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Cortes

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O governador Gladson Cameli deve assinar, nos próximos dias, um decreto reduzindo em 30% algumas das principais despesas do governo do Estado, para compensar a frustração de receitas arrecadadas. Os números do primeiro semestre deste ano, que mês a mês registraram uma arrecadação a menor que a prevista, acenderam o sinal vermelho da Secretaria de Estado da Fazenda e da equipe econômica.

Ajuste

Diante do cenário, foi feita projeção revisando a arrecadação e se concluiu que a diferença entre a receita prevista na Lei Orçamentária deste ano e a que será efetivamente arrecadada chegará perto de R$ 589 milhões a menos. As medidas que serão anunciadas devem reduzir esse déficit em cerca de R$ 341 milhões, sendo que o restante será equacionado dentro da realidade dos repasses.

Cenário

O setor fazendário anuncia que as medidas refletem a situação macroeconômica dos Estados, preponderantemente pelo corte significativo dos repasses do FPE, que só nos dois últimos meses tiveram redução de R$ 110 milhões, além dos reflexos ainda do congelamento do ICMS sobre combustíveis de outros, patrocinados pelo governo do então presidente Jair Bolsonaro, itens que causaram prejuízo de R$ 205 milhões durante o período que as medidas vigoraram, justo no período pré-eleitoral, naquilo que ficou conhecido como ‘política de caça votos’ .

Foco

O Estado vai cortar gastos com diárias em um percentual de 30%; reduzir a folha de terceirizados nesse mesmo percentual, suspender novas contratações administrativas que não tenham disponibilidade orçamentária; reduzir contratos de locação de imóveis, além de outras medidas, tudo no percentual de 30%.

Garantias

Mesmo com o contingenciamento previsto, o governo garante que manterá inalterado o pagamento dos servidores, incluindo o 13º, já garantido. Hoje, sexta-feira, dia 25, será depositado o dinheiro dos aposentados e pensionistas e na segunda-feira, dia 28, será o pagamento dos demais servidores.

Infraestrutura

O governo também quer manter as obras da AC-405, em Cruzeiro do Sul, além das pontes de Sena Madureira e Xapuri, o programa Prato Feito, da segunda refeição para os estudantes das escolas estaduais, as pequenas obras em execução nos vários municípios, além do trabalho em saúde, educação, segurança e programas sociais.

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Caos

A inadimplência das empresas terceirizadas com servidores que prestam serviços ao governo do Acre continua sendo pauta política. O deputado Fagner Calegário (Podemos) usou suas redes sociais para fazer um desabafo com relação ao não pagamento dos trabalhadores terceirizados. Segundo ele, as Secretarias não fizeram o repasse do mês de julho às empresas, gerando um verdadeiro colapso financeiro e a consequente falta de pagamento aos prestadores de serviço, que contam com a remuneração para o sustento da família.

Pronto, falei!

“A verdade precisa ser dita. As empresas terceirizadas não estão segurando os pagamentos dos trabalhadores. O que está acontecendo é que as Secretarias não fizeram o repasse do mês para as empresas, o que vem acarretando todo esse transtorno junto aos trabalhadores terceirizados”, registrou.

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Palpos de aranha

O condado de Fulton, em Atlanta, Geórgia, nos Estados Unidos, divulgou foto do fichamento do ex-presidente Donald Trump após o republicano se apresentar à Justiça e ser detido sob a acusação de tentar alterar o resultado das eleições presidenciais de 2020, que elegeu Joe Biden.

Debutante

Essa foi a primeira vez que um ex-presidente norte-americano apareceu em uma “mug shot”, como o registro de fichamento é chamado nos EUA. Nas ocasiões anteriores em que se apresentou às autoridades, Trump conseguiu evitar que fosse fotografado pela Justiça.

Dindim

Trump foi formalmente detido, mas deixou a cadeia cerca de 10 minutos depois. Ele pagou fiança no valor de US$ 200 mil (cerca de R$ 1 milhão na atual cotação) para ser liberado.

Crime

O ex-presidente dos EUA enfrenta 13 acusações criminais no caso da Geórgia, incluindo extorsão, por pressionar autoridades estaduais a reverter sua derrota eleitoral e criar uma lista ilegítima de integrantes do Colégio Eleitoral para minar a certificação formal da vitória de Joe Biden em 2020 pelo Congresso.

