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Jamaxi

Dança das cadeiras 

O Diário Oficial desta terça-feira (27), traz ato do governador Gladson Cameli (PP) exonerando mais um nome ligado ao vice-governador Major Rocha (PSL).  Trata-se do servidor Teliseu Bonfim Machado, lotado no início do governo no gabinete de Rocha em janeiro de 2019, onde exercia cargo em comissão referência CEC-6.

Atrito 

Nos últimos meses o enxugamento do gabinete do vice é uma constante, desde quando os atritos entre Gladson e Rocha aumentaram. Vem de Rocha o exercício de oposição mais crítica ao governo de Gladson Cameli. Em postagens nas redes sociais, onde, via de regra, faz denuncia de malversação de recursos no seio do governo, Rocha é o mais eloquente opositor do governo. Chegou até a ameaçar de exoneração auxiliares de Cameli quando assumisse o governo em uma eventual viagem do chefe do Executivo.

Sob nova direção 

No Diário Oficial desta terça também consta mudança na Secretaria de Estado de Comunicação (Secom). O jornalista Rutemberg Crispim da Silva assume a titularidade da pasta em substituição a jornalista Silvânia Pinheiro. A ex-secretária foi designada para um cargo de coordenadoria na Secretaria de Estado da Casa Civil, atuando mais próxima do governador.

Pior a emenda que o soneto 

A lista elaborada pela Casa Civil do presidente Jair Bolsonaro, que listou 23 acusações à atuação do governo contra a Covid-19, revelada no último domingo pelo portal UOL, está sendo considerada “uma boa providência” pelo senador Renan Calheiros, que virá a ser o relator da CPI da Pandemia no Senado. Ele sugere que o governo treine seu pessoal, mas já avisa que “treino é treino, jogo é jogo”. 

Alvo errado 

“Eu acho uma boa providência. Se o governo tivesse feito isso lá atrás, ele teria gastado melhor suas energias, né? Ao invés de tentar interferir nos nossos trabalhos, mudar os nomes dos partidos, mexer na correlação do Tribunal de Contas da União, dificultar e delongar a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito. Melhor que o governo coloque o seu pessoal para estudar, treine o seu pessoal, mesmo sabendo que treino é treino, jogo é jogo”, declarou Renan nesta segunda-feira. 

Jogo e treino 

O senador tem dito a integrantes da CPI que, mais importante que treinar respostas, será apresentar provas do que falarão à comissão, para provar que não são os responsáveis pelo desastre no enfrentamento da pandemia que já matou quase 400 mil brasileiros. Isso porque, diz ele, o seu relatório será baseado apenas em provas.

Questionário 

O documento da Casa Civil, chefiada pelo ministro Luiz Eduardo Ramos, foi distribuído a 13 ministérios na última quarta-feira, para que cada um respondesse até a sexta que providências tomou com relação aos quesitos elencados pela Casa Civil. Ramos, foi distribuído a 13 ministérios na última quarta-feira, para que cada um respondesse até a sexta que providências tomou com relação aos quesitos elencados pela Casa Civil. 

Ação de ofício 

“Obviamente, diante da CPI da Covid-19 no Senado Federal, nada mais natural que a Casa Civil reunir todos os dados e números de maneira a esclarecer qualquer questionamento feito no âmbito da comissão, além de se preparar para desmentir narrativas mentirosas que visem apenas atingir e desacreditar o Governo Federal”, afirmou a Casa Civil. 


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Atendendo pedidos 

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, disse que atuou para liberar a madeira ilegal apreendida na Operação Handroanthus a pedido de quatro senadores e três deputados federais. Na ação, a Polícia Federal apreendeu mais de 226 mil metros cúbicos de madeira, carga avaliada em R$ 129 milhões.

Nomes e sobrenomes 

“Nós fomos procurados primeiro pelo senador Jorginho Mello (PL-SC) e pela deputada Caroline de Toni (PSL-SC), porque são representantes do estado de Santa Catarina e parte desses empresários que se acham prejudicados são do estado de Santa Catarina, mas estão há décadas no Pará”, disse o ministro em entrevista à CBN, conforme reportagem da Gazeta do Povo. 

A lista 

“Depois fomos procurados pelo senador Telmário Mota (Pros-RR), porque os seus eleitores lá no estado de Roraima também foram objeto de fiscalização. Fomos procurados pelo senador Zequinha Marinho (PSC-PA) e Mecias de Jesus (Republicanos-RR), ou seja, eu estou lhe falando de quatro senadores. Para além disso, três deputados federais”, complementou.

De volta ao começo

Diante da pressão do Congresso para desmembrar o Ministério da Economia, o presidente Jair Bolsonaro vem sendo aconselhado a recriar as pastas de Previdência e Trabalho e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, segundo um interlocutor do Palácio do Planalto.

Toma lá, dá cá!

A estratégia seria abrir espaço no órgão hoje comandado por Paulo Guedes sem tirar do domínio do ministro a área de Planejamento — principal alvo dos pedidos dos parlamentares. Segundo fonte, Bolsonaro está decidido a aumentar a representatividade do Senado na Esplanada, já que deputados têm a sua cota no comando do Executivo — a mais recente indicação foi a de Flávia Arruda para a Secretaria de Governo. Ainda não há uma definição, no entanto, sobre qual senador ocuparia o cargo.

Resistência 

De acordo com interlocutores de Guedes, no entanto, o ministro não aceita abrir mão das áreas que atualmente administra. O Ministério da Economia foi resultado da fusão de quatro pastas: Fazenda, Planejamento, Previdência e Trabalho e Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

Aparências 

O temor do ministro é que o desmembramento sinalize perda de força, no momento em que ele está sob pressão por causa da crise entre governo e Congresso durante as negociações sobre o Orçamento. O texto foi alvo de um impasse após parlamentares aumentarem o valor de emendas por meio de uma manobra na qual reduziram a previsão de gastos obrigatórios.

Negociações para Orçamento

Retirar de Guedes a área do Planejamento significaria passar para as mãos da ala política a responsabilidade pelas negociações do Orçamento de 2022, ano eleitoral, e também pelas liberações de recursos neste ano.

Alvos 

Entre congressistas, há até uma queixa contra três integrantes específicos da equipe econômica: George Soares, secretário do Orçamento; Bruno Funchal, secretário do Tesouro Nacional; e Waldery Rodrigues, secretário especial da Fazenda. Os técnicos, considerados conservadores com as contas, são vistos como entraves à flexibilização para ampliação de gastos.

Mesma tecla 

Esta não é a primeira vez em que o superministério de Guedes é alvo de pressão. Nos últimos meses, integrantes do centrão têm defendido a recriação de pastas para abrigar indicações políticas. Também influencia as movimentações a avaliação de que, enquanto houver um Ministério da Economia, a tendência é que o ministro continue no cargo. Com isso, integrantes do governo e do Congresso que defendem sua saída reforçam a articulação para o desmembramento.

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