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Política

“Mentiras, dissimulação e exageros não podem pautar debate sobre queimadas”, diz Edvaldo Magalhães

Na sessão desta terça-feira (27) o deputado Edvaldo Magalhães (PC do B) destacou a agenda que cumpriu no último fim de semana

juntamente com o prefeito de Mâncio Lima, Isaac Lima (PT), o secretário de Educação do município, Ériton Maia de Macêdo, o deputado Jonas Lima (PT) e a deputada federal, Perpétua Almeida (PC do B), na Comunidade Três Unidos, dentro do Parque Nacional Serra do Divisor. O parlamentar foi àquela comunidade para inaugurar a Escola de Ensino Fundamental João S. da Rocha.

“Viajamos por quase seis horas de barco pelos rios Japiim, Môa e Azul. Na ocasião, inauguramos a Escola de Ensino Fundamental João S. da Rocha. Uma emocionante inauguração que se transformou em festa na comunidade, com a presença dos moradores locais. Uma agenda dessas para se guardar na memória. Encontramos uma comunidade sonhadora, animada, cheia de pessoas vibrantes e dispostas. Um desses momentos que ficam para a história”, disse.

“Foi o afrouxamento dos órgãos de fiscalização somado com o discurso atrasado antieconômico que fez com que o desmatamento aumentasse”. Com essa afirmação o comunista iniciou o seu discurso sobre a situação das queimadas no Acre. Ele frisou que o debate acerca dos incêndios não pode ser marcado pela mentira, pelos exageros e tampouco ser dissimulado por parte dos órgãos de fiscalização.

“Mente quem diz que não existiam queimadas no Acre, mas também não se pode negar que realmente as derrubadas e as queimadas aumentaram. Não adianta mentir, exagerar, muito menos dissimular que é a pior situação de todas. Não sou ecologista de esquina, mas desenvolvimentista e por isso alerto que o exagero na situação vai levar o governo federal a multar e prejudicar os pequenos produtores. Portanto, esse debate precisa ser feito de maneira maiúscula nesta casa para ninguém ficar jogando para a plateia”, enfatizou.

O oposicionista ressaltou ainda que no Acre a situação deve se agravar no mês de setembro com as queimadas dos roçados e das pastagens como é tradicional. “Alerto para o discurso político fácil daqueles que não vão aparecer na hora em que os produtores forem punidos. A exploração do agronegócio no Estado deve ser feita de maneira sustentável e equilibrada porque a produção de alimentos é essencial para a sobrevivência da humanidade”, complementou.