Durante a audiência pública realizada nesta sexta-feira, 30 de agosto, na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), a pedido da Mesa Diretora, a deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) destacou a necessidade de uma articulação mais firme com os órgãos ambientais para garantir o avanço das obras na estrada que liga Cruzeiro do Sul a Porto Walter.
O parlamentar sublinhou que é imprescindível a participação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), da Fundação Nacional do Índio (FUNAI), do Departamento de Estradas de Rodagem, Infraestrutura Hidroviária e Aeroportuária do Acre (Deracre), do Ministério Público Federal e do Instituto do Meio Ambiente (IMAC), em uma próxima reunião. Ele sugeriu que o segundo encontro fosse agendado para a próxima segunda-feira, 2 de agosto.
“Se a gente não sair daqui amarrado numa reunião na segunda-feira, com a presença dos representantes desses órgãos, as coisas não vão andar,” afirmou, evidenciando a importância de um comprometimento coletivo.
O deputado fez questão de enfatizar que a participação de órgãos como o Ibama e a FUNAI é fundamental para o progresso da audiência e das ações que dela devem resultar. Ele também reforçou a necessidade de que todos os compromissos sejam firmemente estabelecidos antes do término da reunião. “Por isso que eu queria deixar isso aqui mais amarrado do que qualquer outra coisa. Segunda-feira, mas que a gente tenha esse compromisso aqui,” declarou.
Edvaldo Magalhães abordou ainda a urgência da contratação do licenciamento para a estrada que liga Cruzeiro do Sul a Porto Walter. Ele destacou que “se não tiver a contratação do licenciamento, você ainda tem que resolver quem vai fazer o licenciamento”. Alertou ainda que, sem essa decisão, não haverá tempo hábil para a conclusão do estudo necessário para que o trabalho possa ser aprovado e liberado a tempo de ser executado no verão do ano que vem. “Essa é a urgência”, reforçou, insistindo na importância de que a reunião marcada para segunda-feira seja decisiva para avançar com o projeto.
O deputado finalizou sua fala lembrando que, sem a presença desses órgãos fundamentais, os esforços da audiência pública podem ser em vão, colocando em risco o avanço das obras e, consequentemente, o bem-estar das comunidades afetadas pela precariedade da estrada.