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Política

Edvaldo Magalhães destaca importância da comissão que discute regulamentação do Código Florestal do Acre

Edvaldo Magalhães destaca importância da comissão que discute regulamentação do Código Florestal do Acre

Na manhã desta quarta-feira (06), o deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) usou a tribuna no Plenário da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), para reforçar a relevância do trabalho que vem sendo realizado pela Comissão Especial que discute a regulamentação do Código Florestal do Estado.

Magalhães alinhou-se às palavras do colega Eduardo Ribeiro (PSD), destacando que a temática em análise transcende o mero debate econômico para a realidade rural acreana, considerando-a um dos assuntos mais impactantes para as próximas décadas. O deputado ressaltou que o resultado da atuação da Comissão Especial não representa uma solução trivial, mas sim um processo crucial para o futuro da região.

Ao fazer um paralelo com o zoneamento econômico e ecológico realizado no final da década de 90, Edvaldo Magalhães recordou que, naquela época, o debate parecia restrito a ambientalistas, mas o resultado foi a construção de um consenso abrangente, que contemplou desde a agricultura familiar até o grande latifúndio, resultando em uma votação positiva unânime na casa legislativa.

O deputado, que foi relator dessa matéria à época, enfatizou o atual chamado para resolver o passivo ambiental de milhares de pequenas propriedades e dezenas de mega propriedades. Ele ressaltou que os principais beneficiados serão aqueles que vivem em assentamentos e ocupações antigas às margens de rios e ramais, atualmente sem a devida regularização ambiental.

“Hoje, nós somos chamados a resolver um problema de passivo ambiental de milhares de pequenas propriedades e dezenas de mega propriedades. Os maiores beneficiados serão aqueles que vivem nos assentamentos e estão fora nas áreas de ocupação de décadas nas beiras de rios e ramais e, hoje, não possuem a devida regularidade ambiental. Então nós temos um instrumento extraordinário em mãos”, concluiu.