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Balanço

Balanço

O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, ontem, sexta-feira, 4, em entrevista à rádio Gazeta FM 93,3 MHz, fez um rápido balanço de sua administração, verbalizando que muitos avanços foram imprimidos no seu mandato e projetando a edificação de importantes obras para o rio-branquense nos próximos dois anos. 

Convivência democrática

Quando abordado sobre as recentes eleições, Bocalom enfatizou que apoiou, com muita honra, determinação e consciência, a reeleição do presidente Bolsonaro. Já no dia seguinte (ao resultado) emitiu uma nota, desejando sucesso na missão ao vencedor, o futuro presidente Lula, até porque, junto a ele tem um grande amigo seu, que é o Geraldo Alckimin. Disse acreditar que ele (Alkimin) deverá ser uma fonte dentro do Governo Federal. E Lula não será o presidente apenas dos que votaram nele. Será o presidente de toda a população brasileira. Que ele cumpra com suas promessas e faça o melhor para o Brasil.

Bem comum 

Sobre seu relacionamento com o governado acreano Gladson Cameli (PP), dissertou que todos sabem que ele apoiou o senador Petecão, mas o governador Gladson Cameli se reelegeu e “nós vamos trabalhar juntos”. Constata, ainda, que “a eleição passou, a questão partidária se foi e agora é cuidar da população. Tenho procurado o governador exatamente no sentido de trabalharmos juntos, para atendermos melhor a nossa gente”.

Segurança 

Ainda sobre a administração municipal, o prefeito Tião Bocalom recebeu na manhã desta sexta-feira, 4, em seu gabinete, representantes do setor de Segurança Pública do Estado. Durante a reunião, foi ressaltada a importância da regulamentação da Lei que instaura a política municipal de combate e prevenção ao furto e roubo de cabos de cobre e equiparados.

Saída 

O objetivo do encontro foi de buscar parceria entre a prefeitura de Rio Branco e a Secretaria de Estado da Justiça e Segurança Pública (Sejusp), para amenizar o grave problema dos constantes furtos de fios e cobres que prejudicam os comerciantes de Rio Branco.

Ação conjunta

“Fizemos a Lei que foi aprovada na Câmara Municipal, e agora estamos regulamentando. Buscamos parceria com a Sejusp e Polícia Militar, para que possamos combater essas ações criminosas, atuando também em relação aos compradores. Quem comprar coisa roubada é ladrão também! Este ano, a prefeitura vai para um prejuízo em torno de R$ 6 milhões só com a questão de substituição de fios que são roubados”, disse Bocalom.

Boa vontade 

Glaidson Dantas, coordenador operacional da Sejusp, enfatizou que a regulamentação da Lei é importante. “A determinação do secretário de Segurança é que a gente utilize todos os meios necessários para coibir o furto de cobre. Com a união de todos os entes, tanto estaduais, como municipais, lograremos êxitos com essas ações”, concluiu. 

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Pragmatismo

Seis dias após ser eleito presidente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) encontra hoje um cenário bem diferente daquele previsto por líderes da Câmara e do Senado. Embora o resultado das urnas indique que o Congresso terá maioria conservadora, o pragmatismo da política dá sinais de que cargos e verbas do Orçamento atuarão como ímã para Lula atrair aliados.

Orai por nós

Até mesmo partidos do Centrão, que compõem a base de apoio do presidente Jair Bolsonaro (PL), têm mostrado disposição de diálogo com o novo governo. Dirigentes de igrejas evangélicas que difundiram boatos sobre fechamento de templos, em caso de vitória do petista, também prometem agora orar por ele.

Pano de fundo 

Por trás da estratégia de adular o futuro presidente da república, está o interesse por posições políticas e poder de mando. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), negocia o respaldo do governo para ser reconduzido ao cargo, com a manutenção do orçamento secreto. Em troca, promete facilitar a vida de Lula em votações de interesse do Planalto.

É dando que se recebe 

Na lista das facilidades ofertadas por Lira está uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que dá ao governo a licença necessária para gastar e tirar do papel despesas que não cabem no orçamento, como o aumento do Auxílio Brasil – a ser rebatizado de Bolsa Família – de R$ 600. No Senado, é provável que o PT apoie o projeto de reeleição do presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

Meio de campo

Logo após as eleições, Lula e o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), enviaram emissários para conversar com Lira, como o deputado Neri Geller (PP-MT), vice-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária. Geller se aliou a Lula ainda no primeiro turno, embora a maior parte do agro tenha declarado voto em Bolsonaro.

De olho na boutique 

Na conversa com Lira, o deputado – que comandou o Ministério da Agricultura sob Dilma Rousseff e não foi reeleito – sondou a possibilidade de parceria com o novo governo. Ala do PP defende a indicação de um ministro para a equipe de Lula. Geller é cotado para voltar a ocupar a Agricultura.

Juntos e misturados 

O presidente eleito vai se reunir com Lira na próxima terça-feira, em Brasília. “Queremos discutir as prioridades do novo governo no Congresso. As portas do diálogo estão escancaradas”, disse o deputado José Guimarães (PT-CE), um dos coordenadores da campanha de Lula. A equipe petista pretende construir pontes com a maioria dos partidos e representantes da sociedade civil, isolando apenas a extrema-direita.

Simpatia é quase amor

Na primeira reunião da equipe de transição, nesta quinta-feira, 3, o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, usou gravata vermelha, a cor do PT. “Gravata vermelha combina com qualquer roupa”, constatou o deputado Rui Falcão (PT-SP), em tom de brincadeira. Guimarães, rindo, disse que a “força das urnas” está falando mais alto, mesmo no vestuário.

Vinde a mim

Até o PL de Bolsonaro abriga parlamentares que buscam diálogo com Lula. Embora a sigla tenha feito a maior bancada da Câmara, com 99 deputados, pelo menos 35 deles são nomes distantes do bolsonarismo. É este o número de deputados que o PT espera conquistar para apoio a seus projetos. 

Repulsa 

A possível dissidência, porém, já provoca reações. “Nós temos um alinhamento maior com o presidente Bolsonaro e queremos demonstrar a nossa intenção de formar o maior partido de oposição da história da País”, avisou o deputado Carlos Jordy (PL-RJ). “Aqueles que tiverem intenção de debandar e de ser base de apoio do Lula devem ser expulsos do partido”, completou Jordy, que integra o Centrão.

Prioridades

Enquanto parte do mundo político se movimenta para se alinhar ao governo Lula, a extrema-direita bolsonarista continua a apostar na agitação para contestar os resultados da eleição. Uma live realizada na sexta-feira por um canal argentino divulgou dossiê apócrifo sobre supostas fraudes na disputa. A apresentação do conteúdo repleto de informações falsas foi publicada pelo canal La Derecha Diário, controlado por Fernando Cerimedo, apoiador da família Bolsonaro. O principal argumento apresentado no vídeo é de que cinco modelos de urnas usadas este ano registraram mais votos para Lula do que para Bolsonaro.

Resumo

Ao que tudo indica, a oposição radical ao novo governo, neste primeiro momento, ficará mesmo com parlamentares mais ideológicos, que se dizem defensores da família e do combate à corrupção.

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