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Jamaxi

Contenda 

Reagindo as posições externadas pelo governador Gladson Cameli (PP) e pelo senador Márcio Bittar  (MDB), que em fala a imprensa imputaram, também, ao deputado Daniel Zen (PT) torcida contra o remessa de recursos para o Acre, o petista veio à público dizer que os governistas distorcerem as coisas, menosprezando a inteligência dos eleitores.

O ‘X” da questão 

Zen faz referência direta à suspensão do pagamento das emendas do chamado ‘orçamento secreto’ da União ou ‘emendas de relator’, que giram em mais de R$ 18 bilhões. A suspensão do pagamento foi decidida pelo STF na última quarta-feira (10).

Versão 

Via Twitter, Zen pontuou, em resposta aos governistas: “O Governador Gladson Cameli e o senador Márcio Bittar me acusam de “comemorar” o que eles chamam de “veto” à transferência de recursos para o Acre. “Me assusta o intuito dessa gente de distorcer as coisas. Eu jamais comemoraria a suspensão de repasses de recursos para o Acre. O que celebrei foi a suspensão de um dos maiores esquemas de corrupção da história da República: as tais emendas extra orçamentárias, do tal orçamento paralelo (secreto), usado para comprar apoio parlamentar nas votações de interesse do governo de Jair Bolsonaro. Só isso!” 

O cerne da questão 

E avança: “Ou alguém acha normal que os deputados federais e senadores disponham, cada um deles, de R$ 24 milhões por ano em emendas parlamentares e outros, “amigos do Rei”, disponham de centenas de milhões? Tem algo de errado aí, não? É disso que se trata e que é celebrado por eles, com orgulho! A destinação de emendas fora dos critérios legais”. 

Didatismo 

E Zen vai ao campo prático: “Exemplo: apenas para a Santa Casa de RBR, um hospital Privado, o senador destinou R$ 126 milhões. Mas, como, se um senador só dispõe de R$ 24 milhões por ano? Também não acho normal que um senador do Acre destine emendas extra orçamentárias para municípios do interior de Goiás (e de outros Estados) que são vizinhos a municípios sede de empresas contratadas por dispensa de licitação pelo Deracre.  Eu quero mais é que venham muitos recursos para o Acre! Mas, que venham pelas vias legais, corretas, republicanas. Não para alimentar os supostos esquemas de políticos e de seus pré-candidatos”.

Anomalia 

Zen, repercute, ainda, a fala do fundador da Associação Contas Abertas, o promotor Gil Castelo Branco, quando este diz que “percebeu valores atípicos de empenho orçamentário em outubro, sobretudo nos dias próximos à votação da PEC dos Precatórios na Câmara dos Deputados. Foram quase R$ 3 bilhões empenhados naquele mês, enquanto o maior valor mensal, até então, não tinha passado de R$ 1,9 bilhão. Só nos dias 28 e 29 de outubro, os empenhos chegaram a R$ 909 milhões”, enfatiza o petista.

Espécie 

Ecoando, ainda, Castelo Branco, Zen destaca outra fala do economista quando este enfatiza: “Os fatos saltam aos olhos. Acompanho o orçamento público há quase 40 anos e nunca tinha visto, até então, um instrumento tão promíscuo no relacionamento entre Executivo e Legislativo como foi essa situação das emendas de relator”, disse Gil Castelo Branco, ao elogiar a a decisão do STF.

Temerosos, temeis!

A propósito do dito ‘orçamento secreto’, o líder da oposição no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP) disse à articulistas políticos brasilienses que já ter metade das assinaturas necessárias para abrir a CPI do Orçamento Secreto na Casa, comissão que pode ser o próximo calo no pé do governo Jair Bolsonaro no Legislativo.

Compasso de espera 

O senador informou que, até o momento, já conseguiu 14 das 27 assinaturas mínimas necessárias. A ideia é acelerar a busca por apoio na próxima semana, quando a comitiva de senadores que foi à COP26 (Conferência sobre Mudanças Climáticas das Nações Unidas) retorna ao Brasil.

Pano de fundo 

Randolfe começou a colher assinaturas para a CPI na terça-feira (9/11). Ele quer criar a comissão para investigar o pagamento das emendas de relator, que ficou conhecido como “orçamento secreto”. A modalidade é utilizada por governistas para cooptar parlamentares em votações importantes no Congresso. 


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Ritmo de festa

Enquanto a fila do osso - pessoas que ficam perfiladas em fila na frente do veículo que fazem o recolhimento de carcaças de animais, para coletar as sobras e suprir as necessidades da mesa -, o governo Bolsonaro irá gastar R$ R$ 128.852,93 em equipamentos de academia para o Setor de Preparação Física da Presidência da República.

Justificativas 

A compra, segundo o pregão, é para colaborar para a prevenção de doenças, melhorar a qualidade de vida dos seguranças do presidente e suas devidas “capacidades aeróbicas”.

Motivo nobre 

Entre os oito equipamentos que serão adquiridos, estão duas esteiras ergométricas, de R$ 27 mil cada, e um equipamento para pernas e glúteos, que custa R$ 8 mil.

Leitura 

O ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin – até agora alogado no ninho tucano -, está certo de que o petista Fernando Haddad estará no segundo turno da eleição para o governo paulista. O ex-governador acredita que Haddad terá uma votação expressiva devido ao apoio que receberá de Lula durante a campanha eleitoral.

Performance 

Nas conversas com aliados, Alckmin diz que o vice-governador, Rodrigo Garcia, terá de percorrer um caminho difícil para roubar votos do seu eleitorado. Alckmin liderou a última pesquisa Datafolha, divulgada em setembro, com 26% das intenções de voto.

Ampulheta 

O ex-governador declara que Garcia não terá tempo hábil para impulsionar a popularidade com obras que o governo estadual pretende entregar em 2022 e terá de fazer campanha ancorado na assinatura de convênios. Alckmin aposta que a rejeição ao governador João Doria também prejudicará a campanha do vice-governador.

Amizade 

Alckmin e Haddad mantêm uma relação boa e já se encontraram diversas vezes neste ano para discutir a eleição de 2022. A ideia é fazer uma campanha sem ataques diretos e que mire em dois adversários em comum: João Doria e Jair Bolsonaro.

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