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Jamaxi

Alerta geral 

O médico infectologista, Jenilson Leite, que também é deputado estadual pelo PSB, recorreu ao facebook para fazer alerta acerca do aumento dos casos de covid-19 e de dengue em Rio Branco. 

Retrato do caos

Com preocupação, Jenilson relatou que ontem esteve em várias unidades de saúde, inclusive no Pronto Socorro, e o caos estava instalado, não havendo, sequer, cadeira para os pacientes. No post, Jenilson pediu que a Secretaria Municipal de Saúde operacionalize o funcionamento das unidades de referência para a dengue.

Ação elementar 

“No pronto socorro hoje estava sem vaga para internar paciente com dengue hemorrágica. Não tinha cadeira para o paciente sentar. A secretaria municipal de saúde de Rio Branco precisa com urgência abrir as unidades de referência para dengue”, verbalizou.

Causas diversas 

Conhecedor do sistema de saúde do Acre na prática, Jenilson Leite afirmou que “o INTO está saturado, apesar do esforço dos profissionais. Tem mais gente adoecendo do que a capacidade do sistema de atender. Outras doenças também estão matando porque está faltando vagas de UTI para operar pacientes graves de Neurologia, cardiologia entre outros”.

Conscientização 

O médico-deputado frisou que a adoção de medidas simples, como o uso de máscaras, poderia evitar um colapso no sistema. “Enfim, as ações de cunho preventivo poucos estão dispostos a adotar, enquanto isso muita gente morrendo todos os dias. O simples uso generalizado de máscara poderia salvar muita gente enquanto a vacina chega para maioria, mas o Estado perdeu a capacidade de fiscalizar o que é lei”, desabafou.

Balanço 

O Brasil chegou a 9.204.731 casos confirmados de covid-19 desde o início da pandemia, segundo o boletim do Ministério da Saúde com a situação epidemiológica do país no dia de ontem (31). Foram registrados 27.756 novos casos e há 8.027.042 recuperados.

Números 

Segundo o boletim dos veículos de imprensa que em resposta à decisão do governo de Jair Bolsonaro em restringir o acesso a dados sobre a pandemia de Covid-19, (G1, O Globo, Extra, O Estado de S.Paulo, Folha de S.Paulo e UOL) foram registradas 559 novas mortes, totalizando 224.504 óbitos. 

Medida radical 

Diante do cenário, o teólogo Leonardo Boff, postou em suas redes sociais sugestão drástica: “O homem da necrofilia vai cair, pois a morte não pode triunfar. Devemos pensar já agora num tribunal à la Nuremberg e condenar o necrófilo e seu grupo por crimes contra a Humanidade. Talvez um júri popular com notáveis juristas. O STF não é confiável pois foi cúmplice e leniente”, anotou.


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Leitura 

O resultado das eleições para presidência da Câmara e do Senado pode garantir a sobrevivência do mandato do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e até virar um trunfo em uma tentativa de reeleição em 2022. Mesmo sem ter uma base sólida de apoio no Congresso, o presidente decidiu influenciar a eleição nas duas Casas, principalmente na Câmara, onde tenta emplacar o nome do líder do centrão, Arthur Lira (PP-AL.

Hora ‘H’

A disputa na Câmara ainda está incerta. O principal adversário de Lira é Baleia Rossi (MDB-SP), candidato indicado pelo presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ). No Senado, tudo indica a eleição de Rodrigo Pacheco (DEM-MG), candidato que une o apoio do Planalto e da oposição. 

Capital 

Os presidentes das duas Casas são decisivos na definição da pauta de votações do Congresso. A eleição de aliados pode dar mais tranquilidade ao Planalto em relação aos temas que vão a plenário num momento conturbado do mandato de Bolsonaro.

Cerco

O governo federal se vê cada vez mais acuado pelos erros que cometeu na gestão da pandemia do coronavírus. No Congresso, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), já disse que é “inevitável” uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar possíveis crimes na Saúde. Já há, inclusive, movimentos de coleta de assinaturas para abertura da CPI.

Estratégia 

Com a aprovação do presidente Jair Bolsonaro em queda, integrantes do governo traçaram um plano para reduzir a pressão provocada pela condução problemática na pandemia e tirar o Palácio do Planalto da defensiva — um representante do primeiro escalão definiu o momento como o de “levantar voo”. 

Ferramentas 

Este grupo avalia que, para mobilizar a militância, é necessário levar adiante pautas ligadas à agenda dos costumes, como o ensino domiciliar, e a temas relevantes para setores do bolsonarismo, como a flexibilização do porte de armas, o direito de andar armado na rua (leia mais sobre os reflexos da política armamentista do governo nas páginas 12 e 13).

Números 

De acordo com o Datafolha, o índice dos que consideram o governo Bolsonaro ruim ou péssimo passou de 32% para 40% no intervalo de um mês.

Tirando o bode da sala 

Auxiliares do presidente avaliam que as eventuais eleições de Arthur Lira (PP-AL) na Câmara e de Rodrigo Pacheco (DEM-MG) no Senado, aliados do Executivo, obrigarão Bolsonaro a se dedicar a uma agenda de reformas e privatizações, visto que não poderá mais atribuir insucessos ao atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Verde oliva 

Uma reforma ministerial também é defendida para que Bolsonaro consiga reorganizar a casa e dar um novo gás à sua gestão. A avaliação do grupo político que se aproximou do presidente é que o excesso de militares trava o andamento do governo.

Metamorfose ambulante 

Também é considerado essencial que se consiga dar fluxo à vacinação contra a Covid-19. A despeito das declarações do presidente desde o início da crise sanitária minimizando a doença, auxiliares acreditam que é possível reverter a imagem de que Bolsonaro foi displicente à medida que o número de pessoas vacinadas aumentar, e a pandemia arrefecer.

Retomando pautas 

De acordo com interlocutores do Planalto, o presidente também deverá retomar o discurso do combate à corrupção. A avaliação é que, com a saída de Sergio Moro do Ministério da Justiça, esta bandeira foi deixada de lado.

Mostrar serviço 

Caso os aliados sejam eleitos para os postos de comando do Congresso, o governo terá que se dedicar a emplacar as reformas administrativa e tributária, a autonomia do Banco Central, além de buscar a aprovação da chamada PEC Emergencial, que cria mecanismos para controle das despesas públicas, e das mudanças no Pacto Federativo, dando mais autonomia a estados e municípios.”Temos que sair muito rápido da inércia”, avalia o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR).

Gestos ao mercado

O Planalto também quer concretizar pelo menos duas grandes privatizações para dar um aceno ao mercado, que se mantém alinhado ao ministro da Economia, Paulo Guedes. A Eletrobras, segundo informações do governo, é a primeira da fila, seguida dos Correios. No caso da Eletrobras, no entanto, há forte oposição no Senado, e o próprio Pacheco não se comprometeu com o avanço da pauta.

Ação futura 

Somente após a aprovação das reformas e das privatizações é que o governo poderia propor uma discussão sobre o teto de gastos, como admitiu um ministro. Nas palavras deste integrante do Executivo, a ideia não é propor “furar o teto”, mas sinalizar aos investidores como serão feitos gastos adicionais. Por ora, a retomada do pagamento do auxílio emergencial, embora defendida no Congresso, não tem previsão para se concretizar.

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