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Jamaxi

A volta dos que não foram 

O site ac24horas noticia que o 1º sargento do Corpo de Bombeiros, Abrão Pupio, e o 2º sargento da Polícia Militar, Joelson Dias, ambos ligados ao vice-governador Major Rocha (PSL), retornaram ao Gabinete Militar do governador Gladson Cameli. 

Bandeira branca

O decreto que estabelece o retorno dos militares está publicado na edição desta sexta-feira, 29, no Diário Oficial do Estado. Eles haviam sido exonerados no ano passado após desentendimentos públicos entre o chefe do Palácio Rio Branco e o vice.

Entendimento 

Foi apurado que o retorno de Pupio e Dias decorreu de um ato acordado entre o governador e o vice e seria o início de uma nova recomposição entre o titular e seu substituto imediato, tudo em nome da tão falada governabilidade. 

Nova ordem 

O vice-governador Major Rocha confirmou que a medida decorreu de combinação com o governador Gladson e como os militares são de sua confiança, acabaram sendo agregados novamente ao gabinete militar, mas por enquanto sem cargos. 

Cerco

Não bastasse já ser alvo do STF, da Polícia Federal e do TCU – pela omissa condução da crise sanitária no país -, o ministro da saúde e general da ativa Eduardo Pazuello está na mira também no Congresso Nacional.

Enxurrada

Somente na Câmara Federal, dos 54 requerimentos de informações protocolados até agora por deputados, 21 são cobranças e críticas contra a gestão do ministro da Saúde. Querem saber como estão a produção de vacinas contra a Covid-19, a política de distribuição de imunizantes, as negociações com a China, os estoques de seringas e agulhas e sobre os estoques de cilindros de oxigênio, que gerou a crise que pode derrubar Pazuello.


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Novo round

A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), condenado no âmbito da Operação Lava Jato, teve acesso a novas mensagens obtidas na Operação Spoofing – investigação que mirou grupo de hackers que invadiu celulares de autoridades, atingindo o ex-ministro da Justiça Sérgio Moro e procuradores da força-tarefa em Curitiba. O conteúdo foi revelado pela revista VEJA.

Segredo 

Por determinação do ministro Ricardo Lewandowski, a ação que garantiu à defesa do ex-presidente a íntegra do material obtido pelo grupo criminoso que praticava crimes cibernéticos foi colocada sob sigilo.

Suspeição 

A decisão atendeu a um pedido apresentado pela defesa do ex-presidente que, na sequência, anexou ao processo diálogos atribuídos ao ex-juiz Sérgio Moro e ao ex-coordenador da força-tarefa da Lava Jato no Paraná, Deltan Dallagnol. 

Tese

A defesa de Lula pretende usar as novas mensagens para reforçar as acusações de que Moro agiu com parcialidade e encarou o petista como ‘inimigo’ ao condená-lo a nove anos e meio de prisão no caso do triplex do Guarujá.

Ação combinada

Em uma das conversas, em 16 de fevereiro de 2016, Moro pergunta se os procuradores têm uma ‘denúncia sólida o suficiente’. Em seguida, Deltan Dallagnol responde que acredita que o material está ‘suficientemente forte’ e detalha a construção da peça de acusação. 

Tese conjunta 

“Na parte do crime antecedente, colocaremos que o esquema Petrobras era um esquema partidário de compra de apoio parlamentar, como no mensalão, mas mediante indicações políticas  usadas para arrecadar propina para enriquecimento ilícito e financiamento de campanhas”, escreveu Deltan.

Armação 

Em outra mensagem, enviada em 6 setembro de 2016, Deltan pede que, ao tomar o depoimento do empreiteiro Léo Pinheiro, ex-executivo da OAS, Moro ‘impeça’ relatos sobre fatos alheios ao objeto do processo em questão. Na época, a defesa do empresário, que chegou a ser preso preventivamente na Lava Jato, pediu que ele fosse ouvido na ação envolvendo o ex-senador Gim Argello.

Temas proibidos 

“Talvez seja o caso de impedir Leo Pinheiro de depor sobre fatos alheios ao seu caso, no interrogatório, orientando ele a procurar o MPF caso queira relatar fatos estranhos ao processo. Estamos suspeitando de que ele poderá querer forçar uma colaboração sem acordo, ainda que fajuta (que pode ser um tiro no pé até em relação a outros casos), e buscar diminuição da pena na cadeia recursal. Sugerimos a possibilidade que não considere relatos para fora dos autos”, escreve Deltan.

Nova fase 

O recrudescimento da mobilização pelo impeachment de Jair Bolsonaro já obriga políticos experientes e ministros do STF a debaterem eventuais efeitos colaterais de uma possível interrupção do mandato do atual presidente:

Consequências 

Efeito 1) a abertura de um processo pode reaglutinar a base social bolsonarista e cutucar feridas abertas desde a saída de Dilma Rousseff; efeito 2) um novo impeachment em tão pouco tempo poderá colocar em descrédito a própria democracia, tese defendida por FHC desde muito tempo.

Risco

A análise, claro, não despreza os (des) caminhos percorrido até aqui pelo governo Bolsonaro. Sobre o futuro, ninguém descarta a possibilidade de o presidente perder completamente as condições de comandar o País.

Bola… 

As eleições para os comandos da Câmara e do Senado ganharam ainda mais peso. As vitórias dos candidatos de Jair Bolsonaro podem garantir alguma governabilidade e consequente sobrevida a ele.

…na marca

Na prática, o clima de impeachment já se instalou no Congresso, ao menos para o Centrão e outros oportunistas que estão turbinando suas listas de desejos para apoiar Arthur Lira, o candidato do presidente na Câmara.

Bugou

Fora das articulações e conchavos, um importante ex-governador diz que um eventual pedido de impeachment de Bolsonaro (assim como os outros do passado) demonstrará a existência de um “erro de fábrica” da Constituição.

Não dá… 

Interlocutores de peso do presidente disseram a ele que a manutenção de Ernesto Araújo ficou insustentável. A todos, Bolsonaro respondeu com frases que ressaltaram a lealdade de seu chanceler.

Ação exemplar 

Quem furar a fila da vacinação contra a Covid-19 no Pará poderá ser punido com uma pena que pode variar entre multa e até 12 anos de prisão. A medida foi publicada em ofício do Governo do Estado, expedido na quinta-feira (28) pelo órgão.

Crime e castigo

Segundo o Governo do Pará, furar a fila - ou seja, ser vacinado quando não integra um dos grupos prioritários - pode ser configurado como crime de infração de medida sanitária e peculato, com a pena máxima prevista de 12 anos de reclusão.

Prêmio

O Republicanos, sigla ligada à Igeja Universal e partido de dois filhos de Jair Bolsonaro, deve indicar o novo ministro da Cidadania, pasta mais cobiçada nas mudanças que devem ocorrer no primeiro escalão no próximo mês. 

Poderes 

O ministério é responsável por gerenciar o Bolsa Família e operacionalizou também o auxílio emergencial, que parlamentares desejam retomar. A informação é do jornal O Globo.

Nova função

A expectativa é que o atual titular da pasta, Onyx Lorenzoni, retorne ao Palácio do Planalto para ocupar a Secretaria-Geral, que está nas mãos de um interino.

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