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Bora, bora, circulando

Bora, bora, circulando

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinou ontem, 06/11, que a Polícia Militar do Acre faça a desobstrução imediata de vias públicas que “ilicitamente estejam com seu trânsito interrompido”. 

Antidemocrático 

O MP-AC (Ministério Público do Acre) relatou a permanência de manifestações no entorno da sede do Exército em Rio Branco e identificou organizadores do ato. Apoiadores do presidente e candidato derrotado, Jair Bolsonaro (PL), têm se reunido no entorno de quartéis para questionar a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). 

Corpo mole

A promotoria do Acre relata “pouca vontade” da PM em cumprir decisão judicial, “leniência do Judiciário” por ter reduzido o valor da multa e cita “financiamento do agronegócio”. Tudo isso, segundo o MP, gerou uma “situação insustentável, que atenta frontalmente contra o resultado das eleições, ou seja, contra o Estado Democrático de Direito”.

Facada no bolso 

Moraes determina multa de R$ 100 mil por hora, caso a decisão de remoção dos bloqueios nas vias no entorno do quartel não seja cumprida, e estende a aplicação da multa a dois homens apontados como financiadores das atividades. 

Inconformismo 

Desde 30 de outubro, quando o resultado das eleições deu a vitória a Lula, bolsonaristas têm feito bloqueios nas estradas e em frente a quarteis em vários estados brasileiros

Apoio

No dia seguinte ao segundo turno, o STF referendou, por unanimidade, a determinação do ministro Alexandre de Moraes para que a PRF (Polícia Rodoviária Federal) e polícias militares dos estados desobstruam todas as rodovias bloqueadas. 

Alertas 

Moraes já havia feito um pronunciamento no TSE no qual destacou que os bloqueios conduzidos por bolsonaristas são antidemocráticos e seus responsáveis responderão como “criminosos” perante a lei.

Licitude

“Não há como se contestar um resultado democraticamente divulgado com movimentos ilícitos, com movimentos antidemocráticos, com movimentos criminosos que serão combatidos e os responsáveis apurados e responsabilizados sob a pena da lei. A democracia venceu novamente no Brasil”, disse Moraes.

A voz das urnas 

Lula foi eleito pela terceira vez. O petista teve numericamente a maior votação da história —o recorde anterior era dele mesmo, em 2006, com 58.295.042 votos. Esta é a quinta eleição do PT para a chefia do país —sempre em segundo turno— e a primeira vez que um presidente no exercício do mandato perde a reeleição.

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#Partiu

O governador Gladson Cameli viajou no sábado,5, para a cidade de Sharm el-Sheikh, no Egito, onde participará durante 12 dias da COP 27, a Conferência da Partes, coordenada pela Organização das Nações Unidas (ONU), que debate mudanças climáticas. O evento acontece entre os dias 6 e 12 de novembro e deve contar com representantes de cerca de 200 países.

Engrossando o caldo 

Do Acre, em participação paralela, quem também participa da conferência é o senador Sérgio Petecão (PSD). Ele informou que irá representar o Senado brasileiro no evento. O evento também contará com a participação do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Pressão

A COP-27 deve acontecer num cenário de pressão, uma vez que os países estão longe do nível de ambição necessário para alcançar as metas do Acordo de Paris, segundo a ONU.

Agenda 

Ainda na reunião anterior (COP-26), foi tomada uma decisão exigindo que todos as nações apresentassem planos mais fortes anualmente, a partir de 2022. Para Espinosa, existem áreas que exigem progresso específico na preparação para a COP-27, incluindo redução de emissões, adaptação aos impactos das mudanças climáticas e financiamento climático, com foco no financiamento para adaptação.

Foco 

De forma geral, o mais recente relatório do IPCC (Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas) tem como foco os impactos no clima, adaptação e vulnerabilidade, temas que devem fazer parte da agenda do encontro que acontece no Egito.

Recrudescimento 

Na opinião da The Nature Conservancy (TNC), o relatório mostra algumas coisas parecidas com o anterior, mas traz mais dados que descrevem os efeitos das mudanças climáticas com mais exatidão. “O aumento da frequência e intensidade desses eventos ameaçam a saúde e a segurança de milhões de pessoas ao redor do mundo, tanto por impacto direto quanto por consequências das dificuldades para produção de alimentos e acesso a água potável”, destaca o TNC. 

Desafios 

Um dado preocupante e que deve ser bastante debatido é o fato de os cientistas detalharem que as temperaturas mais altas estão levando a mais “extremos compostos.” Isto é, quando várias ameaças climáticas (como temperaturas extremas e precipitação) ocorrem ao mesmo tempo e no mesmo lugar e/ou repetidas vezes. 

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Gula

Dirigentes de partidos considerados do espectro  político de centro aguardam a chegada de Lula em Brasília nesta semana para responder três perguntas: serão governo ou oposição? Em quais condições? E como isso vai interferir na eleição para a presidência da Câmara e do Senado? Apesar da presença de bolsonaristas, como o governador reeleito Ronaldo Caiado (GO), o União Brasil discute internamente só duas opções: ou vira base do governo Lula ou fica independente. Ser oposição não está nos planos. 

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Mentecapto 

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva foi insultado pelo general Augusto Heleno, que o chamou de ‘cachaceiro’. O militar, que chefia o Gabinete de Segurança Institucional, que controla a área de inteligência do governo, também lamentou a ótima saúde física e mental do presidente. 

Despudorado

“Esse negócio do Lula estar doente, não está, infelizmente”, afirmou ele a apoiadores, dizendo que havia acabado de receber um “desmentido”, segundo reportagem da Folha de S. Paulo. “Vamos torcer para que tenhamos um futuro melhor”, disse ele ainda. “Na mão do cachaceiro, não vai.”

História 

Lula governou o Brasil durante oito anos e deixou o cargo com 87% de aprovação. Após ser perseguido pela Lava Jato, ele ficou durante 580 dias como preso político, para que um governo neofascista se implantasse no Brasil. Há pouco mais de uma semana, ele venceu as eleições presidenciais e o Brasil voltou a ter credibilidade no mundo.

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