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Política

Edvaldo Magalhães diz que autoridades não devem se acostumar ao número de óbitos por coronavírus

O deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) fez uma reflexão acerca dos primeiros casos confirmados da Covid-19 no Estado, e dos números atuais de óbitos. Em discurso durante sessão virtual desta quarta-feira (24), o parlamentar lamentou os óbitos decorrentes da doença e disse que esses números não podem se tornar costumeiros.

“Três meses atrás estávamos recebendo a confirmação dos três primeiros casos de infectados pela Covid-19 no Estado. Durante esse tempo, nós aprovamos o decreto de calamidade pública, iniciamos o isolamento social, suspendemos as sessões presenciais. De lá pra cá, os números só avançaram, tanto, a ponto de muitas pessoas que antes se assustavam com sete assassinatos em um dia, não se espantarem com 16 óbitos decorrentes do coronavírus”, relatou.

O parlamentar ressaltou que dados divulgados pela Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) apontavam um total de 321 mortes ocasionadas por Covid-19 num período de menos de 100 dias. Falou sobre a importância de que as pessoas não se acostumem a esses números e convidou os parlamentares a refletirem sobre uma cena onde 321 caixões estariam simultaneamente em frente ao Palácio Rio Branco, para que assim todos tivessem a dimensão da quantidade enorme de vidas que já foram perdidas.

“Vamos imaginar que agora pela manhã estivéssemos no prédio da Aleac, fôssemos até a sacada e levantássemos nosso olhar para as escadarias do Palácio Rio Branco e lá estivessem 321 caixões para um velório coletivo. Não podemos de forma nenhuma nos acostumar com os números, achar que a estatística é normal, pois assim deixamos de dar importância para a grave crise sanitária que estamos vivendo. Vamos tratar as questões com esse sentimento da perda cotidiana que estamos tendo”, pediu.