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É hoje

Após sete anos do início das obras, o governo federal inaugura nesta sexta-feira, 7 de maio, às 10 horas, no horário do Acre, e 11 horas, no horário de Rondônia, na região do Distrito de Abunã (RO), a ponte sobre o Rio Madeira, que leva o nome de Ponte do Abunã.

Dados técnicos 

A estrutura de concreto e aço, uma das maiores já erguidas pela engenharia na Amazônia, possui 1,5 quilômetro de extensão e 14,4 metros de largura. A ponte possui duas pistas de rolagem, acostamento em ambos os lados e passarela para pedestres.

Legado 

Iniciada em 2014, no governo Dilma Roussef (PT) a construção recebeu o investimento de R$ 154 milhões. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) ficou com a responsabilidade da obra desde os primeiros pilares, sobre o caudaloso Rio Madeira, de 1.450 km de extensão.

Importância 

Apesar de estar localizada em território rondoniense, a ponte do Madeira é um sonho antigo dos acreanos. Além de colocar fim à travessia de balsa naquele trecho da BR-364, a estrutura conectará o Acre definitivamente com a malha rodoviária federal. Uma obra histórica, importante para o desenvolvimento econômico da região e para a integração nacional, ligando o restante do Brasil, via Acre, aos portos do Pacífico.

Entusiasta 

“São mais de 30 anos dependendo da balsa, que nos fazia perder tempo. E tempo é dinheiro. Agora, em poucos minutos, estaremos ou de um lado ou de outro. Acre e Rondônia rapidamente irmanados”, declara em tom de alegria o governador Gladson Cameli que acompanha a construção da obra desde o início, quando ainda era parlamentar federal.

Anfitriões

A Cerimônia de Travessia sobre a Ponte do Abunã será um evento promovido pelo governo federal, juntamente com o Estado de Rondônia. O Estado acreano, mesmo tendo grande participação em todos os momentos da consagração desse grande momento histórico é um ilustre convidado de ambos. Assim, todos os convites para as autoridades, federações, empresários e outros, partem exclusivamente dos anfitriões. 


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Livre, leve e solto

O Desembargador do Tribunal Regional Federal da 1a Região (TRF-1), Ney Bello revogou a última determinação de prisão domiciliar que restava contra o ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha. Com isso, o ex-deputado, que hoje cumpre prisão em sua casa no Rio de Janeiro, será colocado em liberdade. A medida se referia à Operação Sepsis, que corre na Justiça do Distrito Federal.

Despacho 

“Examinando o presente feito, verifico que o caso é de deferimento do pedido de revogação da prisão domiciliar”, escreveu Ney Bello na decisão. “Ocorre que, passado mais de um ano de sua prisão domiciliar, constato não haver mais necessidade de manutenção de sua prisão domiciliar, notadamente, pelo tempo que em que a medida constritiva foi determinada, em razão de não se ter notícia do descumprimento das obrigações impostas, e, também, pela demora em se marcar o julgamento da apelação já interposta em favor do requerente”, justificou o desembargador.

Progressão 

Na semana passada, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) já havia revogado outra prisão preventiva contra o ex-deputado na Operação Lava-Jato do Paraná. Na decisão, a 8a Turma da corte determinou que ele deixasse se usar tornozeleira eletrônica, mas manteva a proibição de sair do Brasil. O ex-presidente da Câmara está preso desde outubro de 2016 e cumpre prisão domiciliar desde março do ano passado. “Finalmente fez-se justiça”,  afirmaram os advogados Pedro Ivo, Ticiano Figueiredo e Délio Lins e Silva Jr., que defendem Cunha.

Brasil varonil 

Por meio de nota, Aury Lopes Jr e Delio Lins e Silva Jr., que atuam na Operação Sépsis  como advogados do ex-deputado, afirmaram que “a prisão preventiva imposta em junho de 2017 não mais se justificava. A prisão domiciliar é uma medida substitutiva da prisão preventiva e que somente pode viger enquanto presentes os requisitos legais, o que não era mais o caso. Não havia mais qualquer motivo para manutenção de uma prisão preventiva que era abusiva, desproporcional e sem fundamento legal. Acertada, portanto, a decisão do TRF-1 que restabelece a liberdade de Eduardo Cunha” afirma Aury Lopes Jr.

