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Política

Deputado Jenilson Leite afirma que o Estado se encontra mergulhado num ciclo de crimes

O deputado Jenilson Leite (PSB) pautou seu discurso durante sessão desta quarta-feira (05) em relação a situação da Segurança Pública. Ele afirmou que o Estado se encontra mergulhado num ciclo de crimes e precisa urgentemente sair dele. O parlamentar também lamentou o falecimento do tenente Amarildo Carneiro Costa, que foi atingido por dois tiros durante uma tentativa de assalto.

“Quero contribuir com a pauta da Segurança Pública que foi tocada pelos deputados destacando a minha solidariedade à família do tenente Amarildo, que faleceu após ser atingido por tiros, em função desse momento de violência no Estado. Quero concordar com o deputado Cadmiel Bonfim em sua fala, a PM tem feito sim um esforço muito grande para cumprir com suas obrigações em parceria com a polícia civil, merece nosso respeito, mas estamos mergulhados num ciclo violento e é necessário sair dele”, disse.

Jenilson Leite pontuou que dentro do sistema jurídico do país há uma orientação para evitar o encarceramento e que as leis trabalham em função disso, uma vez que se chegou à conclusão que um preso custa mais caro que um estudante. De acordo com ele, o direcionamento é que autores de crimes menores devem ser soltos durante audiências de custódia, mas que infelizmente nem todos sabem aproveitar essa segunda chance e voltam a cometer delitos maiores.

“Um preso custa mais que um estudante e estão tentando economizar nisso. A orientação diz que crimes menores não pode encarcerar e a audiência de custódia os libera. Por outro lado, a polícia alega que corre atrás de bandido dia e noite para a justiça soltar logo em seguida. Então precisamos encontrar alternativas, pois isso gera impunidade, violência e mais crime”, sugeriu.

Jenilson Leite acrescentou que o atual momento tem causado amedrontamento no cidadão e que o crime organizado está insultando e esnobando o Estado. Alegou também que as famílias estão presas dentro de suas casas e que a prosperidade não vai acontecer em um Estado que se encontra refém da insegurança.

“O papel do Estado é garantir a segurança. Protocolamos aqui ontem um requerimento convidando a cúpula da área de Segurança para vir pelo menos apontar o rumo para 2020. Precisamos saber quais os projetos deles, a saída, a solução que eles pretendem oferecer aos cidadãos. As fronteiras estão desprotegidas, entra quem quer, com o que quiser, isso não pode acontecer’, concluiu.