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Jamaxi

Chancela 

Os deputados estaduais aprovaram na Ordem do Dia desta quarta-feira (20), o projeto de lei de autoria do Poder Executivo que pede autorização de empréstimo de US$ 41 milhões junto ao Fundo Financeiro para o Desenvolvimento da Bacia do Prata (Fonplata).

Encorpando 

A matéria foi aprovada com emenda do deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) destinando recursos para o setor da produção rural e sustentável. Ele frisou que são as captações externas que dão folga ao investimento público.

Enxugando gelo

“Cinco autorizações de empréstimos foram apreciadas e aprovadas nesta Casa, a primeira foi lá pelo começo de abril, no início do mandato, e depois as sucessivas, que somam R$ 1 bilhão e 700 milhões. Não conseguiram tomar emprestado R$ 1,00 para comprar um pirulito. Nota zero para a equipe”, pontuou.

Corrente 

O texto-base também recebeu emendas do Roberto Duarte (MDB). “Nós vamos revogar 4 das 5 autorizações que são cheque em branco ao governo do Estado. Eu espero, de coração, que o governo consiga contratar com esse banco”, complementou.

Destinação 

Ontem, durante reunião realizada com parlamentares, O secretário de Planejamento e Gestão (Seplag) Ricardo Brandão, explicou que o empréstimo junto ao Fonplata vai financiar obras importantes como a ponte ligando o Bairro 15 à Baixada da Sobral, em Rio Branco, a restauração da rodovia AC-40, do trevo da BR-317 até Plácido de Castro; a urbanização com contenção das margens do Rio Acre, em Rio Branco; a urbanização com contenção das margens do Rio Juruá, em Cruzeiro do Sul e implantação do coletor tronco da bacia do Igarapé Boulevard Thaumaturgo, em Cruzeiro do Sul. 


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Parecer 

O relator da CPI da Covid, senador Renan Calheiros (MDB-AL), apresentou nesta quarta-feira o seu relatório e anunciou que o presidente Jair Bolsonaro será alvo de três pedidos de indiciamentos por crimes contra a humanidade, além de diversos outros crimes.

Resultados 

Ao abrir sua leitura em sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito do Senado, o relator afirmou que o resultado da CPI demonstra a omissão do governo e a intenção clara de expor a população ao coronavírus para atingir a imunidade de rebanho.

Frutos

“Após seis meses de intensos trabalhos, esta Comissão Parlamentar de Inquérito da Pandemia colheu elementos de prova que demonstraram sobejamente que o Governo Federal foi omisso e optou por agir de forma não técnica e desidiosa no enfrentamento da pandemia do novo coronavírus, expondo deliberadamente a população a risco concreto de infecção em massa”, disse Renan.

Ação coordenada 

O senador elencou a existência de um gabinete paralelo formado por médicos, políticos e empresários, para assessorar o presidente, o incentivo para que as pessoas negassem medidas como uso de máscara e adotassem o “tratamento precoce” com medicamentos sem eficácia, e a resistência à compra de vacinas como as provas de que o governo, e especificamente Bolsonaro, apostavam na imunidade natural de rebanho.

Estratégia desastrosa

“Essa estratégia (da imunidade de rebanho) levou o presidente Jair Bolsonaro a resistir obstinadamente à implementação de medidas não farmacológicas, tais como o uso de máscara e o distanciamento social e, sobretudo, a não conferir celeridade na compra de imunizantes, mas, em sentido oposto, a dar ênfase a cura via medicamentos, por meio do chamado ‘tratamento precoce’”, disse Renan.

Caso pensado 

De acordo com o relator, Bolsonaro usou a máquina pública para incentivar que a população seguisse com sua rotina normal, mesmo tendo informações sobre os riscos. “A ênfase do governo foi em proteger e preservar a economia, bem como em incentivar a manutenção das atividades comerciais, inclusive, com propaganda oficial apregoando que o Brasil não poderia parar”, lembrou.

Mudanças 

Renan fez mudanças de última hora em seu relatório depois de um jantar na noite de terça-feira em que os senadores independentes e de oposição se reuniram para aparar arestas. Renan abriu sua apresentação com as justificativas para as alterações. Segundo o relator, havia dúvidas sobre a caracterização do crime de genocídio de indígenas, daí a opção por incluir mais um crime contra humanidade no texto final.

Precaução 

Alguns nomes tidos como certo no relatório final foram excluídos por precaução. É o caso do Pastor Silas Malafaia. Um dos motivos que levou a cúpula da CPI da Covid de desistir de indiciar o pastor Malafaia foi evitar desgastes com líderes e o eleitorado evangélicos. 

Alhos e bugalhos 

Na reunião de ontem, os parlamentares avaliaram que Malafaia usaria o fato para fazer uma “cruzada religiosa”, ou seja, encampar o discurso de que a CPI estᬠperseguindo os evangélicos, o que não procede. 

Causa e efeito 

Os parlamentares acreditam que o que pesa contra o pastor na comissão - incitação ao crime por disseminação de fake news - é pouco e abasteceria o discurso que Malafaia busca para colocar os evangélicos contra a CPI.     

Amostra grátis 

Os senadores rememoraram os ataques que Davi Alcolumbre vem sofrendo por líderes evangélicos, entre eles Malafaia, por não pautar a sabatina de André Mendonça para o Supremo Tribunal Federal.

Infâmia 

A gargalhada de Flávio Bolsonaro nesta quarta-feira, ao ser questionado sobre as suspeitas contra o pai apresentadas pelo relatório final da CPI da covid-19, resume a atitude da família presidencial na pandemia.

Retrato acabado 

Os Bolsonaro sempre trataram a crise sanitária com deboche, negacionismo e indiferença pelo sofrimento das vítimas.

Convicção 

Ao debochar das conclusões da CPI, Flávio mostra que pai e filhos não mudaram nada. E continuam a confiar na impunidade após mais de 600 mil mortes pela Covid.

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