Pela primeira vez concorrendo a uma vaga na Câmara Municipal de Rio Branco, o ex-deputado federal e ex-secretário de Segurança Pública, Fernando Melo (Pros), está divulgando propostas inéditas para a reocupação do Cacimbão da Capoeira e para a revitalização do conjunto Manoel Julião, entre outros projetos que pretende conduzir durante seu mandato.
De acordo com Fernando, o Cacimbão é um monumento histórico totalmente abandonado no centro da cidade e que vem sendo utilizado como banheiro no período noturno. Por esta razão, ele propõe que a Prefeitura construa um banheiro de verdade no local e viabilize outras destinações para que a população possa reocupar o espaço.
“Os trabalhadores do centro da cidade poderão ter um local onde fazer as necessidades e até mesmo tomar um banho no intervalo”, comentou. Esta, porém, é apenas uma das opções que Fernando defende, lembrando que o espaço também pode ser utilizado para a realização de feiras de plantas e mudas, centro de acolhimento de moradores de rua e realização de eventos artísticos. “Todas estas opções pode ocorrer no mesmo espaço alternando dias e horários”, argumenta Fernando Melo.
O Cacimbão, lembra o ex-deputado, foi descoberto nos anos 1920 e chegou a ser a única fonte de água potável para abastecer o Palácio Rio Branco. “Um dia saciou a sede do palácio e hoje alivia os sem-teto. É um espaço muito subutilizado e que pode servir à toda a nossa cidade”, avalia Fernando.
O parlamentar afirma que também vai lutar na Câmara dos Vereadores para atrair recursos visando revitalizar o conjunto Manoel Julião, maior empreendimento habitacional popular de Rio Branco com cinco mil unidades e cerca de 20 mil moradores. “É maior que a zona urbana de Acrelândia, mas seus moradores precisam de uma ajuda para, pelo menos, renovar a pintura dos prédios”, comenta.
Fernando Melo lembra que o Governo Federal tem um programa de financiamento para estas obras sem nenhum custo para os beneficiados, o chamado Vale Reforma. O programa pode ser acessado através de convênio entre o Município e o Governo Federal e contempla pequenas obras como pintura, construção de banheiros internos e instalação de forros nos tetos. “Alternativas não faltam, a gente pode até conseguir um patrocínio de alguma indústria de tintas. Basta priorizar o projeto”, observa.