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Jamaxi

Detalhes 

Ontem, terça feira, 01, o deputado Roberto Duarte, líder do MDB na Assembleia Legislativa do Acre, pediu urgência nas investigações sobre a compra de cestas básicas pela Secretaria Estado de Assistência Social, dos Direitos Humanos e de Políticas Para as Mulheres (SEASDHM). Pelo registrado no Diário Oficial do Estado, foram adquiridas 365 unidades por R$ 135,90, quando as mesmas cestas básicas podem ser adquiridas facilmente no mercado por preços que variam de R$ 80 a R$ 90,00.

Respostas 

A propósito, na segunda feira o vice-governador Wherles Rocha (PSL), mostrando prudência, foi a sua conta no facebook cobrar providências dos órgãos de fiscalização em relação ao processo de aquisição das cestas básicas, que no seu entender, necessitam de respostas. 

Indícios 

“É verdade que ainda é cedo para afirmar que se trata de corrupção, mas também é correto dizer que há uma diferença considerável nos preços para maior, principalmente levando-se em conta que ao adquirir grandes quantidades deveríamos ter valores bem menores”, anotou.

Preocupação 

E finalizou: “Quando encontramos tais indícios em compras relativamente pequenas, como cestas básicas, e essa não é a primeira vez, devemos redobrar a atenção com os grandes contratos governamentais. Por fim, caso esses indícios sejam comprovados, resta a nossa indignação de saber que até mesmo o sofrimento de pessoas carentes é utilizado para alguém ganhar dinheiro”.

O outro lado 

Sobre a denúncia, a Secretaria de Estado de Assistência Social dos Direitos Humanos e de Políticas para Mulheres (SEASDHM) emitiu uma nota em que explica o processo de compra das cestas.

A comprovar 

Argumenta que a aquisição dos produtos foi feita em caráter emergencial, na intenção de reduzir os efeitos da pandemia sobre famílias afetadas pela Covid-19. Além disso, salienta que o atual momento permite a compra sem licitação e mesmo assim, foi feita atendendo aos critérios estabelecidos pela dispensa de licitação.

Empecilho 

Ainda segundo a nota, “nenhum comércio atacadista fornece alimentos para o Estado, e nem sempre o menor preço apresentado no comércio local está disposto a fornecer para a administração pública, ou seja, a informação foi divulgada de forma incompleta, com o intuito de confundir a população”. Resta saber se os argumentos apresentados justificam a aquisição de cestas básicas com quase 100% de sobrepreço. 

Rito 

A prefeita Socorro Neri (PSB) instituiu ontem, terça-feira (01,) a Comissão Especial de Transição de Mandato no Poder Executivo com atribuição de organizar as informações da atual gestão municipal. 

Postura elogiável 

Ainda no domingo (29), logo após o resultado do pleito que elegeu Tião Bocalom (PP), Socorro Neri anunciou, por meio de nota pública, que iniciaria o processo de transição, primando pela transparência de seu mandato. 

Antecipação 

De acordo com o gabinete civil da prefeita Socorro Neri, apesar de o Tribunal de Contas do Estado do Acre ainda não ter emitido o ato com o disciplinamento para o processo de transmissão de cargo, a atipicidade do pleito eleitoral deste ano torna necessário dar celeridade a este processo

Nada a esconder 

Os membros indicados pelo candidato eleito terão acesso às informações sobre o funcionamento dos órgãos e entidades da administração direta e indireta do Município, às contas públicas e aos programas e projetos do governo municipal.

Equipe Bocalom 

Foram indicados pelo candidato eleito nove pessoas. São ela: Artur Liborino Neto (gestor público); Antônio Cid Ferreira (contador); Marcus Lucena (administrador); Valtim Silva (gestor público); Francisco Lima (administrador); Eracides Souza (agropecuarista); Joabe Queiroz (bacharel em Direito); Ailton Oliveira (jornalista); Alcione da Silva (licenciada em Matemática). 

