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Jamaxi

Conversa no cafezinho

O ex-prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre, nesta terça-feira, 7, passou no gabinete político do ex-governador e ex-senador da República, Jorge Viana, para tomar o tradicional cafezinho e tratar dos rumos que o Partido dos Trabalhadores trilhará nas eleições de 2022. 

Objetivos maiores 

A decisão final, conquanto a formação da chapa majoritária no Acre, dependerá, por óbvio, do quadro político que emanará do cenário nacional, vez que lideranças do PT passaram a costurar a formação de uma federação partidária com PSB e PCdoB, buscando garantir antecipadamente um palanque sólido para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na eleição presidencial do ano que vem, quando o ex-presidente, se eleito, precisará de uma bancada federal expressiva para apoiar o eventual governo. 

Prudência 

Alexandre declarou ao site ac24horas (https://ac24horas.com/) que deverá colocar seu nome à disposição da sigla para concorrer a umas das 24 cadeiras de deputado estadual. “Eu fiz uma visita de cortesia ao Jorge e devo colocar meu nome à disposição para disputar o cargo de deputado estadual ano que vem. Vamos com humildade e pé no chão”, explicou.

Roteiro 

Questionando se prefere que Jorge Viana dispute o cargo de governo ou senado, o ex-prefeito da capital se esquivou do assunto, porém, elogiou a postura de Viana. “Ele está fazendo certo em visitar o interior, ano que vem decide qual cargo vai disputar, mas o importante é que será majoritário”, comentou.

Parceiro de caminhada 

Na sua conta no facebook, Jorge destacou o encontro com Alexandre e ressaltou a importância de dialogar sobre política. “Reencontrei o amigo Marcus Alexandre para um cafezinho. Falamos desses tempos de dificuldades e sofrimento do nosso povo, também tratamos de candidaturas. Não podemos ficar indiferentes nessa hora, concorda?”, escreveu.

Alvíssaras 

O Tribunal de Contas do Estado (TCE) apresentou segunda-feira, 6, um parecer esclarecendo que os 70% dos recursos que deverão ser destinados ao pagamento de remuneração dos profissionais da educação básica em efetivo exercício pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) refere-se a todos os servidores que prestam serviço para a educação e não apenas aos profissionais do magistério, o que permite agora que o governo pague o abono de final do ano da Educação a todos os servidores da Educação do Estado e não somente aos professores. 


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In loco 

O prefeito Tião Bocalom realizou na manhã de ontem, terça-feira, 7, uma visita às duas Estações de Tratamento de Água (ETA) da capital. A vistoria começou pela ETA 2, no bairro Sobral. Acompanhado do presidente do Saerb, Edvaldo Fortes, de engenheiros e técnicos, o prefeito foi até os laboratórios, passou pelo setor administrativo e nos tanques de decantação.

Desafio 

De acordo com o presidente do Saerb, Edvaldo Fortes, os desafios são grandes. “ Se nós não acreditássemos, a gente não teria aceito. A gente tem certeza que dá certo e com o apoio de cada um, dos funcionários do Saerb que estão voltando, estamos preparados e vai dar tudo certo”, enfatizou o presidente.

Perseverança 

Segundo Tião Bocalom, o Saerb terá muito trabalho pela frente e muita coisa precisa ser modificada. “Tem muita coisa no sistema aqui deteriorada e segundo a nossa equipe, nós precisamos fazer grandes mudanças. Muitas ações também precisam ser mudadas para darmos a devida melhora e isso não se faz da noite para o dia. Nossa equipe trabalha de manhã, de tarde e de noite no sentido de buscar soluções com o Depasa até que nós assumamos definitivamente o sistema, a partir de 1º de janeiro de 2022”. 


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Jogo na mesa

Dirigentes do União Brasil têm sido cobrados a dar maior clareza ao projeto eleitoral para 2022. Seja pela ala que pretende estar ao lado de Jair Bolsonaro (PL), seja pela atualmente mais alinhada a Sérgio Moro (Podemos), a ideia é buscar celeridade. Afinal, em uma campanha eleitoral tão antecipada, o futuro partido corre risco de ser atropelado na formação de alianças e, consequentemente, dos apoios regionais.

