Aprovado na Comissão de Saúde da Câmara Federal no último dia 27 de novembro, o Projeto de Lei que versa sobre o piso salarial de médicos e cirurgiões-dentistas continua mobilizando as categorias da saúde. Nesta sexta-feira (6), a Federação Médica Brasileira (FMB) agradeceu publicamente o esforço do deputado federal acreano Eduardo Velloso, relator do PL, pela aprovação na comissão.
O secretário-geral da FMB, o médico Edmar Fernandes, esteve em Brasília onde se reuniu com o deputado federal acreano para fazer o agradecimento pessoalmente. “Em nome da Federação Médica Brasileira, seu sindicado de base, eu venho pessoalmente agradecer ao deputado Eduardo Velloso, do União Brasil do Acre, pela aprovação da PL 765/2015, que é o PL do piso da categoria médica e dos cirurgiões-dentistas. Se não fosse o empenho, a dedicação do deputado, nós não teríamos conseguido a aprovação. Ele foi o relator desse projeto. Isso é uma prova incontestável da dedicação do deputado para a categoria da saúde, para o nosso trabalho na área da saúde. É um grande exemplo do Acre para o Brasil”, agradeceu Fernandes.
Por sua vez, Velloso, que é médico oftalmologista e tem na saúde sua principal bandeira de atuação parlamentar, se comprometeu a continuar lutando para que o PL do piso passe nas demais comissões e seja sancionado o mais breve possível. “Quero dizer que estamos lutando aqui incansavelmente para que esse piso passe nas outras comissões e se torne uma realidade. O nosso gabinete está de portas abertas e nós faremos audiências públicas junto com o sindicato dos médicos, junto com o sindicato dos cirurgiões-dentistas em todo o Brasil para traçarmos a nossa estratégia para que isso se torne uma realidade. Podem contar com o nosso apoio”, afirmou o deputado federal.
O texto aprovado no fim de novembro atende a uma antiga reivindicação dos profissionais da área e revisa valores estabelecidos pela Lei nº 3.999/1961, que regulamenta o salário-mínimo de médicos e dentistas. O objetivo do novo piso salarial é corrigir distorções históricas, adequando a remuneração à realidade econômica e garantindo a valorização desses profissionais, essenciais para a saúde pública.