Time da PMRB

Da gestão da prefeita Socorro Neri, compõem a comissão cinco pessoas: Márcio Oliveira (secretário da Casa Civil – presidente da Comissão); Janete Santos (secretária Municipal de Planejamento); Sâmya Gouveia (secretária Municipal de Finanças); Ada Derze (controladora geral do Município); Raquel Eline Albuquerque (procuradora geral do Município).

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Já começou

O jornalista Luiz Carlos Moreira Jorge revela em seu blog, que mantem no site ac24horas – Blog do Crica – que o senador Sérgio Petecão (PSD) admitiu que vai colocar o seu nome como candidato a governador em 2022, para uma discussão dentro da aliança que elegeu Tião Bocalom (PP) a prefeito de Rio Branco.

Auscultação 

“Primeiro, vou ouvir o que pensam o Bocalom, o Bestene (PP), o James Gomes, a senadora Mailza Gomes (PP), a este respeito. Se me quiserem para disputar o governo, eu vou, se não me quiserem, não vou”, enfatizou Petecão.

Ampliando o leque 

Falou que já abriu uma conversa política com o grupo do ex-prefeito de Cruzeiro do Sul, Vagner Sales. Irá conversar, também, com o prefeito de Sena Madureira, Mazinho Serafim, e outras lideranças políticas, na busca de formar um grande arco de alianças se for mesmo para a disputa do governo. “Estou na fase de ouvir”, explica. É a primeira vez que o senador Sérgio Petecão (PSD) defende com ênfase a sua candidatura ao Palácio Rio Branco em 2022.

Fato esperado 

É a primeira pedra mexida na sucessão estadual depois da vitória para a prefeitura de Rio Branco, em que seu partido, o PSD, teve a Marfisa Galvão (PSD) de vice do Tião Bocalom (PP), constata o jornalista.

Rolando os dados 

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB) afirma nesta quarta-feira (2), em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, que o PSDB tem de estar sentado na mesa principal das discussões sobre a coalizão que vai enfrentar, por um lado Jair Bolsonaro e, por outro, a esquerda em 2022.

Mote 

A disposição de Doria para se lançar nacionalmente é tanta, que ele afirma que vai usar como seu grande ativo eleitoral o fato de que São Paulo poderá avançar rapidamente com sua campanha de vacinação contra a Covid-19. 

Disposição 

Diz ainda que os tucanos estariam dispostos a abrir mão do governo de São Paulo para facilitar a formação de uma frente que seja capaz de enfrentar simultaneamente Jair Bolsonaro e a esquerda. 

Chamariz 

Na entrevista, Doria defende uma frente em nome de um “novo Brasil” e se diz um antiextremista. Ele admite, como sugeriu o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, nacionalizar seu nome utilizando a vacina contra a COvid-19 como ativo eleitoral. Também diz que o manejo da pandemia, em oposição à balbúrdia da gestão Bolsonaro, será ativo eleitoral em 2022.

Avaliação 

Diante da pergunta se Jair Bolsonaro e a esquerda foram os principais perdedores nas eleições municipais, Doria diz que sim. E que isso é uma bússola para 2022. “Os perdedores foram os extremos nessa eleição. Olhando o Brasil, tanto a extrema esquerda quanto a extrema direita. Talvez seja cedo para dizer que a indicação de 2020 seja válida para 2022, mas ela é uma bússola. A população votou contra o populismo de direita e de esquerda”.

Calendário 

O governador de São Paulo considera que provavelmente até 15 de dezembro, segundo todas as indicações, a vacina chinesa em parceria com o Instituto Butantan, será liberada. “Ela já tem 95% de segurança e 97% de resposta imune provada em testes. Foi a maior testagem de vacina no Brasil. A Anvisa tem no limite 30 dias para fazer sua manifestação final e definitiva. A partir disso, e espero que ela seja isenta na análise, a vacina pode ser usada”.

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