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Jamaxi

Alvissaras 

O governador Gladson Cameli fez o chamamento de mais 92 aprovados do cadastro de reserva da Polícia Militar do Acre (PMAC), nesta sexta-feira, 17, durante solenidade realizada no Palácio Rio Branco. A lista dos convocados foi publicada em edição extra do Diário Oficial do Estado. 

Números 

Em menos de três anos o governo comandado por Cameli já chamou cerca de mil novos aprovados em cadastros de reserva de concursos públicos para reforçar os quadros das polícias Militar e Civil. Somente na PM, são 536 convocações, um verdadeiro marco para a instituição centenária.

Compromisso 

No ato da formalização da convocatória, ao fazer uso da palavra, o chefe do Poder Executivo lembrou da promessa firmada junto aos aprovados dos concursos da Segurança Pública e do grande esforço do governo acreano para assegurar as contratações em obediência aos princípios da legalidade e sem qualquer risco fiscal ao Estado. 

Causa

“Eu acompanhei a luta desses jovens e respeito a determinação de cada um deles por irem atrás de um direito, que é deles. Conseguimos vencer mais um desafio e quem ganha com isso é a nossa população, que contará com policiais militares preparados para combater a criminalidade”, argumentou Cameli.

Importância 

Durante a solenidade o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Paulo César, enfatizou a magnitude da medida, ressalvando que “Essa convocação é muito importante para suprir a demanda dos policiais que estão indo para a reserva remunerada e esta é a forma de repor o nosso efetivo. Esperamos realizar uma nova convocação do restante do cadastro de reserva até o início do próximo ano”.

Acompanhando de perto 

Por seu turno, o deputado estadual e líder do governo na Assembleia Legislativa, Pedro Longo, lembrou que a convocação de novos profissionais para a Segurança Pública também é tratada com prioridade pelo parlamento acreano. “Essa é uma causa dos 24 deputados estaduais. Sempre quando tratamos desse assunto nas sessões, todos nós estamos unidos pelo bem do nosso estado”, enfatizou. 


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Ladeira abaixo

No Brasil da alta inflação, 30,2 milhões de pessoas – pouco mais do que toda a população da Venezuela – sobrevivem com até um salário mínimo. Nunca tantos estiveram nessa condição. A quantidade de brasileiros que consegue uma renda mensal de até R$ 1,1 mil, obtida a partir do trabalho, atingiu um patamar recorde.

Fonte

Os números integram um estudo elaborado pela consultoria IDados, com base nos indicadores da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) do segundo trimestre.

Quadro dantesco

“As pessoas estão encontrando um mercado de trabalho diferente do que existia antes da pandemia. É um mercado em que muitas empresas faliram, quebraram. Grande parte das opções de emprego não existe mais”, afirma Bruno Ottoni, pesquisador do IDados e autor do levantamento. “Muita gente entra no mercado como conta própria ou informalmente, e essas pessoas tendem a ter um rendimento mais baixo do que aquelas que trabalham com carteira”, acrescenta.

Crise geral 

Como proporção do total de ocupados no Brasil, são 34,4% de trabalhadores recebendo até um salário mínimo – o patamar também é o mais alto já apurado desde o início da série histórica, em 2012.

Suplício 

O que a pesquisa revela, portanto, é que os brasileiros podem até conseguir algum tipo de trabalho, seja na informalidade ou como conta própria, mas estão sendo mal remunerados. E essa dificuldade ganha contornos ainda mais dramáticos porque o orçamento das famílias tem sido corroído pela alta de alimentos, energia elétrica e combustível: no acumulado de 12 meses, a inflação já está próxima de 10%.

De mal a pior

“Para essa parcela da população que já tem um rendimento muito baixo, a situação fica ainda mais preocupante, porque grande parte da inflação afeta mais fortemente essa faixa da população”, diz Ottoni.

Feliz ano velho 

Ao longo da série histórica, iniciada em 2012, o menor número de trabalhadores com rendimento de até um salário mínimo foi observado no auge da pandemia, quando muitos brasileiros saíram do mercado por causa da crise sanitária, especialmente os mais pobres. No terceiro trimestre do ano passado, 17,6 milhões pessoas tinham uma remuneração equivalente ao mínimo.

Triste realidade

“A fatia do PIB que vai para o trabalho não é tão pequena assim, mas está muito mal distribuída. Há uma fração muito grande de trabalhadores brasileiros recebendo um salário muito baixo”, afirma Ricardo Paes de Barros, professor titular do Insper.

Desvalidos 

Num recorte detalhado, os números do levantamento do IDados mostram um cenário ainda mais perverso para alguns grupos. Dos 30,2 milhões de trabalhadores que ganham até um salário mínimo, quase 20 milhões são negros.

Segmento 

Hoje, 43,1% dos negros ocupados recebem até R$ 1,1 mil. No quarto trimestre de 2015, no melhor momento da série histórica, 34,4% ganhavam até o salário mínimo.

Desigualdade de classe 

Na mesma profissão, homem branco chega a ganhar mais que o dobro que mulher negra

“As políticas de ação afirmativa tiveram resultados importantes. Há muitas políticas de acesso à universidade, mas nós tivemos menos políticas no mercado de trabalho”, afirma Ottoni. “Apesar de o país ter tido ganho de escolaridade da população negra, os avanços não foram expressivos no mercado de trabalho.”

Stop

O Plalácio do Planalto entrou em campo para abortar o bem adiantado processo de fuisão entre o DEM e o PSL.

Estatura 

Há pelo menos dois meses os dois partidos avançam em discussões para unirem forças. Juntos teriam, por exemplo, a maior bancada na Câmara, com 81 deputados. Contariam com sete senadores. E um fundo partidário de R$ 478 milhões, bem acima dos R$ 300 milhões do PT (valores de 2020).

Intruso 

Jair Bolsonaro escalou Ciro Nogueira para a tarefa. O chefe da Casa Civil tem tido conversas reservadas com Luciano Bivar e Antonio Rueda, respectivamente presidente e vice-presidente do PSL.

Destruidor de lares

Sem alarde, Ciro tem trabalhado com armas tradicionais do Centrão para que Bivar e Rueda reconsiderem uma decisão praticamente tomada.

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