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Política

Leo de Brito denuncia aumento de desmatamento no Acre e participa do Ato pela Terra em defesa do meio ambiente

Leo de Brito denuncia aumento de desmatamento no Acre e participa do Ato pela Terra em defesa do meio ambiente

Em Brasília, o deputado federal Leo de Brito (PT-AC) utilizou o plenário da Câmara Federal, nesta quarta-feira, 09, para denunciar o “Pacote da Destruição” que inclui Projetos de Lei (PL) que tratam sobre políticas relacionadas ao meio ambiente e denunciar a ausência de políticas ambientais por parte do governo de Gladson Cameli no Acre, tendo em vista que o Estado registra aumento no desmatamento.

“O Congresso Nacional aprova o chamado Pacote da Destruição. Recentemente essa Casa aprovou o Pacote do Veneno, aprovou o licenciamento para deixar passar a boiada, aprovou o PL da grilagem que também é ruim para o meio ambiente e ainda tem ouros projetos como o que pede a redução das unidades de conservação do nosso país. É um absurdo o que o governo Bolsonaro vem fazendo”, afirmou o parlamentar.

Quanto às políticas de preservação ambiental no Acre, o parlamentar destacou a ausência de ações por parte do governo do Estado. “O governo de Gladson tem como sua principal marca na área ambiental o aumento do desmatamento. Um Estado que tinha 85% da sua área de florestas, hoje, infelizmente, tem uma política ambiental de pirotecnia eleitoral promovida pelo governador”, afirmou.

Logo após seu pronunciamento no plenário, Leo de Brito foi ao Ato pela Terra, promovido pelo cantor e compositor Caetano Veloso, realizado em frente ao Congresso Nacional e contou com a participação de entidades, artistas brasileiros e sociedade civil se manifestando contra o Pacote da Destruição.

“Uma das recentes frentes de ataque de Bolsonaro é a ofensiva pela aprovação do PL 191/2020, de origem no Poder Executivo, que prevê regulamentar os artigos 176 e 231 da Constituição Federal para permitir a exploração de terras indígenas por projetos de aproveitamento elétrico e de exploração de minérios como o potássio, substância muito utilizada pelo agronegócio no preparo do solo, que necessita de autorização de lavra mineral. O Ato pela Terra vem para mostrar que a sociedade brasileira está contra esse tipo de atitude do Congresso Nacional”, destacou.

Em discurso, o parlamentar fez ainda saudação ao jornalista Leandro Chaves e aos fotógrafos Dell Pinheiro e Ramon Aquin por terem sido vencedores do prêmio Claudio Weber Abramo de Jornalismo de Dados 2021 com o projeto “Engolindo Fumaça”.

“Por isso, quero parabenizar aqui todos os envolvidos neste projeto pelo belíssimo e importante trabalho desenvolvido, que possibilitou que tivéssemos uma visão dos impactos sofridos pela população amazônica em consequência das queimadas, num momento tão complexo como o da pandemia da COVID-19. Em especial, aos meus conterrâneos pesquisadores e jornalistas acreanos”, concluiu.