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Caos na fronteira

O governador Gladson Cameli solicitou a mediação do senador Marcio Bittar junto ao governo federal, por meio do Ministério das Relações Exteriores, para equacionar o problema dos imigrantes haitianos que estão acampados na Ponte da Integração, em Assis Brasil, na fronteira com o Peru.

Barrados 

Devido a pandemia do novo coronavírus, a fronteira do Brasil com o país vizinho está fechada desde março do ano passado. No último domingo, 14, os estrangeiros tentaram atravessar a ponte da Integração, mas foram impedidos pela polícia peruana.

Nicho da covid

Segundo o governador, o impasse precisa ser solucionado com urgência. Gladson Cameli demonstrou preocupação com um possível crescimento no número de casos de Covid-19 em Assis Brasil e colocou a estrutura do Estado à disposição para que os haitianos façam a testagem para a doença antes de seguir viagem.

Ação humanitária 

Desde o agravamento da crise migratória provocada pelo fechamento da fronteira Brasil-Peru, o governo acreano tem prestado assistência humanitária aos estrangeiros retidos em Assis Brasil. Prédios públicos pertencentes ao Estado foram cedidos para a instalação de abrigos mantidos pala prefeitura do município, assim como parte do custeio com alimentação e atendimentos na área da saúde.

Caos 

O prefeito de Assis Brasil, Jerry Correia, diz que a situação é caótica. “A situação em Assis Brasil é caótica, dramática, nós estamos revivendo o que vivemos em 2020, com essa crise migratória. A coisa se agravou, especialmente hoje, quando imigrantes, na sua maioria haitianos, resolveram protestar e entrar no país vizinho, Peru, a todo custo”, disse o prefeito.

Drama 

Correia afirma que esses imigrantes são os que teriam vindo para o Brasil desde o terremoto, de 2010 e agora tentam sair do território brasileiro por estarem perdendo os empregos devido à pandemia. Ele explica que hoje a prefeitura mantém os imigrantes em três abrigos montados em uma escola, um ginásio e uma casa alugada. “Nós estamos mantendo três locais como abrigo desde o ano passado. Essas pessoas, no desespero, foram para ponte para tentar entrar [no Peru]”, conta.

Ação benemérita 

Nesta segunda-feira, 15, a Federação das Indústrias do Acre (Fieac) entregou ao prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom 200 donativos entre cestas básicas e kits de limpeza. Os produtos tem origem na campanha “Solidariedade é Amor em Movimento” que arrecadou inúmeros donativos para as famílias atingidas pela enxurrada dos igarapés e a cheia do Rio Acre.

Solidariedade 

O presidente da Fieac, José Adriano, disse que o gesto é uma pequena contribuição em função da emergência da situação em que as famílias atingidas estão passando. “Nós estamos aqui, neste momento, entregando 100 sacolões e 100 kits de limpeza, preparando o pós-cheia ou o retorno dessas famílias para suas casas”, falou o presidente.

Apoio amplo 

José Adriano disse ainda que a campanha da Fieac é mais abrangente, pois a entidade pretende convencer todos os empresários do setor produtivo, para além desse tipo de doação disponibilizem outros tipos de ajuda. A Federação quer que todos os empreendedores se coloquem à disposição do município de Rio Branco para qualquer eventualidade.

Suporte 

 “É importante a gente se colocar à disposição em termo de estrutura, de equipamentos que o município possa vir a precisar como pá, retroescavadeira, caminhões, caçambas, para ajudar a prefeitura a ter o alcance necessário”, enfatizou o presidente.

Agradecimento 

O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, ficou muito agradecido à Fieac pela doação. “ As pessoas mais pobres, mais simples acabaram perdendo tudo nessas alagações. Então o alimento e o material de limpeza já ajudam. A gente sabe que não é muito, mas é isso que a ação social pode fazer”, afirmou o prefeito.


