..::data e hora::.. 00:00:00

Política

Gladson confirma interesse do governo em adquirir vacina desenvolvida pela Rússia contra o coronavírus

O governador do Estado do Acre, Gladson Cameli, acompanhado do secretário da Casa Civil, Ribamar Trindade, participou, nesta quinta-feira, 10, de videoconferência com membros do Fundo Russo de Investimento Direto (RDIF) e do Centro Nacional de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya, órgãos do governo da Rússia, para tratar dos avanços em relação à Sputnik V, a primeira vacina registrada contra a infecção por coronavírus.

O evento virtual direcionado para governos da América Latina tratou sobre os resultados das pesquisas, oportunidades e perspectiva de fornecimento do produto aos países interessados. Na última terça-feira, 8, o governo russo liberou o primeiro lote da Sputnik V para sua população.

Gladson Cameli enfatizou que não vem medido esforços para que o Acre tenha prioridade no recebimento da primeira vacina cientificamente eficaz contra a Covid-19. Desde a confirmação dos primeiros casos da doença no estado, o gestor tem feito o possível para salvaguardar vidas.

“A nossa participação nesta videoconferência é mais uma demonstração do interesse que temos nas pesquisas mundiais e em participar das discussões sobre a vacina contra o coronavírus. É uma maneira de nos adiantar e não perder tempo quando a vacina estiver disponível; temos todo interesse de adquiri-la a custo zero ou, caso seja necessário, comprá-la. O meu principal compromisso é evitar que mais vidas sejam perdidas para o coronavírus”, afirmou.

Sputnik V

Desenvolvida pelo Instituto de Pesquisa Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya, a Sputnik V foi registrada em 11 de agosto, pelo Ministério da Saúde da Rússia, como a primeira vacina eficaz no combate à Covid-19.

Um estudo publicado na revista científica The Lancet mostrou que a vacina russa não teve efeitos adversos e induziu resposta imune. Atualmente, a Sputnik V está na fase 3 dos testes clínicos. Nesta etapa, a segurança e eficácia da substância em larga escala serão avaliadas em 40 mil voluntários de cinco países, entre eles, o Brasil.