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Jamaxi

Curtindo a vida adoidado

Curtindo a vida adoidado

Que crise que nada! Ri que pode, chora quem vive de salário mínimo. Não é o caso dos vereadores rio-branquense Célio Gadelha (MDB) e Raimundo Castro (PSDB). Os sortudos, além dos gordos salários com que são abastecidos mensalmente, vão receber, cada um, o mimo de R$ 6.107,01 em diárias para participarem, em João Pessoa (PB), do curso “Modernização da Administração Pública”, tudinho bancado pelo contribuinte, esse indefeso ser que patrocina a boca livre, mamata que ao longo dos últimos anos tornou-se uma rotina praticada pela Câmara Municipal da capital acreana a contemplar os impolutos representantes da plebe rude e ignara.

Agenda 

O ‘curso’ será ministrado pela empresa “Qualificar Capacitação e Treinamento” entre os dias 24 e 28 deste mês, informa o Diário Oficial do Estado de ontem, quinta-feira (12).  Os valores remuneram 6,5 diárias, sem contar os custos com o deslocamento e retorno dos sortudos. Os parlamentares viajam no dia 23 e retornam no 29.

Malandro é Malandro...

A realização desses ‘cursos’ é mais um jeitinho que a mesa diretora da Câmara de Rio Branco, desde a legislatura retrasada, encontrou par aumentar o contracheque dos edis. Recentemente a mesa aumentou a verba de gabinete. Por conta dessa e de outras ignomínias, mês passado o Ministério Público do Acre mandou abrir investigação para apurar o volume de pagamento de diárias aos vereadores de Rio Branco. Os parlamentaram usam o subterfugio para fazer cursos presenciais de capacitação em estados do Nordeste brasileiro, para engordar a renda. O intrigante é que os ‘cursos’ só são ministrados em cidades localizadas a beira mar.

...Mané é Mané...

Inicialmente o MPE abriu uma notícia de fato para apurar a prática e solicitou que o Núcleo de Apoio Técnico (NAT) verificasse a legalidade do pagamento das diárias e outros penduricalhos. A Câmara Municipal de Rio Branco foi notificada para enviar documentos comprobatórios. Segundo o MP-AC, como não foi possível concluir a apuração no tempo determinado, foi preciso instaurar um inquérito civil para realização de novas diligências, de sorte que a prática ainda não foi abortada. Enquanto isso, a farra continua.

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Cavando recursos 

Nesta quinta-feira, 12, em Brasília, na Presidência da República, o deputado Federal Alan Rick (UB), se reuniu com o Ministro da Secretaria de Governo, Célio Faria Jr., e com o Secretário Especial de Relações Institucionais, Henrique Pinto, para tratar da liberação de verbas para p governo do Acre. O deputado foi acompanhado do Assessor Especial do Governo do Acre, Rômulo Grandidier e do Chefe da Representação do Acre em Brasília, Ricardo França.

Desenvolvimento do estado

As principais demandas de recurso apresentadas visam beneficiar a ampliação e reforma do hospital de Acrelândia; a Reforma do Hospital da Vila Santa Luzia, em Cruzeiro do Sul; a Ampliação e reforma do Hospital João Câncio, de Sena Madureira; a Construção do porto de Porto Acre; e a Construção da Ponte Bi-Nacional sobre o Rio Acre e do contorno Rodoviário de Brasiléia e Epitaciolândia, na BR-317.

Ação 

O deputado trabalha em duas frentes: para a construção do porto de Porto Acre e para a ponte Bi-nacional de Brasiléia/Epitaciolândia serão necessárias suplementação orçamentária para que o Governo possa concluí-las. “Assim que saímos da reunião, liguei para o atual relator do Orçamento, meu amigo deputado Hugo Leal (PSD/RJ), solicitando uma emenda de relatoria, que é a maneira mais rápida de conseguirmos aportar novos recursos, neste momento. Ele se comprometeu em avaliar com carinho nosso pedido e estamos bastante confiantes”, antecipou Rick.

Burocracia 

Para as demais obras, o Ministro, informou que são necessários apenas alguns ajustes de tramitação de informações entre a Caixa Econômica, os Ministérios correspondentes e a Secretária de Governo. “O Governo Federal está sempre preocupado com todos os Estados, e principalmente com as demandas do Acre. Vamos fazer o máximo possível para realizar essas obras”, ditou Alan Rick.

