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Política

Michelle Melo destaca a situação das crianças sem terapias e cobra ações do governo

Michelle Melo destaca a situação das crianças sem terapias e cobra ações do governo

Durante a sessão ordinária da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) nesta terça-feira (26), a deputada Michelle Melo (PDT) fez um alerta sobre a escassez de terapias integradas para crianças no Estado, como fisioterapia, fonoaudiologia, psicologia e terapia ocupacional. A parlamentar criticou o descredenciamento de diversas clínicas pela Unimed, que antes ofereciam esses serviços essenciais, deixando muitas famílias sem acesso às terapias necessárias para o desenvolvimento de seus filhos.

Em seu discurso, Michelle Melo relatou que, durante uma audiência pública com o senador Alan Rick e o secretário de Saúde, Pedro Pascoal, a situação das crianças em necessidade de terapias foi amplamente discutida. “As crianças que dependem do SUS e as que têm convênios, como a Unimed, estão sem atendimento. O tempo que essas crianças perdem sem as terapias é tempo de regressão. Elas acabam ficando com um déficit muito grande, e isso afeta a qualidade de vida delas de forma irreversível”, afirmou a deputada. Ela destacou que esse problema não é apenas uma questão de saúde, mas um desafio de desenvolvimento para o futuro dessas crianças.

A deputada também mencionou a importância de soluções rápidas para essa situação. “É uma questão de saúde pública, e precisamos olhar para essas crianças, tanto no serviço público quanto no privado. O Estado precisa fazer um chamamento público, assim como foi feito com as clínicas de hemodiálise, para credenciar e oferecer essas terapias. As mães que podem pagar não conseguem acessar o serviço, e as que dependem do SUS estão ainda mais vulneráveis”, enfatizou Michelle.

Por fim, a deputada reforçou o apelo para que os parlamentares e o governo se unam para solucionar a crise. “Estamos falando do futuro das nossas crianças. Elas estão perdendo tempo e vida, e isso pode afetar a qualidade de vida delas na vida adulta. Não podemos deixar que isso aconteça. Precisamos de uma resposta rápida e eficaz”, concluiu.