Ambiental (Cigma), onde funciona a sala de situações e monitoramento ambiental.

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Ação

Em relação as ações da Prefeitura de Rio Branco ante a cheia do Rio Acre, em coletiva de imprensa, realizada ontem, sábado (24), o prefeito Tião Bocalom (PP), anunciou como estão os trabalhos em auxílio às famílias desabarigadas. Por conta da coordenação da equipe municipal, o gestor anunciou que não estará comparecendo ao evento pró-Bolsonaro que será realizado, no dia de hoje, em São Paulo.

Solidariedade

“Vamos continuar aqui para poder fazer tudo que for possível para diminuir o sofrimento das pessoas que já começaram a se retirar das suas casas e se o rio continuar enchendo, evidentemente, teremos que retirar muito mais. Tem uma série de ações que vão ser feitas e a Prefeitura de Rio Branco, junto a Defesa Civil Municipal e Estadual, com o Corpo de Bombeiros, estamos todos empenhados em salvar vidas e diminuir o sofrimento da população”, enfatizou Bocalom.

Prevenção

O prefeito destacou ainda o empenho da gestão em ter realizado a limpeza dos igarapés que foi fundamental para que não houvesse um transbordamento mais expressivo e afetasse mais famílias, haja vista que, segundo dados da Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos (SASDH), divulgados nesta manhã, 270 pessoas já se encontram abrigadas em cinco escolas em decorrência da cheia do rio.

Foco

“A nossa preocupação é que não dá pra ficar ocupando todas as escolas, tendo em vista que a dificuldade em gerenciar isso é muito grande. Por isso, vamos centralizar. Hoje, todas as nossas secretarias estão envolvidas para deixar o Parque de Exposições pronto para começar a receber as famílias a partir de amanhã (hoje, domingo)”.

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Visão

Ontem a coluna repercutiu a entrevista do ex-senador e atual presidente da Apex, Jorge Viana, filiado ao PT, onde, em entrevista às Páginas Amarelas da revista Veja desta semana, ele criticou a “modelagem de organização partidária no Brasil com financiamento público dos partidos”, que em sua concepção “Virou um veneno. Isso talvez seja a base da doença que atinge inclusive o PT. É um cenário muito perigoso”.

Leitura

Ainda no dizer de Jorge Viana, “Os partidos viraram indústrias eleitorais, têm donos, são gestores de bilhões de reais, e isso é muito ruim para a democracia. Não sei quanto tempo o Brasil aguenta. Isso pode gerar uma reação de intolerância da população, como aconteceu em 2013”, acrescentou o petista.

Réplica

Ainda ontem, sábado, 24, a secretária nacional de Planejamento e Finanças do Partido dos Trabalhadores, Gleide Andrade (foto), foi ao X (ex-Twitter) se manifestar contra a declaração do presidente da Apex contra o financiamento público de partidos e campanhas eleitorais, classificada por ela como “totalmente equivocada”.

Entendimento

“O financiamento público é uma bandeira histórica do PT. A democracia brasileira não vai melhorar caminhando para trás. Convidamos o ex-senador a debater suas posições no partido, não apenas na imprensa antipetista”, escreveu Gleide. Disse ainda que acabar com o financiamento público é abrir as portas para a privatização da política, “privilegiando o poder econômico”.

Bandeiras

“Distorções no funcionamento dos partidos devem ser enfrentadas com a evolução do nosso sistema político-partidário, com o voto em lista, bandeira histórica do PT. Lutamos muito, inclusive nas ruas, para conquistar este avanço, existente em mais de uma centena de países democráticos. Ao contrário do que disse o ex-senador à revista Veja, é o financiamento privado, especialmente por parte de grandes empresas, que expõe os partidos a desvios”, concluiu.

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