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Bandeira branca

Marina Silva (Rede) e Lula (PT) ensaiam nas últimas semanas uma reaproximação. Aliados de ambos os políticos dizem que o mais complicado já aconteceu: há “disposição de espírito” para uma trégua entre a ex-ministra e o ex-presidente.

Atração 

Interlocutores tanto do petista quanto da dirigente da Rede dizem que, no momento, o que ocorre é uma fase de “flerte”. Lula dá declarações públicas de que quer ter Marina em seu palanque, e sinaliza desejo de uma reaproximação. Já a ex-ministra aguarda um movimento mais incisivo da pré-candidato petista. Marina acredita, dizem seus aliados, que o movimento de aproximação tem de partir do pré-candidato à Presidência. Mas que, tirando isso, está aberta a conversar com Lula.

Proclamas 

Por enquanto, Lula não ainda não pediu uma conversa com Marina. Mas quem esteve com o presidente nesta semana diz que o movimento não deve demorar a acontecer. Lula disse publicamente no evento que sacramentou apoio da Rede a sua candidatura à Presidência, no dia 28 de abril, que quer se reaproximar de sua ex-ministra e que queria sua presença na cerimônia.

Jogo duro

“Minha relação com ela é muito antiga, é muito grande. Não sei porque, às vezes, ela demonstra momentos de raiva”, declarou na ocasião. Por sua vez, Marina é cobiçada por outros candidatos. Ao conversar com o PT, interlocutores da Rede chegaram a avisar que estava aberta a possibilidade de Marina apoiar Ciro Gomes (PDT) à Presidência.

Poder sem pudor 

A CUT e juízes do trabalho criticam aprovação pela Câmara dos Deputados da Medida Provisória (MP) 1.099/2022, que cria o chamado Programa Nacional de Prestação de Serviço Civil Voluntário. A proposta, aprovada na última quarta-feira (11) no plenário da Casa, é direcionado a jovens de 18 a 29 anos e a pessoas com 50 anos ou mais sem emprego formal há mais de dois anos. A MP institui um programa de serviço civil voluntário remunerado por bolsas pagas pelos municípios e vinculado à realização de cursos pelos trabalhadores que forem selecionados.

Obsessão 

A matéria comprova que a obsessão do governo de Jair Bolsonaro (PL) em retirar direitos trabalhistas está cada vez mais evidente. Uma outra MP (nº 1.045), com o mesmo teor, já havia sido encaminhada pelo governo, passou pela Câmara, mas foi derrotada no Senado, em setembro do ano passado. Na ocasião, a derrota se deu graças à mobilização popular promovida sobretudo pelas centrais sindicais. Também se empenharam na derrubada da proposta entidades como Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) e Ministério Público do Trabalho (MPT), que conseguiram demonstrar aos senadores os enormes prejuízos que a medida traria aos trabalhadores e trabalhadoras.

Jogo jogado 

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson Fachin, disse na data de ontem, quinta-feira (12) que o país terá eleições limpas e que “ninguém e nada interferirá” na Justiça Eleitoral. Ele disse ainda, num trocadilho com as Forças Armadas, que quem cuida das eleições são as “forças desarmadas”. Fachin deu as declarações durante visita à sala do tribunal onde estão sendo realizados testes de segurança nas urnas eletrônicas. “Quem vai ganhar as eleições é a democracia. Nós vamos diplomar os eleitos e isso certamente acontecerá. Há muito barulho mas esse tribunal opera com racionalidade técnica”, concluiu.

Figurino 

Fachin tem feito nos últimos dias o contraponto às tentativas do presidente Jair Bolsonaro de, sem provas, levantar suspeitas sobre a confiabilidade das urnas. Apesar de autoridades repetirem diariamente que as urnas são seguras e de o próprio Bolsonaro já ter admitido que não tem elementos para apontar irregularidades, o presidente da República persiste na estratégia de criar suspeitas sobre o processo eleitoral.

Pronto, falei!

“Não mando e não recebo recado de ninguém. A afirmação é muito nítida. Quem investe contra o processo eleitoral investe contra a democracia. É um fato e fato fala por si só. Não se trata de recado, é uma constatação. Temos respeito a todo chefe de estado e jamais nos furtarem a diálogo. Não há afirmação do que desborde da legalidade constitucional”, disse Fachin.

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