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Política

Luis Tchê comemora decisão do PDT nacional em questionar junto ao STF indicação de Bolsonaro à direção-geral da PF

O deputado José Luis Tchê (PDT) parabenizou a sigla durante sessão virtual desta quarta-feira (29), por ter protocolado um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) questionando a nomeação feita pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), para ocupar cargo de diretor-geral da Polícia Federal (PF).

Após protocolada a ação, o ministro Alexandre de Moraes suspendeu  a nomeação de Alexandre Ramagem. O PDT alega que, com a nomeação, o presidente estaria cometendo abuso de poder por desvio de finalidade. O fato se deve pelo ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro, ter denunciado que Bolsonaro queria interferir nos trabalhos da PF. Também pela relação próxima que o chefe do executivo teria com o a atual nomeação.

“Essa foi a decisão assertiva do Supremo. Um presidente não pode fazer tudo que pensa, que dá na cabeça. Bolsonaro tem um filho que tentou por nove vezes parar o inquérito da PF. Nós sabemos que ele quer é que todos os relatórios da polícia passem por ele. Graças a Deus o PDT não se rendeu aos caprichos desse homem”, disse.

O parlamentar também repudiou a fala de Jair Bolsonaro durante uma coletiva de imprensa na tarde de ontem. Ao ser indagado sobre o recorde do número de óbitos no país, decorrentes da Covid-19, o chefe do executivo respondeu: “E daí? Lamento. Quer que eu faça o que?”

“Isso é inadmissível! Um presidente desdenhar do número de mortos pela Covid-19, demonstrando total desumanidade e falta de respeito com a vida dessas pessoas e de seus familiares, que sofrem a perda de seus entes queridos”, criticou Tchê.

Luis Tchê também se pronunciou a respeito da decisão do deputado Jenilson Leite (PSB), que apresentou um requerimento colocando fim ao bloco partidário formado pelo PDT, PSB e PTB, sem avisar previamente aos parlamentares que faziam parte do mesmo.

“O deputado Jenilson desfez um bloco sem sequer ter a preocupação de ligar avisando os parlamentares que faziam parte do mesmo. Como ele age dessa forma? Como vai querer apoio à candidata dele se sequer dialoga com os colegas antes de uma decisão como essa? Eu só posso estar vivendo em outro mundo, porque não é assim que eu agiria”, criticou.