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Pressão 

Integrantes do Fórum de Governadores se prepararam para pressionar o Ministério da Saúde por mais doses de vacina contra a Covid-19 em reunião que irá acontecer na quarta-feira (17). 

Esgotamento 

Ontem, segunda feira (15), o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, anunciou uma pausa na vacinação por falta de doses. Na Bahia, a vacinação foi suspensa já no fim de semana.

Números 

O governador do Piauí, Wellington Dias (PT), afirmou que, no ritmo atual, a projeção de vacinação de Pazuello - de vacinar 50% da população até junho - não vai se concretizar. “Nos aproximamos de 30 dias de vacinação com perspectiva de alcançar apenas 3% da população”, alertou.

Atalho 

O Congresso também cobra mais agilidade do Ministério da Saúde para a entrega dos imunizantes e deve votar na quinta-feira (18) a medida provisória 1026/2021, que libera a compra de vacinas mesmo antes do registro do produto na Anvisa.

Retrato 

A Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre), por meio do Departamento de Vigilância em Saúde (DVS), registra 428 casos de infecção por coronavírus nesta segunda-feira, 15, sendo 168 confirmados por exames de RT-PCR e 260 por testes rápidos. O número de infectados saltou de 53.027 para 53.455 nas últimas 24 horas.

Balanço 

Até o momento, o Acre registra 148.107 notificações de contaminação pela doença, sendo que 93.630 casos foram descartados e 1.022 exames de RT-PCR seguem aguardando análise do Laboratório Central de Saúde Pública do Acre (Lacen) ou do Centro de Infectologia Charles Mérieux. Pelo menos 45.648 pessoas já receberam alta médica da doença, enquanto 268 pessoas seguem internadas.

Óbitos 

Mais 10 notificações de óbitos foram registradas, sendo 3 do sexo masculino e 7 do sexo feminino, fazendo com que o número oficial de mortes por Covid-19 suba para 931 em todo o estado.

Adjunto 

A bancada do PT no Senado apresentou quatro projetos de decreto legislativo para sustar os efeitos das normas editadas pelo presidente Jair Bolsonaro em favor do armamento da população. “Bolsonaro quer impor sua cultura de morte ao Brasil. Os decretos do presidente representam verdadeiro e injustificado retrocesso no enfrentamento da violência no país”, afirma o líder do PT, senador Paulo Rocha (PA).

Abuso 

Os petistas alegam que Bolsonaro extrapolou sua competência nos decretos, visão compartilhada por parlamentares de outros partidos, como o primeiro vice-presidente da Câmara, Marcelo Ramos (PL-AM). “Mais grave que o conteúdo dos decretos relacionados a armas editados pelo presidente é o fato de ele exacerbar do seu poder regulamentar e adentrar numa competência que é exclusiva do Pode Legislativo. O presidente pode discutir sua pretensão, mas encaminhando o PL à Câmara”, manifestou-se Marcelo Ramos pelas redes sociais.

Poder bélico 

Pelos decretos editados pelo Executivo, quem já tem liberação para ter quatro armas poderá ter seis. Os atiradores terão direito a ter até 60 armas. Já os caçadores, 30 armas de fogo. Além disso, a produção de miras telescópicas deixa de ter fiscalização pelas Forças Armadas, dificultado o rastreamento quando houver investigação policial. 

Fogo

Bolsonaro também flexibilizou a declaração de aptidão psicológica de quem pode ou não portar armas de fogo. Pelos novos decretos, o “atestado” pode ser dado por qualquer profissional de psicologia, sem credenciamento anterior de órgãos de segurança pública.

Belicismo 

Em 2020 o Brasil houve crescimento de 91% nos registros de armas de fogo no Brasil. “O que mais nos preocupa é que estão sendo formados verdadeiros exércitos privados para dar apoio à Bolsonaro o seu objetivo de destruir com a democracia, de acabar com as liberdades e de implantar uma ditadura, o que ele quer fazer com o respaldo deste grupos paramilitares”, criticou o senador Humberto Costa (PT-PE).

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