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Jamaxi

Castigo 

O prefeito Tião Bocalom (Progressistas) foi suspenso por 48 horas do Facebook após defender o uso de remédios sem comprovação científica para tratamento precoce da Covid-19 na rede social. Ele avisou sobre a suspensão na manhã deste sábado, 27, por meio de outra conta na internet.

Tinhoso 

Ontem, durante a apresentação de 15 novos médicos cubanos que vão trabalhar nas unidades de saúde do Município no serviço de atenção primária e prevenção, Bocalom voltou a defender o tratamento precoce contra a covid-19, embora sem citar o polêmico kit a base de cloroquina.

Lógica 

“Não posso nem ficar externando minha opinião. Estou apanhando pra caramba de uma vereadora que é médica que é contrária ao tratamento precoce. Agora, lá na frente quando ficar comprovado que esse tratamento precoce salvou muitas vidas e poderia salvar muito mais eu quero ver o que vão fazer... Só porque não está lá na bula não posso receitar... Se tivesse remédio certo, tudo bem, mas não tem.”

Idas e vindas 

As trapalhadas patrocinadas pela Secretaria de Saúde de Rio Branco continuam. Após fazer divulgar que neste final de semana a população rio-branquense não teria disponibilidade de vacinas para imunização contra a covid-19, em obediência ao disposto no decreto estadual que restringe atividades presenciais, ontem, sexta-feira (26), o secretário Frank Lima usou as redes sociais para se reposicionar e anunciar que a vacinação para idosos a partir de 67 anos de idade seria, sim, realizada.

Acusando o golpe

O recuo do gestor se deu após uma enxurrada de críticas sobre o cancelamento da vacinação aos sábados. Alguns vereadores ameaçaram até acionar o Ministério Público do Acre conquanto a medida anunciada por Frank Lima, vez que a decisão não guardava amparo com o disposto no decreto estadual 8445, de 24/03/2021, que dispõe sobre novas medidas restritivas, excepcionais e temporárias, restringindo a circulação de populares nos finais de semana. 

Pingo nos is

Por conta da trapalhada, o governo do Estado lançou nota sobre a tentativa de desinformar a população por intermédio da deturpação dos termos do decreto. Em seu artigo 3º, parágrafo 1º, item II, o decreto 8445 deixa expresso que “fica permitido o deslocamento aos profissionais das áreas de saúde e segurança privada...”

Nitidez

A nota do governo soou peremptória: “Não existe, por parte do Governo do Estado do Acre, qualquer proibição em qualquer atividade voltada à saúde da população do Acre, menos ainda, no tocante a vacinação, por ser, obviamente, uma atividade essencial”.

Sem rumo 

Apontando a falta de gestão na saúde do município, a nota enfatiza: “Vale reforçar, que nos dois últimos finais de semana, a vacinação também poderia ocorrer normalmente, o que nos causa estranheza a informação que se presta a produzir ambiente de dúvida na população”.


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Bumerangue 

O pastor-empresário bolsonarista Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC), e sua esposa, a pastora Elizete Malafaia, testaram positivo para Covid-19. Os dois se recuperam em casa, de acordo com informações do Fuxico Gospel confirmadas por um integrante da alta cúpula da ADVEC. 

Negacionismo 

O promotor de Justiça Marcelo Paulo Maggio, do Ministério Público do Paraná (MP-PR), notificou em fevereiro a igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo de Curitiba (PR) por ter feito um culto com 1.200 pessoas. A celebração foi conduzida pelo próprio Malafaia e por sua filha, Rachel Malafaia.

Fake News 

No final do ano passado, Malafaia também divulgou um vídeo em que o médico pneumologista norte-americano Pierre Kory recomendou a prescrição de ivermectina para a prevenção da Covid-19, durante audiência no Senado nos Estados Unidos. O remédio não tem comprovação científica para o tratamento contra a Covid-19. Mesmo assim, o pastor-empresário disse que o vídeo “pode salvar vidas”.

Vexame 

Em reportagem intitulada “Um colapso previsto: como o surto de Covid-19 no Brasil sobrecarregou os hospitais”, o jornal The New York Times afirma que “Porto Alegre, uma cidade próspera no sul do Brasil, está no centro de um colapso impressionante do sistema de saúde do país - uma crise prevista”.

Retrato

E segue: “Após mais de um ano de pandemia, as mortes no Brasil estão no auge e variantes altamente contagiosas do coronavírus estão varrendo o país, possibilitadas por disfunções políticas, complacência generalizada e teorias da conspiração. O país, cujo líder, o presidente Jair Bolsonaro, minimizou a ameaça do vírus, agora está relatando mais casos novos e mortes por dia do que qualquer outro país do mundo”, diz o jornal.

Calamidade 

De acordo com periódico, “unidades de terapia intensiva em Brasília, a capital, e 16 dos 26 estados brasileiros relatam uma terrível escassez de leitos disponíveis, com capacidade abaixo de 10 por cento, e muitas estão experimentando contágio crescente (quando 90 por cento desses leitos estão ocupados, a situação é considerada terrível)”.

Tempestade perfeita 

“No Rio Grande do Sul, estado que inclui Porto Alegre, a lista de espera por leitos em unidades de terapia intensiva dobrou nas últimas duas semanas, para 240 pacientes graves”, disse. “O colapso é um fracasso total para um país que, nas últimas décadas, foi um modelo para outras nações em desenvolvimento, com a reputação de apresentar soluções ágeis e criativas para crises médicas, incluindo um aumento nas infecções por HIV e o surto de Zika”, continua.

Timoneiro 

O jornal também afirmou que Jair Bolsonaro “continua promovendo drogas ineficazes e potencialmente perigosas para tratar a doença”. “Alguns dos partidários do presidente em Porto Alegre protestaram contra o fechamento de empresas nos últimos dias, organizando caravanas que param do lado de fora dos hospitais e tocam suas buzinas enquanto as alas de Covid transbordam”, diz.

Omissão

“Epidemiologistas afirmam que o Brasil poderia ter evitado bloqueios adicionais se o governo tivesse promovido o uso de máscaras e o distanciamento social e negociado agressivamente o acesso às vacinas em desenvolvimento no ano passado”.

Inconsequência 

“Bolsonaro, um aliado próximo do ex-presidente Donald J. Trump, chamou a Covid-19 de ‘gripe do sarampo’, muitas vezes encorajou grandes multidões e criou uma falsa sensação de segurança entre os apoiadores ao endossar medicamentos antimalária e antiparasitários - contradizendo as principais autoridades de saúde que advertiram que eles eram ineficazes”.

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