Fake news

Mais cedo, o pré-candidato republicano à Casa Branca em 2024 havia compartilhado um texto reafirmando falsamente que a eleição de 2020 foi “fraudada” e “roubada”. O post foi feito na rede social Truth Social, pertencente a Trump.

Mexida

O ex-presidente trocou sua equipe de defesa, substituindo o advogado Drew Findling por Steven Sadow, sem dar explicações. O novo defensor já criticou a promotora do caso, Fani Willis, por indiciar coletivamente Trump e outros 18 réus com base na lei contra o crime organizado.

Calendário

A promotora propôs a data de 23 de outubro para o início do julgamento contra o ex-presidente e seus 18 corréus. A expectativa, porém, é que ele seja iniciado apenas no próximo ano. Donald Trump é alvo de quatro acusações criminais, duas a nível federal, uma no estado de Nova York e outra na Geórgia.

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Fênix

Depois de perder expressão no cenário político nacional e no PSDB, o ex-presidenciável e deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG) se reergueu dentro do seu partido - e foi reerguido por ele. No evento “Diálogos Tucanos”, promovido nesta quinta-feira em Brasília para discutir a renovação da sigla, foi ovacionado pelos presentes: “Aécio! Aécio!”. Tietado por filiados, Aécio - de visual novo, com barba - subiu ao palco a convite do presidente do PSDB, o governador gaúcho Eduardo Leite, e mostrou confiança de que a legenda voltará a ter protagonismo nacional.

Repaginado

O governador Eduardo Leite fez um desgravo ao deputado e fez dele o destaque de sua fala inicial. Destacou que o Tribunal Regional Federal da 3ª Região absolveu Aécio da acusação de recebimento de propina de R$ 2 milhões do empresário Joesley Batista, da J&F - justamente o episódio que levou o tucano, candidato à Presidência da República em 2014, ao ocaso político.

Esperançoso

Ex-governador de Minas Gerais, ex-senador e principal adversário da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) em 2014, Aécio Neves disse nunca ter dúvidas de que esse dia chegaria. “Faltava apenas pincelada, que você, Eduardo, acaba de dar: o desagravo do meu partido, o PSDB. Porque eu acredito que vamos voltar a ser protagonista da vida pública brasileira, porque temos essa responsabilidade”, destacou o deputado.

Versão

Aécio disse ter sido vítima de ataques, mas que olha para frente. “Havia objetivo, naquela época, de tirar do jogo político aquele que poderia ser alternativa. Eu olho para frente”, afirmou. “Temos todas as condições de percorrer essa larga avenida ao centro, sendo oposição àquilo que está aí sem nos confundirmos com aquilo que estava aí até pouco tempo”, acrescentou.

Será?

Ainda no ato, o deputado federal Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG) disse que a população pede “Aécio de volta”, em referência ao governo de Minas Gerais, hoje nas mãos de Romeu Zema (Novo). “Hoje temos quem fale em divisão com o Nordeste”, afirmou o parlamentar, em referência à declaração de Zema ao Estadão sobre criar uma frente Sul e Sudeste para fazer frente ao Nordeste.

Origens

Para tentar retomar o protagonismo, o PSDB relançou hoje sua marca com o símbolo do tucano. Também divulgou uma “carta síntese” com pilares da sigla, como uma postura “não intervencionista na economia” e em defesa de reformas. “O PSDB do futuro está no resgate da nossa origem”, disse Eduardo Leite. O vídeo institucional divulgado aos filiados diz que não é preciso um novo PSDB, mas um PSDB renovado. “Não existe mais novo e moderno em 2023 do que o PSDB que nasceu em 1988”.

História

O PSDB governou o país no governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), e disputou o segundo turno das eleições presidenciais de 2002, 2006, 2010 e 2014 como grande oposição ao PT. Perdeu relevância com a sangria de Aécio Neves a partir de então, e amargou em quatro lugar nas eleições presidenciais de 2018 com Geraldo Alckmin, que hoje é do PSB e vice-presidente da República em aliança com o antes rival Lula.

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