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Política

Jarude cobra explicações sobre R$1 mi que seria repassado aos clubes de futebol em janeiro: “Na conta deles não chegou”

Jarude cobra explicações sobre R$1 mi que seria repassado aos clubes de futebol em janeiro: “Na conta deles não chegou”

O deputado estadual Emerson Jarude (MDB), apresentou um requerimento nesta terça-feira (2), solicitando que a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) cobre ao secretário de Educação, Aberson Carvalho, explicações sobre o atraso no repasse de R$1 milhão aos clubes de futebol.

O repasse havia sido prometido inicialmente para o fim de dezembro e depois até o fim de janeiro, ele seria utilizado para premiação do Campeonato Acreano 2022, mas ainda não chegou às contas dos times e o campeonato foi encerrado nesta segunda (1).

Jarude parabenizou o Rio Branco Futebol Clube pela vitória, mas cobrou mais que investimentos sejam feitos para o esporte acreano. 

“O Campeonato Acreano terminou ontem, e foi uma bela competição, com 13 equipes, mas o Governo do Estado tem deixado de fazer a sua parte. Prometeu enviar recursos, o campeonato acabou e esse dinheiro não chegou, então a gente quer saber cadê esse dinheiro que seria repassado para que o clubes tivessem o mínimo para participar da competição. No início de janeiro, o secretário disse, em entrevista à imprensa, que o pagamento seria feito em 20 de janeiro e muitos clubes nos procuraram, inclusive mostrando o extrato da conta, para mostrar que até agora não tem nem sinal desse dinheiro. Então, em virtude disso, apresentei um requerimento pedindo ao secretário informações referentes a esse repasse e quando, de fato, vai acontecer o direcionamento”. 

O requerimento, que foi aprovado por unanimidade, requer que o secretário apresente o convênio e a planilha com a data de pagamento e as ordens de pagamento destes repasses referente ao ano de 2022.

Ainda na sessão de hoje, Jarude denunciou que a população atingida pelas enchentes em Rio Branco ainda não conseguiu sacar o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), porque a prefeitura não enviou dados para a Caixa Econômica Federal sobre os alagados. 

“Após o reconhecimento do Governo Federal, há um prazo de 3 meses para que o saque seja feito. Esse prazo está contando desde o dia 26 de março. Já estamos entrando no segundo mês e a documentação não foi enviada para a Caixa Econômica e, consequentemente, as pessoas ficam prejudicadas, então a gente cobra que o prefeito acorde e faça o seu papel, que faça o mínimo para que a população consiga esse reforço financeiro necessário para reconstruir as suas vidas”, pontuou.