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Jamaxi

Ação 

O ex-governador e ex-senador Jorge Viana (PT), não está inerte. Ontem, foi às redes sociais, no Facebook e no Instagram, postar mensagem aos partidários, conclamando a ação política e demonstrando ativismo: “Estamos no começo de 2022, ano decisivo na vida política do nosso país e do nosso Acre. Fiz hoje uma reunião com 100 lideranças do Partido dos Trabalhadores de todos os municípios do estado. Durante 5h de conversa, ouvi e falei com companheiras e companheiros que lutam por um Acre melhor para todos”.

Linha de frente 

E segue: “A reunião foi organizada pelo presidente do partido, Cesário Braga, que já anunciou que em breve vai se afastar da direção para concorrer ao cargo de Deputado Estadual, atendendo ao nosso convite”.

Norte 

Ainda: “Abri o diálogo com o objetivo de definição da minha candidatura nas eleições desse ano. Nosso compromisso maior é trabalhar para mudar o Brasil, para fazer nosso país voltar a ter políticas públicas e um presidente que cuide do nosso povo e faça o Brasil crescer como já fez antes. A esperança de dias melhores a gente deposita no presidente Lula. Sonhamos com o Brasil voltando a dar certo de novo”.

Porvir 

Por fim, Viana deita mensagem de esperança ao enunciar que Lula, ele e o Partido dos Trabalhadores, podem mudar os rumos da situação política que hoje o Acre e o Brasil vivenciam: “Aqui no Acre a situação é de decepção; os que ganharam e governam estão no quarto ano e sinceramente, nada melhorou! É triste ver acreanos buscando melhor sorte em outros estados”.

Mensagem de fé!

Finalizando, Viana faz profissão de fé: “Mas a esperança vai nos guiar, com união e diálogo haveremos de construir propostas para mudar essa realidade, isso é o que me move. Após o carnaval, eu vou pôr o pé na estrada e conversar com as acreanas e acreanos. Essas crises vieram da política e serão vencidas pela boa política, se Deus quiser!”, finaliza.


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Inimigo oculto!

Na última sexta-feira, em entrevista concedida ao jornalista Itaãn Arruda, no programa Gazeta Entrevista, o senador Sérgio Petecão (PSD), candidato ao governo do Acre, indagado sobre o procedimento que adotaria caso um correligionário apoiasse a candidatura fora de sua sigla – caso do governador  Gladson Cameli, nas eleições de 2020, quando apoiou a candidatura de Socorro Neri (PSB) em detrimento do candidato de seu partido, o PP, na figura de Tião Bocalom, que sagrou-se vitorioso –o parlamentar foi peremptório: “eu expulsaria o infiel do  partido!”.

Perfil

Além de opinar que excluiria o partidário que não guardasse fidelidade à sigla numa disputa eleitoral, Petecão disse possuir pesquisa onde os entrevistados, quando confrontados, declinam, num índice de 90 %, que o governador, diante de seu comportamento administrativo, é lembrado pelo povo acreano como um personagem mentiroso, que não cumpre a palavra emprenhada. 

Arrependimento 

Ainda na entrevista concedida ao jornalista Itaãn Arruda, confrontado com o fato de nas eleições de 2018 ter cabalado votos para eleger Gladson Cameli (PP), Petecão foi incisivo: “Itaãn, onde passo, levo esculhambação por conta disso! Peço perdão pelo fato e digo que também fui enganado! A única saída que tenho é essa!”. Diante do comportamento de Petecão, vale recorrer ao cancioneiro popular: “perdão foi feito pra gente pedir!”. 

Mexeu com ele...

A propósito da entrevista de Petecão, ontem, referindo-se a fala do senador peessedista, o subsecretário de Educação do Governo do Acre, o outrora comunista Moisés Diniz e hoje convicto governista, falando em nome de seu atual partido, o Solidariedade, pulou na jugular de Petecão e reprovou a fala do senador: “O solidariedade considera ofensivas e sem legitimidade as cobranças do senador Sérgio Petecão (PSD) de exigir que o PP expulse o governador Gladson Cameli’.

Coerência 

E exigiu coerência: “Sérgio Petecão tem de dar uma de xerife no terreiro dele e não aonde ele não foi chamado.  Nós, do Solidariedade, que fazemos parte do grupo político de Gladson Cameli, respeitamos os nossos adversários, mas não aceitamos intromissão em nossos assuntos internos”, pontificou.

Postura 

E foi além: “O PP é um partido maduro e saberá conduzir o processo eleitoral, sem hegemonismo e nem fraqueza frente aos adversários, que se aproveitaram do partido para ganhar eleição e, agora, cospem no prato que comeram. O PP apoiou Tião Bocalom para prefeito de Rio Branco e a esposa de Petecão como vice. O mínimo que merece é respeito, já que reciprocidade não é qualidade de qualquer um”.


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Duelo de titãs

Respostando a fala de Moisés Diniz, Petecão escalou o anão Jack Montana, seu assessor de assuntos aleatórios e diversos, para replicar o secretário adjunto de Educação: “Eu não vou responder o Moisés. Quem vai responder o Moisés é o seu Montana. Tem que ser da altura dele, do tamanho do Moisés. Eu não vou responder ele”. 

Rumo ao centro

Ao analisar o cenário eleitoral de 2020, Lula afirma que o eleitor está propenso a votar na direita e no centro ao invés de caminhar com a esquerda. Portanto, Lula entende que ele terá que ser percebido como um candidato muito moderado, quase de centro.

Explicação 

A quase certa escolha de Geraldo Alckmin para o posto de vice na chapa ocorreu devido a esse raciocínio, bem como o esforço para atrair o PSD já no primeiro turno e setores do MDB. As conversas que ele vem tendo com integrantes do agronegócio, entre empresários e deputados, também.

Pressa

O deputado Paulo Ganime (Novo-RJ) cobra que o Congresso vote logo o projeto do Marco Legal do Setor Elétrico. A proposta permite que cada consumidor escolha quem vai lhe oferecer a energia consumida em casa. Se aprovado, significa redução no custo da energia, que beneficia o consumidor final.

Prioridade

“Precisamos construir um mercado verdadeiramente competitivo e que garanta uma redução de custo de energia para o consumidor. Hoje, no Brasil, os grandes consumidores têm direito a escolher de quem comprar energia, enquanto as residências ficam restritas ao atendimento das distribuidoras de sua região, com tarifas da Aneel, o que não permite concorrência de preços” – defende Ganime, que é coordenador de desestatizações e privatizações da Frente Parlamentar pelo Brasil Competitivo.

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