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Aquecimento

Aquecimento

O sábado foi movimentado na esfera política. Nas entrelinhas, alguns sinais do que pode advir. Pela manhã o PSB realizou seu Congresso Estadual em um hotel no Centro de Rio Branco. Durante o evento os socialistas oficializaram a candidatura do deputado Jenilson Amorim ao governo do Acre. A reunião juntou várias personalidades da política ligadas a oposição. Lá se reencontraram Jorge Viana (PT) e Sérgio Petecão (PSD) e, por óbvio, Jenilson Amorim. 

MDC (Máximo Divisor comum)

Questionado sobre a possível aliança com Viana e os chamados partidos de esquerda, Petecão enfatizou que não tem problemas com o PT. “O meu problema não é que o governo tenha petista ou deixe de ter petista, até porque no PT tem gente preparada. O meu problema com esse governo é que rouba ou não rouba. Eu não tenho problema contra petista. O problema desse governo é o mar de corrupção, daí a razão de eu ter saído desse projeto que está aí”.

Amálgama 

Na fala de todas as lideranças presente, vigorou o discurso da união das oposições e implementação de um projeto de governo que represente o ideário oposicionista. “Não podemos ter medo de falar de renovação e mudança, porque é isso que o nosso povo está esperando de nós”, começou seu discurso o anfitrião Jenilson Amorim.

Efeito ondas

“Se a crise vem da política, a solução também precisa vir de lá. O Alckimin selou a nossa aproximação e manutenção desse casamento”, ecoou Jorge Viana (PT) ao expor coerência na aproximação com o PSB. “Precisamos devolver o orgulho de ser acreano, porque tem tanta gente indo embora? Precisamos reestabelecer essa esperança”, pontuou Márcio Batista, representado o PC do B. “Vimos pessoas aqui que disputarão os mesmos votos e não fazem o mesmo balaio de gato que fazem lá”, reverberou o ex-vice-governador e ex-deputado federal César Messias, presidente regional do PSB.

Casamento marcado 

Já pelo sábado à noite, foi a vez do PSD patrocinar encontro para a oficialização do nome do senador Sérgio Petecão como pré-candidato ao governo. O vice-governador Major Rocha (MDB) se manifestou publicamente dizendo que seu desejo era de estar no palanque com o senador já no primeiro turno das eleições. “Queria que estivéssemos juntos no primeiro turno, mas se não for possível vamos estar juntos no segundo turno. Não precisa pedir e ligar, nada disso. Vamos estar juntos. Nosso adversário é a mentira e a corrupção”, cravou.

Arrulhos 

Como se vê, as piscadelas entre os partidos de oposição prenunciam parcerias futuras, afinal, traduzindo o sentido que traz o nome aquele bloco de carnaval, nascido em 1985, em meio à campanha pelas Diretas Já e que desfila em Ipanema, na cidade do Rio de Janeiro, “Simpatia é Quase Amor”. Agora é aguardar o transcorrer das águas! 

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Sonho sonhado 

O deputado Léo de Brito (PT) realizou um sonho que, a rigor, enobrece todo estudante: contribuir para que a unidade que lhe possibilitou formação tenha melhorias - tanto no aspecto estrutural, como na área de transmissão de conhecimentos -, podendo, assim, retribuir um pouco os benefícios auferidos na casa de ensino.

Regozijo 

Por meio de uma emenda sua e, também, presente que hoje ele é professor da instituição, Léo teve a honra de participar da inauguração do bloco do Centro de Ciências Jurídicas Sociais e Aplicadas (CCJSA) em solenidade realizada pela reitora Guida Aquino e que contou com a presença da equipe docente do curso e coordenadores.

Realidade

“Esse momento me relembra uma história muito bacana. Entrei como estudante de Direito na UFAC em 1997 e não tínhamos nem Centro Acadêmico [CA] naquela época. Então, refundamos o CA. Naquela época, inclusive, o curso sofria a ameaça de ser descredenciado pelo MEC. Por isso, nós fizemos movimento para salvar o curso e uma das reivindicações que sempre ouvíamos nas assembleias era a construção de um novo bloco para o curso e agora esse sonho se torna realidade por meio do nosso trabalho, do trabalho de um ex-aluno e professor do curso no parlamento federal”, afirmou Leo de Brito. 

