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Política

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Fagner Calegário critica gestão da Saúde após morte de adolescente em Feijó: “Vergonha que não pode passar no crédito ou no débito”

Fagner Calegário critica gestão da Saúde após morte de adolescente em Feijó: “Vergonha que não pode passar no crédito ou no débito”

O deputado Fagner Calegário (Podemos) fez um pronunciamento nesta terça-feira (20), na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), ao comentar a morte do adolescente Diogo de Souza, ocorrida no município de Feijó, após complicações causadas por uma sepse não tratada. O parlamentar afirmou que foi procurado pela família da vítima ainda no sábado, e que desde então já era evidente a gravidade do caso, mas o atendimento adequado não foi realizado.

“Eu fui procurado pela família no sábado, às seis da manhã. Desde aquele momento, já estava claro que se tratava de um caso gravíssimo. E o que vimos depois foi um constrangimento público. A nota da Sesacre não representa a dor dessa família, representa uma vergonha. E essa vergonha passa no crédito ou no débito?”, questionou o deputado, ao criticar a forma como a Secretaria de Estado de Saúde tratou o ocorrido em nota oficial divulgada após a tragédia.

Calegário também fez duras críticas ao secretário Pedro Pascoal, citando uma reportagem publicada logo após a morte do jovem, na qual é mencionada sua possível candidatura à Assembleia Legislativa. “Coincidência ou não, no dia seguinte à tragédia, sai no jornal que o secretário será candidato. Parece que cuidar das pessoas deixou de ser prioridade. Isso não é admissível. O problema da Sesacre é tão profundo quanto o corte que matou o Diogo. E o silêncio em torno disso também é ensurdecedor”, disparou.

O deputado cobrou uma postura mais firme da Aleac diante da gravidade do caso e do cenário da saúde pública no interior do Estado. “Quero ver quem vai ter coragem de vir aqui hoje defender esse governo. Cuidar das pessoas tem que ser uma das nossas maiores prioridades, foi para isso que fomos eleitos. Não podemos tratar essa tragédia como mais uma estatística. É nosso dever exigir respostas, responsabilizações e mudanças urgentes”, concluiu.