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Jamaxi

Branco total

O deputado estadual Daniel Zen cobrou mais ação do governo Estadual, em sessão on-line da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) de ontem, terça-feira (15). Ele afirmou que após quase dois anos no governo, a gestão de Gladson Cameli ainda não cumpriu os compromissos que estabeleceu para este momento do mandato. 

Rol

De acordo com Daniel, a lista de promessas inclui a construção de um Centro Administrativo, da encosta do Rio Acre no Bairro 15, da quinta ponte, além de uma segunda alça do Anel Viário e três viadutos. “Quero dizer que essas obras de tão anunciadas, já estão conhecidas pela população, só que até agora, passados dois anos, não existe nem licitação aberta para esses empreendimentos e nem projeto”, afirma o parlamentar. 

No gogó

Segundo ele, não será por empecilho do poder legislativo que o governo não conseguirá realizar as coisas. “O governo tem sido farto em seus anúncios, mas muito econômico nas suas realizações. Se em dois anos não deu para fazer os projetos, imagina se nos próximos dois anos vai dar para concluir essas obras”. 

Inércia

Zen ressalta ainda que, passados dois anos de governo, o agronegócio não fez a economia crescer, os empregos não vieram e o desmatamento só aumentou. “O governo, inerte, não consegue fazer nada. A única coisa que consegue é pintar as obras do governo anterior e mudar de nome”, finalizou.

Contestação 

Em contraponto ao petista, o líder do governo, Gerlen Diniz, enumerou a evolução administrativa em várias áreas da gestão. O governista citou que um grande investimento em salários vem sendo feito neste final de ano, inclusive com o pagamento do 13º para os servidores. 

Injustiça 

“O senhor comete erro crasso ao dizer que nada foi feito”, contrapôs Diniz, lembrando que o enfrentamento à pandemia da Covid-19 vem demandando grandes investimentos e isto é feito pelo governador Gladson Cameli. “Vivíamos sob a administração petista com mais de 500 vítimas de homicídio no Acre. Nossos policiais andavam de jeans porque não tinham fardamento. Saímos do inferno para uma situação bem melhor”, disse, comparando a situação da segurança pública no governo do PT com o atual. “Podemos melhorar? Sim e eu torço”, diz, reconhecendo falhas na área política do governo.

Mudança 

O deputado Neném Almeida  (SD) quer que o governador Gladson Cameli faça uam reavaliação política de seu governo. Ele opina que os aliados não fazem a defesa adequada do governo. A fala do deputado ocorreu durante a sessão virtual da Assembleia Legislativa de ontem, terça-feira. “Quero contribuir para que os próximos dois anos sejam melhores. As críticas são muito grandes e precisamos dar um giro de 360 graus para chegar a 2022”, disse.

Reflexão 

Ele pediu para Gladson meditar sobre essa questão. “Vários deputados da base estão com o governador desde 2018, aprovamos todos os projetos, mas muitas pessoas não mostraram a que vieram”, disse, sem citar nomes. Neném diz que faz parte da base e quer ajudar. “A bola do jogo está em suas mãos, governador. Ganhar só depende do senhor”, afirmou.

Pauta 

A Assembleia Legislativa do Acre, encerrando o ciclo legislativo, vota na sessão de hoje, quarta-feira, 16, vários projetos de interesse do governo. Entre as principais pautas consta a alteração da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), a Lei Orçamentária Anual (LOA) e a Reforma Administrativa na Estrutura do Estado que cria a secretaria de Governo e redefine os cargos comissionados.

Caos

Nada é tão ruim que não possa piorar. Hoje não haverá trabalho na Secretaria de Produção e Agronegócio (Sepa).Não é por recesso de fim de ano. A Sepa ficará fechada por outro motivo.

Na madrugada desta quarta-feira, bandidos invadiram as dependências da secretaria, no bairro Estação Experimental, e fizeram a limpa.

Balanço 

Pelas informações preliminares, consta que levaram caminhonetes, veículos pequenos, computadores, e outros bens. Dentre os veículos roubados há três camionetes Hilux e uma Triton L-200, zero quilômetro. O roubo foi comunicado aos servidores pelas redes sociais por intermédio do secretário Edvan Maciel, que acionou a polícia. 


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Avanços

O discreto deputado Baleia Rossi (MDB-SP) continua amealhando simpatias na esquerda para sua possível candidatura à Presidência da Câmara no grupo de Rodrigo Maia (DEM-RJ), muito por conta de seu pai, Wagner Rossi, que sempre manteve bom diálogo com Lula e Dilma Rousseff.

Quase lá!

A rejeição da bancada de esquerda ao nome do Baleia Rossi está muito perto de ser superada. Mas ainda falta o aval de Maia (DEM-RJ) para que a candidatura do medebista se consolide.

Juízo 

O PT avalia ter conseguido conter o ímpeto do grupo de deputados que ensaiou apoio a Arthur Lira (PP-AL). Por ora, outros partidos de esquerda também obtiveram êxito nesse sentido, sob o argumento de que Lira é “tóxico” porque está com Jair Bolsonaro. Ah, nem os petistas mais apaixonados acreditam que exista clima na sociedade para rever a Lei da Ficha Limpa, como teria prometido Lira.

Contas 

“Nós (grupo do Rodrigo Maia) estamos projetando um bloco que pode chegar a 280 deputados, com a participação da oposição”, disse à Coluna Efraim Filho, líder do DEM (PB). Ele, aliás, deve continuar à frente da liderança do partido em 2021. Com essa configuração, das seis vagas na Mesa Diretora, o bloco de Arthur Lira (PP-AL) teria direito a duas.

Solenidade 

O governador Gladson Cameli, foi convidado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, para prestigiar o lançamento do Plano Nacional de Imunização do Ministério da Saúde contra à Covid-19, a ser realizado nesta quarta-feira, 16, no Palácio do Planalto, em Brasília (DF). O ato contará com a presença do ministro Eduardo Pazuello e governadores de outros estados da Federação, dentre outras autoridades.

Público e privado

O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) repassou os dois relatórios que teriam sido produzidos pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) a suas advogadas e a pessoas de confiança. Os documentos teriam como objetivo ajudar o parlamentar a se defender das investigações no inquérito sobre o caso Fabrício Queiroz, ex-assessor do parlamentar e que está preso por envolvimento em um esquema de corrupção na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), onde o filho de Jair Bolsonaro cumpria mandato de deputado estadual antes de ser eleito para o Senado.

Versões

De acordo com informação publicada pela coluna de Lauro Jardim, Flávio recebeu os documentos pelo WhatsApp e os repassou pela mesma plataforma às advogadas. O congressista também teria confirmado em mensagem que os relatórios são de autoria da Abin. 

Em depoimento ao Supremo Tribunal Federal, o diretor-geral da Abin, Alexandre Ramagem, afirmou ontem, terça-feira (15), que o órgão não produziu os relatórios, mas admitiu que houve uma reunião com a defesa do parlamentar. O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, também negou irregularidades.

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