Como reforçar iniciativas para viabilizar voos internacionais no Acre e ampliar o fluxo de turistas no estado? Levantar sugestões neste sentido foi o objetivo da reunião do representante do governo em Brasília, Fábio Rueda, junto à Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur). A reunião foi realizada com Philipe Karat, coordenador de modais – área de transporte – daquela agência, nesta quinta-feira, 29, em Brasília.
“A ideia é fazer uma prospecção, utilizando a estrutura da Embratur como aliada na indicação de soluções para o nosso estado, nesse tema tão sensível e importante para o governador Gladson Cameli, que é a utilização de rotas internacionais para trazer mais negócios e serviços para o Acre”, disse Fábio Rueda.
Ele explicou o papel estratégico da Repac, ao encurtar distâncias e buscar a aproximação entre os órgãos dos governos estadual e federal, a exemplo da Embratur e a Secretaria de Turismo do Estado, para onde serão direcionadas as sugestões levantadas. A ideia, reforçou, é “auxiliar a inserção do nosso estado no âmbito nacional e no âmbito internacional”.
Expoacre
Fabio Rueda lembrou que o Acre tem uma posição geográfica estratégica, por estar próximo do Oceano Pacífico, e também por suas próprias riquezas naturais, como a floresta, além da cultura e do etnoturismo, entre os exemplos. Ele também relacionou a Expoacre – aberta ao público neste sábado – como iniciativa com alto poder de atração turística. Para ajudar os órgãos locais envolvidos, explicou, é importante o apoio de órgãos como a Embratur.
Fabio Rueda buscou alternativas na Embratur para reforçar turismo no estado. Foto: Wesley Moraes/Repac
Potencial
“Tudo começa pela estratégia do Estado, dos equipamentos e das políticas públicas” resumiu Philipi Karat, da Embratur, sobre a atração de voos internacionais e de turistas para a região. Ele explicou que, embora haja a questão da acessibilidade em virtude da distância, além dos atrativos locais “o Acre está perto de Cuzco, no Peru, destino conhecido internacionalmente. “O Brasil quer muito pegar esses passageiros e por que não viabilizar uma rota com ônibus entre Cuzco e o Acre?”, exemplificou.
Filme
Ele também destacou o aproveitamento do potencial interno, exemplificando que, atualmente, a Embratur está apoiando a produção de um documentário que está sendo rodado com indígenas no estado, que será incluído nas campanhas da Embratur a bordo das companhias aéreas. “O que o turista internacional procura, hoje, é o genuíno, a autenticidade do destino”, lembrou.
Philipi Karat (centro) falou sobre o aproveitamento de potencial turístico do Acre e formas de apoio pela Embratur. Foto: Wesley Moraes/Repac
Karat também destacou a importância de feiras como a Expoacre, com a atração inclusive de familiares de quem vai fazer negócio, e reforçou o papel da Embratur no apoio às estratégias dos estados e, também, “nas orientações sobre o funcionamento dos mercados interno e externo, incluindo companhias aéreas e operadores turísticos emissivos e receptivos” desses mercados.
Equipes da Representação do Governo (Repac) e da Embratur reunidas na sede daquele órgão, em Brasília. Foto: Wesley Moraes/Repac
Também participaram da reunião os assessores da Repac, Samuel Lisboa e William Raad, e duas integrantes da Embratur: Vívian Toledano e Jéssica Brito.