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Política

Em meio às consequências da alagação e sem água em 50 bairros, Rio Branco pode ter nova crise no transporte público, alerta Jarude

Em meio às consequências da alagação e sem água em 50 bairros, Rio Branco pode ter nova crise no transporte público, alerta Jarude

Não bastasse o transbordamento do Rio Acre que ocasionou a segunda maior enchente de Rio Branco e o maior desastre ambiental da história do Acre, a população acreana precisa lidar com a falta de água potável nas torneiras justamente no momento que precisa higienizar suas residências para retorno. E os problemas não param por ai: uma crise no transporte público pode estourar nos próximos dias.

Em seu discurso na manhã desta quarta-feira(13), na Assembleia Legislativa do Acre, o deputado estadual Emerson Jarude (Novo) externou seu descontentamento com o fato de mais de 50 bairros estarem sem água.

“Não faz sentido algum termos pessoas que pagam até R$190,00 de conta e não ter água nas torneiras, quando o volume da água baixa, falta, quando aumenta, a gente também sofre com o desabastecimento, então o problema não é água, o problema é quem está por traz gerenciando”, asseverou.

Outra questão apresentada pelo deputado foi sobre o transporte público. Conforme os últimos documentos disponibilizados pela Prefeitura, o contrato emergencial com a empresa Ricco Transportes assinado ano passado já se encerrou.

“O contrato se encerrou em fevereiro e por isso decidi protocolar um ofício para a Prefeitura explicar se foi feito algum aditivo ou se foi prorrogado o prazo, porque não conseguimos encontrar em nenhum lugar. Não gostaria de subir aqui na tribuna para lembrar o prefeito de suas obrigações, mas nossa população está sofrendo com tantas coisas como a enchente e a falta de água, ter mais um problema com o transporte coletivo não dá, está ficando cada vez mais difícil morar em Rio Branco”, pontuou.

Jarude lembrou ainda que a transparência no transporte público foi uma promessa de campanha do atual prefeito, além de abertura de licitação para que haja ampla concorrência e deixe de privilegiar uma única empresa.

“Quatro anos se passaram e nada da licitação, então queremos que a Prefeitura explique também como está o processo licitatório, pois um contrato emergencial feito há quase quatro anos não é mais emergencial, já houve tempo para se organizar e abrir essa licitação de ampla concorrência permitindo que a população pague um preço justo pelo serviço de transporte público”., finalizou Jarude.