No pronunciamento realizado na sessão desta quarta-feira (13) na Assembleia Legislativa do Acre (ALEAC), o deputado Edvaldo Magalhães, do PCdoB, destacou duas questões importantes para o estado: a crise de abastecimento de água e os investimentos em educação.
“A cidade está em crise de abastecimento de água e o Poder Legislativo foi diretamente atingido. A diferença é que esta casa pode comprar água e o povo não”, ressaltou o deputado.
Sobre a gestão da crise, o parlamentar apontou que a prefeitura assumiu o problema, mas sua intervenção não resultou em melhorias significativas. Ele propôs que o Estado assumisse o gerenciamento do abastecimento de água, dada sua capacidade de investimento.
Em relação à educação, Edvaldo Magalhães celebrou o anúncio feito pelo presidente Lula sobre a construção de 100 novos institutos federais no Brasil. Entre esses, um será implantado no município de Feijó, no Acre, representando um investimento de 25 milhões de reais apenas na construção.
“Esse instituto se soma aos seis já existentes no Acre, demonstrando um olhar acolhedor do presidente da república para com a juventude acreana”, destacou o deputado.
O oposicionista também chamou a atenção para a proporção dos investimentos destinados ao Acre em relação à sua população, ressaltando a importância desses recursos para a formação e capacitação dos jovens do estado.
“Estou falando do olhar acolhedor do presidente da república que não recebeu os votos dos acreanos. Mas que é humano, e que olha para o Acre de forma solidária, com a inclusão de quem conhece essa região, foi assim quando ele decidiu pelas pontes da BR 364 que o Dnit era contra. Por isso eu celebro essa conquista para a educação do Acre, estamos falando de um investimento para agora, para esse verão, de uma obra que beneficiará nossa juventude no valor de 25 milhões. Uma pena não ver uma nota do governo do estado, do secretário de educação agradecendo essa conquista para a educação do Acre”, questionou.
No grande expediente, o Magalhães enfatizou a importância de garantir a presença mínima necessária para a realização das sessões legislativas. Ele destacou a responsabilidade coletiva, especialmente da base governista, em assegurar o quórum para votações importantes.
“As agendas externas são relevantes, mas precisamos priorizar nossa responsabilidade coletiva. A base de governo, por ser majoritária, deve garantir o quórum necessário para o andamento dos trabalhos legislativos”, declarou o deputado.