Entraves 

Aliás, a estruturação dos palanques estaduais é um entrave nas discussões entre a turma de Moro e o União Brasil. Um dos motivos é o alinhamento de possíveis candidatos a governador pelo futuro partido com Bolsonaro, como, por exemplo, Capitão Wagner, ainda filiado ao Pros, no Ceará, e Marcos Rocha, em Rondônia.

Oportunidades 

A fusão DEM-PSL tem sido chamada de “primeira janela” para trocas de partido, antes da oficial, prevista para março de 2022.

Data marcada 

A propósito do novo partido que surgirá da fusão do DEM com o PSL, o presidente do DEM, ACM Neto, espera que o União Brasil seja validado pela Justiça Eleitoral na volta do recesso do judiciário, no início de 2021.

Cerimônia 

Neto ocupará o cargo de secretário geral da sigla. A presidência do novo partido será do comandante do PSL, o deputado Luciano Bivar, de Pernambuco. Os dois participaram da filiação do deputado Felipe Rigoni, do Espírito Santo, ao União Brasil, que ocorreu nesta terça-feira em Brasília. Um terceiro presidente de partido estava presente no evento, Bruno Araújo, do PSDB. Os tucanos também tentaram atrair o deputado capixaba. A fusão entre o DEM e o PSL foi anunciada em outubro deste ano e desde então os dois partidos aguardam a autorização da Justiça Eleitoral para poder existir oficialmente. 

Na mesa

Três nomes da Região Nordeste têm sido citados como opções do futuro União Brasil para ocupar a vice de Sérgio Moro: Luciano Bivar (PSL-PE), Mendonça Filho (PE) e o líder do DEM na Câmara, Efraim Filho (PB).

Tô fora! 

Uma das principais lideranças do MDB, o ex-presidente Michel Temer não irá ao lançamento da pré-candidatura da senadora Simone Tebet (MDB-MS) à Presidência da República, nesta quarta-feira (8/12), em Brasília.

Desculpa esfarrapada 

Temer justificou a ausência alegando conflito de agenda. O ex-presidente avisou à cúpula do partido que já tinha assumido compromissos de participar de lives nesta quarta, de São Paulo, onde mora. Temer, no entanto, gravou um vídeo de cerca de dois minutos para ser exibido no evento. No vídeo, ele faz um histórico da atuação do MDB no cenário nacional e prega a “pacificação”.

Cenário

Como já era esperado no mundo político, a mais recente pesquisa Genial/Quaest mostra que Sérgio Moro (Podemos) está se consolidando como uma alternativa eleitoral consistente à polarização entre Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL). O ex-juiz se firma em terceiro na disputa presidencial de 2022, deixando Ciro Gomes (PDT) e João Doria (PSDB) para trás.

Números 

Segundo a Quaest, Moro tem 11% das preferências no cenário com Lula, Bolsonaro e Ciro; e 10% no cenário mais completo, no qual Ciro tem 5%; Doria, 2%; e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), 1%. A pesquisa foi feita entre os dias 2 e 5 de dezembro com 2.037 entrevistas presenciais em todos o Brasil.  O nível de confiança, segundo os responsáveis pela pesquisa, é de 95%, com margem de erro máxima de 2%, para cima ou para baixo, em relação ao total da amostra.

Barreira

“Moro está vagarosamente ocupando um espaço de quem é ‘nem Lula, nem Bolsonaro’”, afirma Felipe Nunes, diretor da Quaest. “Mas ele precisa modular o discurso. A rejeição dele é muita alta, só abaixo da de Bolsonaro.” Segundo a pesquisa,  61% dos eleitores que conhecem o ex-juiz dizem que não votariam nele.

Contendo a sangria 

Esta nova pesquisa da série Genial/Quaest também traz algum alento a Bolsonaro e confirma a percepção de seus aliados. Segundo o levantamento, Bolsonaro dá sinais de ter estancado a queda na avaliação de seu governo e, consequentemente, de sua popularidade. Em novembro, 56% dos entrevistados avaliavam negativamente a gestão do presidente da República. Neste mês, esse número baixou para 50%. Esse movimento foi identificado em todas as regiões do País, menos no Nordeste.

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