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Política

Gladson se reúne com ministro da Saúde e nova provável data para início da vacinação contra a Covid-19 no AC é definida

Ministério da Saúde teria garantido que vacinação deve começar no dia 21 de janeiro. Previsão é que sejam imunizadas, inicialmente, 350 mil pessoas no Acre, entre profissionais da Saúde e população de 20 a 59 anos, com a Coronavac. Já com as 500 mil doses da Fiocruz, o governo pretende imunizar mais 230 mil pessoas de grupos prioritários

Após reunião nesta quarta-feira (13) com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, o governador do Acre, Gladson Cameli (Progressistas), afirmou que a vacinação contra a Covid-19 no estado, que estava prevista para o dia 25 de janeiro, deve ser antecipada para o dia 21 de janeiro.

Na segunda (11), em entrevista ao programa Audiência Pública da CBN Rio Branco, Cameli havia contado que a vacinação contra a Covid-19 começaria no dia 25.

O Acre deve adquirir 700 mil doses e imunizar 350 mil pessoas entre profissionais da Saúde e população de 20 a 59 anos, com a Coronavac. Com a vacina Fiocruz, devem ser imunizados os grupos prioritários. Segundo o governo, a previsão é que sejam adquiridas 500 mil doses dessa vacina para imunizar 230 mil pessoas.

O Acre já disponibilizou mais de R$ 254 milhões do orçamento anual para a compra da vacina contra a Covid-19. Em entrevista após a reunião, Cameli garantiu que o Acre vai ser o primeiro estado do Brasil a começar a vacinar a população.

“Quero repetir que, a partir do dia 21, o Acre vai começar a vacinar e vai ser o primeiro estado a vacinar a população. [Reunião] foi muito esclarecedora para nós aqui, eu, como chefe do executivo, quero comunicar que nós, Acre, iremos, a partir do dia 21 de janeiro, podendo ser antecipado, começar o processo de vacinação, tendo em vista que é para iniciar o processo. Até a primeira quinzena de fevereiro queremos ter vacinado a população com mais de 160 mil doses que teremos disponíveis”, prometeu.

Segurança

O governador voltou a falar sobre a preocupação com a segurança na entrega dos imunizantes. Durante a entrevista à CBN Rio Branco, Cameli já havia confessado que acionou todos os órgãos da Segurança Pública para montarem a estratégica para garantia de que as vacinas não serão furtadas e que não haja prejuízo ao estado.

Ele disse que comunicou ao Ministério da Saúde sobre as estratégias traçadas no estado para garantir o recebimento das vacinas. A preocupação do gestor é de que o material seja furtado ou roubado.

“Temos que ter esse cuidado, é uma situação que o mundo vive; além da logística, porque não é só chegar na capital, temos todo um estado que precisamos levar para imunizar a população. Temos a população indígena, que tenho esse compromisso e quero reafirmar aqui e passar essa segurança para a população do nosso estado”, frisou.

Logística

O secretário estadual de Saúde do Acre, Alysson Bestene, afirmou que o estado já está se preparando para o processo de recebimento da vacina, organizando a logística para acomodá-la e distribuí-la para os 22 municípios acreanos.

“Estamos conversando com todas as secretarias municipais, hoje a gente já tem uma capacidade também dos municípios instalada em relação ao quantitativo de insumos, principalmente as seringas. A equipe do Programa Nacional de Imunização, nosso PNI, está em viagem nos municípios já capacitando as equipes para receber essa vacina e fazer o manejo correto para realização da aplicação. Essa aplicação é feita pelos municípios, e a distribuição é feita pelo estado”, afirmou o secretário.

Covid-19 no Acre

Segundo boletim divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), divulgado nesta quarta (13), o estado registra 43.785 infectados pela Covid-19 e o número de vítimas fatais da infecção chegou a 829.

O número de exames aguardando análise é de 433. Do total dos pacientes, 38.970 receberam alta e 124 pessoas seguem internadas. O estado está em contaminação comunitária desde o dia 9 de abril, com uma taxa de incidência de 5.007,5 casos para cada 100 mil habitantes e a de mortalidade é de 94,6 para o mesmo grupo. Já a letalidade está em 1,9%.

Dos 65 leitos de UTI nos hospitais da rede SUS disponibilizados, 41 estão ocupados, uma taxa de 63%. Os leitos de UTI estão concentrados em Rio Branco, com 55 vagas, e Cruzeiro do Sul, com 10.