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Política

Edvaldo Magalhães comenta denúncias de corrupção envolvendo Gladson Cameli “Não adianta tentar esconder, os fatos gritam”

Edvaldo Magalhães comenta denúncias de corrupção envolvendo Gladson Cameli “Não adianta tentar esconder, os fatos gritam”

Na sessão desta terça-feira (5) na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), o deputado Edvaldo Magalhães, do PCdoB, utilizou a tribuna para expor sérias acusações de corrupção contra o governador Gladson Cameli (Progressistas). As alegações envolvem contratação irregular de empresa familiar e desvio de recursos públicos.

O parlamentar destacou a decisão da Procuradoria Geral da República em aceitar e apresentar denúncia referente ao primeiro capítulo da investigação Ptolomeu. A denúncia solicita o afastamento imediato do governador, desencadeando segundo ele, um intenso debate político nos bastidores.

O oposicionista enfatizou ainda a disputa narrativa em torno do caso, mas salientou que os fatos são inegáveis. “O governador é acusado de contratar a empresa de seu irmão para serviços governamentais, além de efetuar pagamentos suspeitos relacionados a obras. São práticas ilegais comprovadas”, disse.

O deputado também relembrou denúncias anteriores, como o escândalo da Murano, e afirmou que o primeiro contrato do governo Gladson foi uma fraude, comprovada pela Polícia Federal e aceita pela Procuradoria Geral do Estado. “Eu até aceito a disputa da narrativa, mas, os fatos gritam. A persistência das práticas questionáveis, as chamadas “caronas” infelizmente continuam a ocorrer”, enfatizou.

Ao mencionar o elevado custo político de sustentar o governo, Edvaldo Magalhães denunciou a necessidade de “adoçar a boca” de diversas pessoas para receber pagamentos no atual governo, sugerindo um ambiente de possível corrupção generalizada.

Na mesma sessão, o deputado saudou os membros do Morhan presentes na casa. Ele comemorou a decisão do presidente Lula de sancionar o projeto de lei que garante pensão vitalícia às vítimas de atitudes preconceituosas do passado. “Um esforço para reparar as injustiças sofridas por essas famílias”, afirmou.

Texto: Mircléia Magalhães/Agência Aleac

Foto: Sérgio Vale