Durante a sessão desta quarta-feira, 9 de outubro, na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), o deputado Eduardo Ribeiro (PSD) voltou a abordar a importância das audiências públicas promovidas pela casa, com ênfase em uma recente audiência que discutiu as condições do Instituto Médico Legal (IML) no estado. A audiência, convocada a pedido do deputado Adailton Cruz (PSB), trouxe à tona as deficiências do IML e do Instituto de Polícia Técnica e Científica, mobilizando lideranças do setor de segurança pública para buscar soluções.
O parlamentar ressaltou que a audiência contou com a participação de figuras importantes, como o secretário Ricardo Brandão, o responsável pelo IML, Dr. Ítalo, além de servidores do instituto. A principal demanda identificada foi a construção de um novo prédio para o IML, mas o deputado alertou que essa obra ainda demandará tempo e recursos, que estão sendo angariados. “Foi pactuada a necessidade da construção do novo prédio. Mas como o novo prédio do IML demanda tempo, como o novo prédio do IML demanda custos, recursos, ainda que estão sendo angariados”, explicou o parlamentar.
Enquanto a construção do novo prédio não é concluída, uma solução provisória foi acordada. O Tribunal de Justiça vai ceder ao Estado o prédio ao lado do Fórum Barão do Rio Branco, onde funcionará a direção da Polícia Civil. Com a mudança, o prédio atualmente ocupado pela Polícia Civil será destinado à Polícia Técnica e Científica, abrigando o IML.
“Esse prédio aqui, ao lado do Fórum Barão do Rio Branco, o Tribunal de Justiça vai ceder ao Estado, o Estado vai fazer a direção da Polícia Civil aqui, e ao mesmo tempo vai transformar aquele prédio ali que é da Polícia Civil, todo vai passar a ser a Polícia Técnica e Científica”, explicou Eduardo Ribeiro, destacando que a nova estrutura permitirá a continuidade dos serviços forenses com maior eficiência.
Ao encerrar sua fala, o deputado reiterou a importância da audiência pública para trazer à luz as demandas do setor e garantiu que a Assembleia continuará a acompanhar e cobrar o avanço das obras. “Estamos informando e cobrando, é a nossa função”, disse Eduardo Ribeiro.
A reestruturação do IML é vista como um passo essencial para a melhoria dos serviços periciais e forenses no estado, cuja precariedade tem sido tema recorrente nas discussões públicas e nas audiências realizadas na Aleac.