Vai vendo!

Dois dias depois de pedir à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid para mudar seu depoimento por ter mantido contato com dois servidores acometidos pela doença, o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello recebeu, nesta quinta-feira, dia 6, a visita do ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Onyx Lorenzoni (DEM), em Brasília. O jornal O Estado de São Paulo flagrou o momento em que Onyx e uma assessora do Palácio do Planalto saíram do encontro no Hotel de Trânsito de Oficiais, onde mora Pazuello, no Setor Militar Urbano.

Personagem 

Onyx é o secretário-geral da Presidência e é o coordenador da estratégia política do Palácio do Planalto na CPI. Onyx foi um dos primeiros ministros de Bolsonaro a ter covid-19. Ele comunicou que contraiu a doença em julho do ano passado. Mesmo já tendo sido contaminado, é possível a reinfecção. A recomendação sanitária para pessoas que tiveram contato direto com casos confirmados é de se resguardar e manter medidas de isolamento por até 14 dias.

Relapso 

Além de ter se reunido com Onyx, o jornal Estadão apurou que, na prática, Pazuello tem mantido uma rotina de poucos cuidados dentro das dependências militares. Ele foi visto, nesta quinta-feira, circulando pelo hotel sem máscara e usando o telefone da recepção para fazer chamadas.

Não colou

O pedido para mudar seu depoimento provocou irritação em senadores, que alegaram justamente a falta de cuidados do ex-ministro da Saúde. Dias antes, o ex-ministro havia sido fotografado passeando sem máscara num shopping em Manaus (AM). O ex-ministro teve a covid-19 no ano passado. 

Fio desencapado 

A exposição de Pazuello na CPI e a falta de traquejo dele perante as câmeras e os parlamentares preocupam o governo Bolsonaro e as Forças Armadas. Oficiais do Exército, no entanto, dizem que a força não participou do treinamento de mídia feito com Pazuello por assessores do Palácio do Planalto.

Encrencando 

O presidente Jair Bolsonaro criticou a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid pelo tratamento dado ao ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. “A CPI hoje bateu muito no Queiroga. Cloroquina, cloroquina, cloroquina, o tempo todo cloroquina. ‘Ai, o presidente falou’. Eu fui tratado com cloroquina e ponto final”, disse o presidente, durante a live semanal que ele faz nas redes sociais.

Retaliação 

O chefe do Poder Executivo também ameaçou usar a máquina do governo federal para investigar o governador de Alagoas, Renan Filho (MDB). Ele é filho do senador Renan Calheiros (MDB-AL), relator da CPI da Covid, que tem adotado uma postura combativa contra Bolsonaro. Com um tom agressivo, Bolsonaro reclamou do senador alagoano.

Seara familiar 

“Um lá, olha só, eu queria estar na CPI, eu vou, eu queria estar na CPI. ‘Atenção aí ministro, qual dessas frases mais matou gente no Brasil? Frase do presidente Bolsonaro’. E botou várias frases lá. Sabe qual seria minha resposta? Prezado senador, excelentíssimo senador, frase não mata ninguém, o que mata é desvio de recurso público que seu Estado desviou. Vamos investigar seu filho que a gente resolve esse problema”, declarou o presidente.

Réplica 

Durante a sessão da CPI, que se estendeu até a noite, Renan rebateu as declarações de Bolsonaro. “Queria dizer, com todo respeito ao presidente da República, que o que mata é a pandemia, pela inação e inépcia que eu torço que não seja dele. Não queremos fulanizar isso aqui. Com relação ao Estado de Alagoas, ele não que gaste seu tempo ociosamente, como tem gastado seu tempo, enquanto os brasileiros continuam morrendo. Aqui nesta Comissão Parlamentar de Inquérito, se houver necessidade, todos, sem exceção, serão investigados”, afirmou Renan.

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