Recursos 

A emenda individual destinada por Leo de Brito para a obra, que iniciou em julho de 2017, foi no valor R$ 500 mil. O espaço dispõe de 1500m², contando com 05 salas de aula, direção e secretaria do centro, coordenação e secretaria do curso de Direito, coordenação e secretaria do curso de Economia, coordenação da especialização, laboratório de informática, centro acadêmico de Direito, sala ambiente, auditório, almoxarifado, sala dos professores e banheiros.

Justa homenagem 

O diretor do Centro se Ciências Jurídicas e Sociais Aplicadas, professor Francisco Pereira se emocionou a falar sobre a colega que dará, a partir de agora, o nome ao novo bloco. “É um sonho de cinquenta e sete anos. O nome do prédio é uma homenagem a professora Ana Rosa Bayma Azevedo. A gente precisa homenagear mais as mulheres. Fico feliz por homenagear uma educadora. Para nós é um orgulho porque é o primeiro prédio do Centro de Ciências Jurídicas”, disse o docente. 

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Convicção 

O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse, durante evento de lançamento da pré-candidatura à reeleição pelo Partido Liberal, na manhã deste domingo (27/3), que tem um exército ao seu lado, composto por seus apoiadores. Durante o discurso, o chefe do Executivo relembrou o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff e defendeu o torturador condenado Carlos Brilhante Ustra.

Mais do mesmo

“Se para defender a nossa liberdade e a nossa democracia, eu tomarei a decisão contra quem quer que seja e a certeza do sucesso, é que eu tenho um exército ao meu lado. Ele é composto por cada um de vocês. Poderemos até perdemos algumas batalhas, mas não perderemos a guerra por falta de lutar. Vocês sabem do que estou falando”, disse Bolsonaro. Bolsonaro ainda mencionou o impeachment da ex-presidente Dilma Rouseff (PT), a qual ele classificou como “pessoa sem carisma”.

Brilhante Ustra

“Quis o destino que viesse o impeachment. O meu voto, como praticamente todos os parlamentares falaram, foi o que mais marcou. Eu não podia deixar que um velho amigo que lutou por democracia e que teve sua reputação quase destruída, sem deixar de ser citado naquele momento. A história não se pode mudar, a história é uma só e ela foi benéfica conosco e aquela pessoa eu tinha, por dever de consciência, apresentar”, explicou.

Guerra surda 

A propósito do presidente Jair Bolsonaro (PL), políticos conservadoras que estão fora do PL têm feito questão de deixar clara sua decepção com os rumos do bolsonarismo dentro do partido de Valdemar Costa Neto. A divisão do campo conservador tem como principal ponto crítico justamente a aliança com o Centrão. Para os descontentes, o presidente tem se esforçado pouco e apenas assistido passivamente o bloco escolher seus nomes preferidos para as disputas de outubro, sobretudo para o Senado, ignorando planos de seguidores “fiéis” de Bolsonaro, como Bia Kicis (DF) e Daniel Silveira (RJ), preteridos por Flávia Arruda e Romário nas disputas por seus Estados.

Modo turbo

Siglas como PRTB, PTB, Brasil 35 e até o Republicanos, que filiou lideranças como Tarcísio de Freitas e Damares Alves, intensificaram campanhas para atrair lideranças conservadoras para disputas do Legislativo.

Fama que precede

Entre os caçadores de novos filiados das siglas menores, vale tudo: até dizer que dentro o PL promessas costumam valer tanto quanto nota de três reais. Fotos de Costa Neto perto de lideranças petistas têm sido usadas em conversas como moedas de argumentação e aviso de “pense melhor”.

Vai dar ruim

“Bolsonaro escolheu a estratégia errada”, disse a deputada estadual Janaina Paschoal (PRTB-SP). “Acho insano o número de colegas que migraram para o PL. Eu teria dividido os quadros em vários partidos, organizando uma coligação nas majoritárias”.

Tá osso

Outras lideranças, como o ex-ministro da Educação Abraham Weintraub e a ex-deputada Cristiane Brasil, filha de Roberto Jefferson, do PTB, também não têm poupado ataques à estrutura eleitoral de Bolsonaro para este ano. “Com o PL é certeza que vamos repetir os erros do passado”, disse Weintraub.

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