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Política

Pablo Bregense faz apelo emocional sobre atendimento a crianças com deficiência em Audiência Pública

Pablo Bregense faz apelo emocional sobre atendimento a crianças com deficiência em Audiência Pública

Durante a audiência pública na Assembleia Legislativa do Acre, proposta pelo deputado Adailton Cruz (PSB), que teve como foco a assistência oferecida pela Unimed Rio Branco a indivíduos com condições como transtorno do espectro autista e outras formas de neurodivergência, o deputado Pablo Bregense (PSD), fez um discurso carregado de emoção e urgência sobre a situação das crianças com deficiência e o impacto das falhas no atendimento. Falando como pai de uma criança autista e representante, ele destacou a luta contínua das famílias e a necessidade urgente de melhorias na prestação de serviços.

O parlamentar abriu sua fala mencionando seu filho, Estevam, de 5 anos, e sublinhou a importância de que os pais, que vivenciam o dia a dia dos tratamentos, sejam os principais avaliadores da qualidade dos serviços oferecidos. “Eu não estou falando aqui somente como deputado estadual, mas como pai do Estevam, que tem 5 anos”, disse Bregense, ressaltando que “quem deve avaliar o trabalho das credenciadas somos nós, que utilizamos”. Ele defendeu ainda que os pais têm uma visão única e necessária sobre a eficácia das instituições que prestam serviços.

Pablo Bregense expressou ainda frustração com a falta de comunicação e empatia por parte das instituições responsáveis, criticando a ausência de uma convocação formal para os pais, o que exacerbou o sofrimento das famílias. “Infelizmente, essa briga já vem desde o ano passado”, afirmou o deputado, observando que a falta de diálogo e a demora na resposta geraram grande sofrimento. Ele também destacou a situação crítica dos pais, revelando que “cerca de 50% dos pais que possuem crianças com deficiência estão dentro do quadro de depressão” e que, desse grupo, “30% enfrentam riscos alarmantes de suicídio”.

O deputado também fez um apelo para que a questão ganhe a devida atenção da mídia e das autoridades judiciais, dizendo: “Nós não temos mais tempo. O que vai resolver é a gente colocar isso na mídia e correr o diálogo mais com a saúde judicial.” Bregense pediu uma ação mais eficaz e imediata, destacando a necessidade de um atendimento mais sensível e eficiente para as crianças e apoio para os pais que enfrentam desafios emocionais e econômicos significativos.