..::data e hora::.. 00:00:00

Política

Deputado Emerson Jarude critica proposta de aumento do IPVA em 50% para 2025

Deputado Emerson Jarude critica proposta de aumento do IPVA em 50% para 2025

Durante a sessão desta terça-feira, 24 de setembro, na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), o deputado Emerson Jarude, do Partido Novo, fez um duro discurso contra a proposta de aumento do IPVA em 50% para o ano de 2025. Em sua fala, o parlamentar direcionou sua mensagem diretamente à população acreana e à imprensa, alertando sobre o que considera um “grande absurdo”.

Jarude não poupou críticas à medida, afirmando que a carga tributária no estado já é insustentável para os cidadãos. “Estão querendo aumentar o IPVA em 50% para 2025. Isso é um grande absurdo”, declarou. Ele ainda reforçou a necessidade de mais responsabilidade por parte do governo, ressaltando que o povo acreano já sofre com diversos problemas, como a fumaça das queimadas, a falta de água e os altos impostos. “Ninguém aguenta mais pagar. Toda vez sobra para aquele que não tem condição”, destacou o deputado.

O parlamentar acusou o governo de aumentar impostos para cobrir gastos excessivos, fazendo uma referência direta ao uso de recursos públicos. “Quem está comprando filé, camarão com dinheiro público não está precisando de mais dinheiro não”, criticou ele, lembrando que, em 2023, o governo arrecadou R$ 100 milhões com o IPVA e que a previsão é de aumentar ainda mais essa receita.

Em tom de revolta, o deputado apontou a urgência com que a proposta foi apresentada para ser aprovada. “Acabou de chegar o projeto, eu recebi tem 30 minutos no WhatsApp, já querem suspender e ir para a comissão botar aqui para aprovação. Até quando a gente vai permitir que isso aconteça?”, questionou.

Emerson Jarude finalizou seu discurso anunciando que votará contra o projeto e, se necessário, irá recorrer à justiça para impedir sua aprovação. “Não vai ter o meu voto. E se fizerem desse jeito, eu vou judicializar”, alertou, enfatizando a importância de se colocar um freio no governo para evitar mais prejuízos à população.